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Informativo importante => Havia um link maldoso que direcionava o Blog para outro site, e há tempos estou tentando resolver. Consegui!!! Está de volta!!!! ★

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

O Bem da palavra, a palavra do Bem - Pe. Fabio de Melo

"A palavra tem o dom de acordar o mundo, abrir os horizontes, pôe uma fala em tudo que antes era mudo, desperta o silêncio, cessa o isolamento.
A palavra é ponte de travessia, por ela realizamos a proeza de alcançar outras margens, saltar a distância que nos retira de nosso lugar comum, por meio dela o mundo cresce dentro de nós.
Uma palavra pode fazer bem, uma palavra pode fazer mal. Tudo depende do contexto e que é colocada. Eu já vi palavras bonitas se tornarem instrumentos de destruição para muitos. Não estavam comprometidas com o bem, com a verdade.
O melhor é buscar o destino da palavra que nos ensina o caminho das pedras. A palavra que nos ajude a suportar a dureza do chão, sem que a gente parca a esperança do Céu.
O Bem da palavra, a palavra do Bem
. Sabe minha gente, o bem a ser feito começa muitas vezes com o bem a ser dito." (por Pe. Fábio de Melo)


Pe. Fábio de Melo apresenta, O Bem da Palavra, Palavra do Bem, um DVD que traz formações aprofundadas sobre o bem da palavra, com fatos que acontecem no dia-a-dia.
São 5 temas que relatam como a palavra pode ser moldada se tornando instrumento para o bem, a cura, às respostas para várias perguntas, até mesmo para aquelas que ainda não sabemos fazer.

O Bem da palavra, a palavra do Bem - Pe. Fabio de Melo

"A palavra tem o dom de acordar o mundo, abrir os horizontes, pôe uma fala em tudo que antes era mudo, desperta o silêncio, cessa o isolamento.
A palavra é ponte de travessia, por ela realizamos a proeza de alcançar outras margens, saltar a distância que nos retira de nosso lugar comum, por meio dela o mundo cresce dentro de nós.
Uma palavra pode fazer bem, uma palavra pode fazer mal. Tudo depende do contexto e que é colocada. Eu já vi palavras bonitas se tornarem instrumentos de destruição para muitos. Não estavam comprometidas com o bem, com a verdade.
O melhor é buscar o destino da palavra que nos ensina o caminho das pedras. A palavra que nos ajude a suportar a dureza do chão, sem que a gente parca a esperança do Céu.
O Bem da palavra, a palavra do Bem
. Sabe minha gente, o bem a ser feito começa muitas vezes com o bem a ser dito." (por Pe. Fábio de Melo)


Pe. Fábio de Melo apresenta, O Bem da Palavra, Palavra do Bem, um DVD que traz formações aprofundadas sobre o bem da palavra, com fatos que acontecem no dia-a-dia.
São 5 temas que relatam como a palavra pode ser moldada se tornando instrumento para o bem, a cura, às respostas para várias perguntas, até mesmo para aquelas que ainda não sabemos fazer.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Mulheres de aço e de flores


Mulheres de aço e de flores
Padre Fabio de Melo



De aço e de flores. O aprimorado da vida ainda insiste em nascer dos contrários. As mulheres sabem mais sobre isso. Elas experimentam na carne o destino de serem como Deus, em pequenas partes. Geram o mundo; embalam os destinos e entrelaçam num mesmo tecido as cores da fragilidade e da força. Elas são de aço. Elas são de flores. Recordo-me. A jabuticabeira florida era epifania de uma felicidade de época. Alegrias com cores de novembro. Chuvas torrenciais que nos permitiam prazeres delicados. Observar a metamorfose das flores em frutos era satisfação sem preço. A natureza costurada de regras consumava diante de nossos olhos o ditado bíblico, de que debaixo do céu há um tempo para cada coisa. Era o tempo alinhavando os destinos das floradas, enquanto no silêncio do coração uma primavera fora de hora insistia em lançar pequenos brotos.
_________________________________

Usando a realidade para criar suas histórias, o autor Pe. Fábio de Melo adotou o formato da narrativa para explorar diferentes aspectos do comportamento feminino em situações cotidianas, em diferentes frentes de atuação, como a de uma costureira que quer transformar sonhos em realidade a partir de tecidos; da atéia que não entende a relação entre velas e Deus; da louca que não quer compromissos e da mulher que relaciona culinária a vida.

Mulheres de aço e de flores


Mulheres de aço e de flores
Padre Fabio de Melo



De aço e de flores. O aprimorado da vida ainda insiste em nascer dos contrários. As mulheres sabem mais sobre isso. Elas experimentam na carne o destino de serem como Deus, em pequenas partes. Geram o mundo; embalam os destinos e entrelaçam num mesmo tecido as cores da fragilidade e da força. Elas são de aço. Elas são de flores. Recordo-me. A jabuticabeira florida era epifania de uma felicidade de época. Alegrias com cores de novembro. Chuvas torrenciais que nos permitiam prazeres delicados. Observar a metamorfose das flores em frutos era satisfação sem preço. A natureza costurada de regras consumava diante de nossos olhos o ditado bíblico, de que debaixo do céu há um tempo para cada coisa. Era o tempo alinhavando os destinos das floradas, enquanto no silêncio do coração uma primavera fora de hora insistia em lançar pequenos brotos.
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Usando a realidade para criar suas histórias, o autor Pe. Fábio de Melo adotou o formato da narrativa para explorar diferentes aspectos do comportamento feminino em situações cotidianas, em diferentes frentes de atuação, como a de uma costureira que quer transformar sonhos em realidade a partir de tecidos; da atéia que não entende a relação entre velas e Deus; da louca que não quer compromissos e da mulher que relaciona culinária a vida.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

"somente pessoas sábias conseguem descobrir os avessos ...




"Somente pessoas sábias conseguem descobrir os avessos das situações. E as pessoas sábias fazem falta , no momento em que precisamos reinterpretar a vida." (Pe. Fabio de Melo)

































"somente pessoas sábias conseguem descobrir os avessos ...




"Somente pessoas sábias conseguem descobrir os avessos das situações. E as pessoas sábias fazem falta , no momento em que precisamos reinterpretar a vida." (Pe. Fabio de Melo)

































Show em Americana – 31/08/2008

Padre Fabio de Melo


Filho do Céu, consagrado, abençoado, iluminado! Dotado de muitos dons maravilhosos, que podem parecer aos olhos de muitos, somente como privilégios especiais. Não! Somente um ser humano dotado de muita “luz” e “responsabilidade”, principalmente no amor declarado e expresso a sua vocação, é que na sua missão de evangelizar, semeia o caminho do Céu, despertando a semente de muitos corações a buscar essa mesma luz, em busca do verdadeiro amor, “Cristo”.
Obtive a graça de poder me aproximar um pouco desse "amigo de fé", e receber a sua benção, mesmo mediante a inúmeras pessoas, que muitas vezes confundem a sua imagem, não conseguindo visualizar, o presente abençoado que “Jesus”, colocou em nosso caminho.
Só quando esse verdadeiro amor, adentra em nosso coração, nos iluminando, é que sentimos, captamos todo esse brilho, que esse “ser” nos transmite.

A sua emoção e sensibilidade, geram “vida”, as palavras, as músicas, proporcionando um brilho eterno, na sua missão.


Show em Americana – 31/08/2008

Padre Fabio de Melo


Filho do Céu, consagrado, abençoado, iluminado! Dotado de muitos dons maravilhosos, que podem parecer aos olhos de muitos, somente como privilégios especiais. Não! Somente um ser humano dotado de muita “luz” e “responsabilidade”, principalmente no amor declarado e expresso a sua vocação, é que na sua missão de evangelizar, semeia o caminho do Céu, despertando a semente de muitos corações a buscar essa mesma luz, em busca do verdadeiro amor, “Cristo”.
Obtive a graça de poder me aproximar um pouco desse "amigo de fé", e receber a sua benção, mesmo mediante a inúmeras pessoas, que muitas vezes confundem a sua imagem, não conseguindo visualizar, o presente abençoado que “Jesus”, colocou em nosso caminho.
Só quando esse verdadeiro amor, adentra em nosso coração, nos iluminando, é que sentimos, captamos todo esse brilho, que esse “ser” nos transmite.

A sua emoção e sensibilidade, geram “vida”, as palavras, as músicas, proporcionando um brilho eterno, na sua missão.


terça-feira, 26 de agosto de 2008

Pietá

Eu quero aprender com os acontecimentos. É um jeito de restituir a vida. É um jeito de consolar as mães e, quem sabe assim, ressuscitar os meninos.A mulher parecia absorvida em sua dor. Trazia no rosto as marcas de um acontecimento que não combina com o tempo. Os dois anos já passados pareciam estacionados em seus olhos, como se a vida não pudesse mais realizar o seu processo natural de prosseguir. Há acontecimentos que não cabem no tempo. Uma dor não dura o mesmo tempo que o fato que a provoca. Ela vai além, muito além. A dor é uma extensão da vida.O fato foi terrível. Aquela mulher encontrou o seu menino morto na piscina de sua casa. Teve também que retirá-lo das águas. Pegou-o ao colo, assim como tantas outras vezes. Aconchegou-o no peito, assim como nas noites em que o alimentava para que pudesse voltar a dormir tranqüilo. O amor é assim: é feito de madrugadas; feito de silêncios que atribuem sentidos; feito de olhares que contemplam os que amamos como continuidade do que somos. Aquela mulher sabia de tudo isso.Ao retirar das águas o seu menino já sem vida, aquela mulher parecia cumprir no tempo o prolongamento da escultura de Michelangelo, Pietá (1498), a virgem que segura nos braços o seu filho morto. Pietá é a metáfora da dor materna que não tem nome. A morfologia de um sofrimento agudo que nos retira a fala e que nos dificulta as respostas.Tive oportunidade de ouvir o seu relato. Contou-me com lágrimas teimosas o acontecido. O cenário era sugestivo. Estávamos à beira do rio Jordão, lugar onde Jesus foi batizado. Ela se aproximou e eu tive a graça de renovar o seu Batismo. Ao derramar água sobre a sua cabeça, foi inevitável o pensamento que me ocorreu. Um pensamento que de alguma forma já se estabelecia como prece. No meu coração, eu pedia a Deus que aquela mulher fosse capaz de retirar definitivamente o seu filho das águas. Pedi ao Senhor da vida que a ajudasse a sepultar o seu filho. Não o sepultamento do esquecimento, mas o que proporciona a ressurreição; aquele que nos dá coragem de olhar para a dor sem que ela nos sufoque.Logo depois do gesto, enchi-me de coragem e recomendei-lhe com ternura: “Retire o seu menino das águas! Saia da beira da piscina e permita que a vida continue!”. Ela sorriu serena e disse que tentaria. Mais tarde, ela me pediu que escrevesse a frase dita. Eu escrevi. Mas resolvi escrever aqui também. Pode ser que essas palavras caiam nas mãos de pessoas que estejam com dificuldades de permitir o movimento da vida. Pode ser que hoje esse pequeno texto venha encontrar alguém que esteja paralisado pela dor, impossibilitado de prosseguir.A virgem da piedade encontrou no filho a causa do seu prosseguimento. Pietá só é bela, porque conhecemos a sua continuidade. O filho ressurgiu. Aquele momento não é o definitivo. A dor é a ponte que a fez chegar ao lugar mais belo de seu coração. É a vida. E eu gostaria que não fosse assim. Que meninos não morressem antes da hora. Mas não posso mudar a ordem dos acontecimentos. O que posso é silenciar-me diante da cena e pedir que Deus nos encaminhe para o aprendizado que o acontecimento pode nos trazer.






fonte: revista Ir ao Povo
www.fabiodemelo.com.br

Pietá

Eu quero aprender com os acontecimentos. É um jeito de restituir a vida. É um jeito de consolar as mães e, quem sabe assim, ressuscitar os meninos.A mulher parecia absorvida em sua dor. Trazia no rosto as marcas de um acontecimento que não combina com o tempo. Os dois anos já passados pareciam estacionados em seus olhos, como se a vida não pudesse mais realizar o seu processo natural de prosseguir. Há acontecimentos que não cabem no tempo. Uma dor não dura o mesmo tempo que o fato que a provoca. Ela vai além, muito além. A dor é uma extensão da vida.O fato foi terrível. Aquela mulher encontrou o seu menino morto na piscina de sua casa. Teve também que retirá-lo das águas. Pegou-o ao colo, assim como tantas outras vezes. Aconchegou-o no peito, assim como nas noites em que o alimentava para que pudesse voltar a dormir tranqüilo. O amor é assim: é feito de madrugadas; feito de silêncios que atribuem sentidos; feito de olhares que contemplam os que amamos como continuidade do que somos. Aquela mulher sabia de tudo isso.Ao retirar das águas o seu menino já sem vida, aquela mulher parecia cumprir no tempo o prolongamento da escultura de Michelangelo, Pietá (1498), a virgem que segura nos braços o seu filho morto. Pietá é a metáfora da dor materna que não tem nome. A morfologia de um sofrimento agudo que nos retira a fala e que nos dificulta as respostas.Tive oportunidade de ouvir o seu relato. Contou-me com lágrimas teimosas o acontecido. O cenário era sugestivo. Estávamos à beira do rio Jordão, lugar onde Jesus foi batizado. Ela se aproximou e eu tive a graça de renovar o seu Batismo. Ao derramar água sobre a sua cabeça, foi inevitável o pensamento que me ocorreu. Um pensamento que de alguma forma já se estabelecia como prece. No meu coração, eu pedia a Deus que aquela mulher fosse capaz de retirar definitivamente o seu filho das águas. Pedi ao Senhor da vida que a ajudasse a sepultar o seu filho. Não o sepultamento do esquecimento, mas o que proporciona a ressurreição; aquele que nos dá coragem de olhar para a dor sem que ela nos sufoque.Logo depois do gesto, enchi-me de coragem e recomendei-lhe com ternura: “Retire o seu menino das águas! Saia da beira da piscina e permita que a vida continue!”. Ela sorriu serena e disse que tentaria. Mais tarde, ela me pediu que escrevesse a frase dita. Eu escrevi. Mas resolvi escrever aqui também. Pode ser que essas palavras caiam nas mãos de pessoas que estejam com dificuldades de permitir o movimento da vida. Pode ser que hoje esse pequeno texto venha encontrar alguém que esteja paralisado pela dor, impossibilitado de prosseguir.A virgem da piedade encontrou no filho a causa do seu prosseguimento. Pietá só é bela, porque conhecemos a sua continuidade. O filho ressurgiu. Aquele momento não é o definitivo. A dor é a ponte que a fez chegar ao lugar mais belo de seu coração. É a vida. E eu gostaria que não fosse assim. Que meninos não morressem antes da hora. Mas não posso mudar a ordem dos acontecimentos. O que posso é silenciar-me diante da cena e pedir que Deus nos encaminhe para o aprendizado que o acontecimento pode nos trazer.






fonte: revista Ir ao Povo
www.fabiodemelo.com.br

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Texto Pe. Fabio de Melo - "Sobre o amor, rosas e espinhos..."

SOBRE O AMOR, ROSAS E ESPINHOS...

porFábio de Melo 29/03/2005 às 22:07





Amor que é amor dura a vida inteira. Se não durou é porque nunca foi amor.
O amor resiste à distância, ao silêncio das separações e até às traições. Sem perdão não há amor. Diga-me quem você mais perdoou na vida, e eu então saberei dizer quem você mais amou.
O amor é equação onde prevalece a multiplicação do perdão. Você o percebe no momento em que o outro fez tudo errado, e mesmo assim você olha nos olhos dele e diz: "Mesmo fazendo tudo errado eu não sei viver sem você. Eu não posso ser nem a metade do que sou se você não estiver por perto."
O amor nos possibilita enxergar lugares do nosso coração que sozinhos jamais poderíamos enxergar.
O poeta soube traduzir bem quando disse:
" Se eu não te amasse tanto assim, talvez perdesse os sonhos dentro de mim e vivesse na escuridão. Se eu não te amasse tanto assim talvez não visse flores por onde eu vi, dentro do meu coração!"
Bonito isso. Enxergar sonhos que antes eu não saberia ver sozinho. Enxergar só porque o outro me emprestou os olhos , socorreu-me em minha cegueira. Eu possuía e não sabia. O outro me apontou, me deu a chave, me entregou a senha.





Coisas que Jesus fazia o tempo todo. Apontava jardins secretos em aparentes desertos.
Na aridez do coração de Madalena, Jesus encontrou orquídeas preciosas. Fez vê-las e chamou a atenção para a necessidade de cultivá-las.
Fico pensando que evangelizar talvez seja isso: descobrir jardins em lugares que consideramos impróprios.












Os jardineiros sabem disso. Amam as flores e por isso cuidam de cada detalhe, porque sabem que não há amor fora da experiência do cuidado. A cada dia, o jardineiro perdoa as suas roseiras. Sabe identificar que a ausência de flores não significa a morte absoluta, mas o repouso do preparo. Quem não souber viver o silêncio da preparação não terá o que florir depois...















Precisamos aprender isso. Olhar para aquele que nos magoou, e descobrir que as roseiras não dão flores fora do tempo, nem tampouco fora do cultivo.
Se não há flores, talvez seja porque ainda não tenha chegado a hora de florir. Cada roseira tem seu estatuto, suas regras...
Se não há flores, talvez seja porque até então ninguém tenha dado atenção necessária para o cultivo daquela roseira.









A vida requer cuidado. Os amores também. Flores e espinhos são belezas que se dão juntas. Não queira uma só. Elas não sabem viver sozinhas...
Quem quiser levar a rosa para sua vida, terá que saber que com ela vão inúmeros espinhos.
Mas não se preocupe. A beleza da rosa vale o incômodo dos espinhos... ou não.