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Informativo importante => Havia um link maldoso que direcionava o Blog para outro site, e há tempos estou tentando resolver. Consegui!!! Está de volta!!!! ★

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Lançamento livro: Cartas entre amigos


Livro: Cartas entre amigos
Assunto: Literatura Brasileira - Contos e Crônicas
Editora:Ediouro
Autor:Gabriel Chalita e Padre Fabio Melo

Autógrafos:
Quarta-feira, 13 de maio às 19:00
Local:Livraria Cultura Conjunto Nacional - Av. Paulista, 2073 - São Paulo/SP

Sobre a obra:
A obra "Cartas entre amigos", traz experiências e lições de vida, contadas de maneira leve e poética. Violência, desastres, medos, angústias, solidão, sobrecarga, ódio, inveja, busca pelo amor. Este mundo pós-moderno, que trouxe avanços tecnológicos e maior rapidez na obtenção e na troca de informações, ao mesmo tempo originou novos sentimentos em virtude de tantas mudanças. É sobre esses sentimentos, que afetam a vida de todos nós, que os autores discorrem. Histórias vivenciadas por eles tornam-se verdadeiros ensinamentos, com passagens inesquecíveis como a perda de pessoas queridas relatadas por Chalita ou ainda as experiências de Fábio em seus estudos e passagem por paróquias de todo país.

Sobre o autor:
* Gabriel Chalita é autor de 46 livros, entre eles ‘Os dez mandamentos da ética’, ‘Pedagogia do amor’, ‘Vivendo a filosofia’, ‘As seduções no discurso’ e ‘Mulheres que mudaram o mundo’. Chalita atua como escritor, professor, apresentador de rádio e TV e ainda vereador – foi o mais votado na capital paulista nas eleições de 2008. Bacharel em Direito e Filosofia, tem dois cursos de doutorado e dois mestrados – um deles em Ciências Sociais. É membro da Academia Paulista de Letras e também da União Brasileira de Escritores.


* Padre Fábio de Melo é graduado em teologia na PUC/Rio e em filosofia pela Fundação Educacional de Brusque (SC), pós-graduado em Educação além de mestrado em teologia sistemática. Autor do best-seller ‘Quem me roubou de mim?’ e outros livros como ‘Quando o sofrimento bater à sua porta’, ‘Mulheres de aço e de flores’, ‘Tempo: saudades e esquecimentos’, entre outros. Na música, já lançou 11 CDs com mais de 1,2 milhão de cópias vendidas e 120 shows realizados no ano de 2008.

Lançamento livro: Cartas entre amigos


Livro: Cartas entre amigos
Assunto: Literatura Brasileira - Contos e Crônicas
Editora:Ediouro
Autor:Gabriel Chalita e Padre Fabio Melo

Autógrafos:
Quarta-feira, 13 de maio às 19:00
Local:Livraria Cultura Conjunto Nacional - Av. Paulista, 2073 - São Paulo/SP

Sobre a obra:
A obra "Cartas entre amigos", traz experiências e lições de vida, contadas de maneira leve e poética. Violência, desastres, medos, angústias, solidão, sobrecarga, ódio, inveja, busca pelo amor. Este mundo pós-moderno, que trouxe avanços tecnológicos e maior rapidez na obtenção e na troca de informações, ao mesmo tempo originou novos sentimentos em virtude de tantas mudanças. É sobre esses sentimentos, que afetam a vida de todos nós, que os autores discorrem. Histórias vivenciadas por eles tornam-se verdadeiros ensinamentos, com passagens inesquecíveis como a perda de pessoas queridas relatadas por Chalita ou ainda as experiências de Fábio em seus estudos e passagem por paróquias de todo país.

Sobre o autor:
* Gabriel Chalita é autor de 46 livros, entre eles ‘Os dez mandamentos da ética’, ‘Pedagogia do amor’, ‘Vivendo a filosofia’, ‘As seduções no discurso’ e ‘Mulheres que mudaram o mundo’. Chalita atua como escritor, professor, apresentador de rádio e TV e ainda vereador – foi o mais votado na capital paulista nas eleições de 2008. Bacharel em Direito e Filosofia, tem dois cursos de doutorado e dois mestrados – um deles em Ciências Sociais. É membro da Academia Paulista de Letras e também da União Brasileira de Escritores.


* Padre Fábio de Melo é graduado em teologia na PUC/Rio e em filosofia pela Fundação Educacional de Brusque (SC), pós-graduado em Educação além de mestrado em teologia sistemática. Autor do best-seller ‘Quem me roubou de mim?’ e outros livros como ‘Quando o sofrimento bater à sua porta’, ‘Mulheres de aço e de flores’, ‘Tempo: saudades e esquecimentos’, entre outros. Na música, já lançou 11 CDs com mais de 1,2 milhão de cópias vendidas e 120 shows realizados no ano de 2008.

Significado da palavra Kairós

Kairos é uma antiga palavra grega que significa "o momento certo" ou "oportuno". Os gregos antigos tinham duas palavras para o tempo: chronos e kairos.


Chronos refere-se ao tempo cronológico, ou sequencial, é de natureza quantitativa, o "tempo dos homens".



Kairós é um momento indeterminado no tempo em que algo especial acontece. Palavra usada também em teologia para descrever a forma qualitativa do tempo, o "tempo de Deus".



Em síntese pode-se dizer que o tempo humano (medido) é descrito em horas e suas divisões e anos em suas divisões. Enquanto que o termo Kairós que descreve "o tempo de Deus" não pode ser medido e sim vivido...


Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Significado da palavra Kairós

Kairos é uma antiga palavra grega que significa "o momento certo" ou "oportuno". Os gregos antigos tinham duas palavras para o tempo: chronos e kairos.


Chronos refere-se ao tempo cronológico, ou sequencial, é de natureza quantitativa, o "tempo dos homens".



Kairós é um momento indeterminado no tempo em que algo especial acontece. Palavra usada também em teologia para descrever a forma qualitativa do tempo, o "tempo de Deus".



Em síntese pode-se dizer que o tempo humano (medido) é descrito em horas e suas divisões e anos em suas divisões. Enquanto que o termo Kairós que descreve "o tempo de Deus" não pode ser medido e sim vivido...


Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Karós com Pe. fabio de Melo



Confirmado o Kairos com Pe. Fábio de Melo na Canção Nova, dia 24 de Maio! O tema deste Kairos será “VENCENDO OS MEDOS E CONQUISTANDO VITÓRIAS”.
Também teremos as presenças de Gabriel Chalita, Eros Biondini, Laércio Oliveira.


Fonte: Blog Eventos Canção Nova

Karós com Pe. fabio de Melo



Confirmado o Kairos com Pe. Fábio de Melo na Canção Nova, dia 24 de Maio! O tema deste Kairos será “VENCENDO OS MEDOS E CONQUISTANDO VITÓRIAS”.
Também teremos as presenças de Gabriel Chalita, Eros Biondini, Laércio Oliveira.


Fonte: Blog Eventos Canção Nova

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Encontrando significado na dor



Programa de 16/Abril/2009. Neste vídeo Pe. Fábio de Melo fala, à luz do Tempo Pascal, da importância que existe em encontrar significado, descobrir o valor da dor, deixando de sofrer em vão. Cristo nos ensina isto, seu sofrimento, sua entrega na cruz não foi em vão, teve um significado, um motivo, a nossa salvação. Páscoa significa "passagem", a dor de Cristo na cruz garantiu a passagem da morte para a vida, Jesus venceu a morte, e nos deu esta vitória. O mesmo ocorreu com o povo hebreu, que fez a passagem da morte que era a escravidão no Egito para a vida nova na Terra Prometida, mas foi um processo doloroso, uma dor que fez sentido. Padre Fábio diz que devemos estar abertos a viver esta experiência de Páscoa em nossas vidas, estar abertos às mudanças que nos tornam melhores, mesmo que acompanhadas da dor.

Encontrando significado na dor



Programa de 16/Abril/2009. Neste vídeo Pe. Fábio de Melo fala, à luz do Tempo Pascal, da importância que existe em encontrar significado, descobrir o valor da dor, deixando de sofrer em vão. Cristo nos ensina isto, seu sofrimento, sua entrega na cruz não foi em vão, teve um significado, um motivo, a nossa salvação. Páscoa significa "passagem", a dor de Cristo na cruz garantiu a passagem da morte para a vida, Jesus venceu a morte, e nos deu esta vitória. O mesmo ocorreu com o povo hebreu, que fez a passagem da morte que era a escravidão no Egito para a vida nova na Terra Prometida, mas foi um processo doloroso, uma dor que fez sentido. Padre Fábio diz que devemos estar abertos a viver esta experiência de Páscoa em nossas vidas, estar abertos às mudanças que nos tornam melhores, mesmo que acompanhadas da dor.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Ressurreição, tempo de misericórdia.


22/04
Ressurreição, tempo de misericórdia.

O tempo é de ressurreição. Já não podemos mais ouvir os gritos do calvário, o movimento curioso de quem desejava a tragédia , a morte pública e cruel. O que temos é o jardim vistoso sugerindo primaveras. A vida revestida de cores mansas como se uma chuva miúda devolvesse aos poucos o frescor que combina com as manhãs.

O que me instiga em tudo isso é a falta de provas para o fato. O sepulcro estava aberto, vazio. Mas isso não era o suficiente para que a ressurreição fosse proclamada. Alguém poderia ter roubado o corpo. Não faltariam incrédulos para essa suspeita.

A certeza da ressurreição não consiste em provas materiais para o fato. A imposição dessa verdade não passa pela materialidade do mundo, nem tampouco pode ser explicada através das claras regras que foram postuladas por nossa razão cartesiana.

Estamos falando de algo maior, superior. O que despertou o grito da ressureição foi o encontro dos olhares de quem havia estado com Ele. Foi o momento em que João reconheceu em Pedro a presença do Mestre. Resquícios esquecidos na alma, doação existencial que o configurava de forma renovada, como se tivesse nascido de novo.

"Ele está no meio de nós!" - A voz proclama. Gita o que ainda não compreende. Grita o que intui em mistério, o que descobre aos poucos. A alma reconhece na carne o milagre da continuidade. Os desdobramentos da Eucaristia celebrada dias antes tornam-se evidentes. João vê na carne de Pedro a carne de Jesus. É o mesmo sangue, é a comunhão estabelecida. O sangue jorrado na cruz encontrou novas veias e por elas corre.

É o olhar epifânico ardendo como a sarça ardeu diante dos olhos de Moisés. Sarça humana, pupilas dilatas de alegria, incapacitadas de esconderem os olhos que estavam por trás dos olhos de Pedro. Olhos que deixaram de brilhar no calvário, mas que agora são reacendidos nos olhos do amigo que ficou. O apóstolo é a continuidade do Mestre. Simbiose que faz o agir ser o mesmo, como se uma costura atasse a vida de Pedro à vida de Cristo.

É o ser emprestado em sacramento, força que o altar atualiza e que a alma recebe prostrada, generosa. A sobrevivência do Cristo passa pela alma que o aceita. É preciso acolher o dom de ser ressurreto. Passa pela nossa carne esta mística que nunca terá fim. Não aceitá-la é o mesmo que viver a privação da felicidade. Não é possível ser feliz fora desta dinâmica. As religiões nos ensinam. É preciso aprender. O altar estendido é o banquete do encontro. O Cristo sentado à mesa nos ensina de forma simples e duradoura que é preciso crescer na ressurreição. Ele nos dá de comer. "Isto é o meu corpo". Ele nos dá de beber. "Isto é o meu sangue".

É Nele que nos transformamos. Quando por Ele nos decidimos,, Dele nos tornamos continuidade. Cada um ao seu modo vive o seu processo. É estrada humana também. Jesus nos ensinou a humanidade antes de nos propor o céu. Por isso o aperfeiçoamento de tudo o que é humano é exercício de santidade. O pecado nos mata, mas a ressurreição nos socorre.

Viver e morrer são dinâmicas inevitáveis. Cada um sabe o tanto que morre. Cada um sabe o tanto que vive. As escolhas estão por toda parte.

Mas o Cristo está diante de nós. Em suas mãos não há outra coisa senão a sua Misericórdia. O motivo de sua morte é o motivo de nossa vida. Ele morreu porque quis nos ensinar que a justiça divina compreende também a sua capacidade de amar. Ele nos deu o direito de sermos íntimos do Pai. Ensinou caminhos simples, diretos, sem rodeios.

Ensinou que podemos ser santos, mesmo sendo proprietários de tantos defeitos. Ensinou que há sempre uma esperança escondida dentro de nós, e que procurar por ela é um jeito bonito que temos de colocar os nossos passos nas marcas de seus pés.

Neste tempo de Ressurreição queiramos a sua misericórdia.

Eu quero. Queira também. Eternamente.


Ressurreição, tempo de misericórdia.


22/04
Ressurreição, tempo de misericórdia.

O tempo é de ressurreição. Já não podemos mais ouvir os gritos do calvário, o movimento curioso de quem desejava a tragédia , a morte pública e cruel. O que temos é o jardim vistoso sugerindo primaveras. A vida revestida de cores mansas como se uma chuva miúda devolvesse aos poucos o frescor que combina com as manhãs.

O que me instiga em tudo isso é a falta de provas para o fato. O sepulcro estava aberto, vazio. Mas isso não era o suficiente para que a ressurreição fosse proclamada. Alguém poderia ter roubado o corpo. Não faltariam incrédulos para essa suspeita.

A certeza da ressurreição não consiste em provas materiais para o fato. A imposição dessa verdade não passa pela materialidade do mundo, nem tampouco pode ser explicada através das claras regras que foram postuladas por nossa razão cartesiana.

Estamos falando de algo maior, superior. O que despertou o grito da ressureição foi o encontro dos olhares de quem havia estado com Ele. Foi o momento em que João reconheceu em Pedro a presença do Mestre. Resquícios esquecidos na alma, doação existencial que o configurava de forma renovada, como se tivesse nascido de novo.

"Ele está no meio de nós!" - A voz proclama. Gita o que ainda não compreende. Grita o que intui em mistério, o que descobre aos poucos. A alma reconhece na carne o milagre da continuidade. Os desdobramentos da Eucaristia celebrada dias antes tornam-se evidentes. João vê na carne de Pedro a carne de Jesus. É o mesmo sangue, é a comunhão estabelecida. O sangue jorrado na cruz encontrou novas veias e por elas corre.

É o olhar epifânico ardendo como a sarça ardeu diante dos olhos de Moisés. Sarça humana, pupilas dilatas de alegria, incapacitadas de esconderem os olhos que estavam por trás dos olhos de Pedro. Olhos que deixaram de brilhar no calvário, mas que agora são reacendidos nos olhos do amigo que ficou. O apóstolo é a continuidade do Mestre. Simbiose que faz o agir ser o mesmo, como se uma costura atasse a vida de Pedro à vida de Cristo.

É o ser emprestado em sacramento, força que o altar atualiza e que a alma recebe prostrada, generosa. A sobrevivência do Cristo passa pela alma que o aceita. É preciso acolher o dom de ser ressurreto. Passa pela nossa carne esta mística que nunca terá fim. Não aceitá-la é o mesmo que viver a privação da felicidade. Não é possível ser feliz fora desta dinâmica. As religiões nos ensinam. É preciso aprender. O altar estendido é o banquete do encontro. O Cristo sentado à mesa nos ensina de forma simples e duradoura que é preciso crescer na ressurreição. Ele nos dá de comer. "Isto é o meu corpo". Ele nos dá de beber. "Isto é o meu sangue".

É Nele que nos transformamos. Quando por Ele nos decidimos,, Dele nos tornamos continuidade. Cada um ao seu modo vive o seu processo. É estrada humana também. Jesus nos ensinou a humanidade antes de nos propor o céu. Por isso o aperfeiçoamento de tudo o que é humano é exercício de santidade. O pecado nos mata, mas a ressurreição nos socorre.

Viver e morrer são dinâmicas inevitáveis. Cada um sabe o tanto que morre. Cada um sabe o tanto que vive. As escolhas estão por toda parte.

Mas o Cristo está diante de nós. Em suas mãos não há outra coisa senão a sua Misericórdia. O motivo de sua morte é o motivo de nossa vida. Ele morreu porque quis nos ensinar que a justiça divina compreende também a sua capacidade de amar. Ele nos deu o direito de sermos íntimos do Pai. Ensinou caminhos simples, diretos, sem rodeios.

Ensinou que podemos ser santos, mesmo sendo proprietários de tantos defeitos. Ensinou que há sempre uma esperança escondida dentro de nós, e que procurar por ela é um jeito bonito que temos de colocar os nossos passos nas marcas de seus pés.

Neste tempo de Ressurreição queiramos a sua misericórdia.

Eu quero. Queira também. Eternamente.


sexta-feira, 17 de abril de 2009

O Guardador de almas - Reportagem publicada pela Revista Século XXX

O Guardador de almas
Por Ana Flavia Barreto

Padre Fabio chega ao palco em passos leves e a platéia lhe sorri emoções. Os primeiros acordes soam “Tudo é do Pai”, com muita graça e um brilho insistente dos músicos.
As músicas, que são em maioria composições do Padre, mexem com o interior das pessoas e as faz sentir-se abraçadas. Ele traduz sentimentos e o público, em resposta, chove alegrias. Então, o próximo passo é aquietar o coração para ouvi-lo dividir saudades, compartilhar histórias sobre a sua família e amigos.
São cerca de três mil pessoas ocupando o Empório Brasil, em Cianorte (PR), que deslizam em uníssono nas melodias entoadas pela voz aveludada de um trovador moderno, arquiteto da alma, um artista que põe doçura em cada coisa que faz.
Em meio a tanta gente, consegue capturar os olhares que estão em busca de algo que os toque.Considera que seu público é de uma grande riqueza: “Nós temos hoje aqui dentro evangélicos, céticos, católicos, todos em torno da bondade dos que querem fazer uma experiência positiva de Deus”. Cada um ali presente tem sua razão, mas é o encontro com Deus que está estabelecido. “Já que você me reconheceu então conheça meu Deus, é o que venho apresentar”, ele afirma.
Uma curiosidade: nesse show compareceram pessoas até do Paraguai, com direito a entregar uma bandeira do país a ele no palco, que ele exibiu durante uma música. Todos aplaudiram e ele “gastou” seu espanhol em um sorridente “muchas gracias”.
O Padre é enfático e se chateia com publicações que têm ofendido sua platéia: “Eu fico muito triste, sobretudo quando desrespeita o público, quando uma reportagem afirma que as mulheres que vão aos meus shows são um bando de histéricas, isso não é verdade. É gente honesta, com fé, em processo de crescimento. Gente que realmente faz uma experiência de Deus, no qual fazemos parte. Falar mal de mim é até natural, mas falar do público tem me deixado aborrecido”.
Natural de Formiga, MG, Fabio de Melo entrou no seminário aos 16 anos, é graduado em Teologia na PUC-Rio, em Filosofia pela Fundação Educacional de Brusque, SC, pós-graduado em Educação na Universidade Salgado de Oliveira, Rio de Janeiro e mestre em Teologia sistemática pelo Instituto Santo Inácio de Loyola, Belo Horizonte, MG.
Escreveu cinco livros - prosa poética a escapar de seus dedos. Tem 11 CDs com canções religiosas e não religiosas, e o DVD Eu e o Tempo, gravado em janeiro deste ano no Canecão, no Rio de Janeiro.
Seu mais recente CD - VIDA - (disco de platina triplo, cerca de 600 mil cópias vendidas), se deu pela parceria LGK/ Sony Music, que contribuiu para novas possibilidades em seu trabalho evangelístico.
“Primeiro detalhe que modificou foi a forma de divulgar. Até então eu estava em uma mídia católica que não ousava muito na divulgação como esta. E depois a qualificação mesmo, o profissionalismo que a gente pode assumir por causa da infra-estrutura que o próprio evento foi tendo. A partir desse momento, tivemos oportunidades de fazer essa evangelização acontecer com um pouco mais de estrutura. No mais, continuo do mesmo jeito, vivendo da mesma forma, com uma responsabilidade a mais: quanto mais a gente fica público maior é a necessidade de reconhecer o que torna público. Fiquei conhecido porque sou padre e faço um trabalho de evangelização que hoje é diferente”, observa.
Já recebeu críticas positivas e respeitosas, mas ainda é vítima de polêmicas de uma mídia que não deixa de inventar opinião e ainda tanto questiona o fato de ele se apresentar sem batina em seus shows. “Não sou um aventureiro. Não comecei esse trabalho com a música ano passado”, adverte.
Ele tem alma leve e olhos de menino, que aprendeu a encontrar graça no simples ato de ir comprar pão, ver poesia onde ninguém imaginaria poder existir e transformar lugares: novos olhos para a mesma paisagem. “Tudo depende da conversão do olhar. Eu enxergo o mesmo muro todos os dias, mas há momentos em que eu vejo a poesia que há nele. Eu acho que essa conversão é importante. É trabalhar a sensibilidade”, conta.
Ele alerta para novas percepções, nos deixa “significando”, e é bonito aprender os novos sabores da vida, as novas maneiras de sorrir e abraçar, a melodia quando o beija-flor beija e uma abelha que pousa na flor. Uma nova religião, que a todo tempo floresce e renova-se em nós. “O que é o processo religioso? É o despertar da sensibilidade para olhar a vida de todo dia. Não tem nada de extraordinário acontecendo em nossa vida, mas tudo isso é sinal de Deus. E é bonito demais você perceber que, na descoberta da humanidade descobre-se também o que é divino e que não existe uma separação para isso”, revela.

Padre Fabio tem “estrela na testa” e soube fazer dela um Sol: iluminado por Deus, contribui para aquecer e confortar com sabedoria na hora da dor; e fazer raiar aquele coração que carregava vazio, silêncio e sombra. Lindo é ele falar de amor! Da maior lição que Jesus deixou e que devemos praticá-la em todos os momentos de nossas vidas.E quando fica difícil amar, o Padre Fabio carrega assim consigo sutileza, carisma e paciência pra explicar, e partilha um pouco de suas reflexões também em seu site (www.fabiodemelo.com.br). Lá ele escreve bonito dentro da gente. Uma obra não para lhe dizer parabéns, mas sim: muito obrigada!
Tem seus livros na lista dos mais vendidos do país. Letras que alcançam as estrelas e por fim nos ilumina - no sentido mais luz da palavra. E para completar, vem com sua sábia Direção Espiritual, o programa semanal ao vivo que vai ao ar pela Canção Nova, em que cada vez mais a Palavra de Deus nos edifica, e seus conselhos vêm acrescentados de doses terapêuticas de virtude, beleza, poesia, com palavra bonita e pronúncia bem feita. Graças a Deus.

Ana Flavia Barreto é estudante de arquitetura e urbanismo da Universidade Estadual de Londrina e colaborou com o artigo para a Revista Século XXX


"Uma reportagem linda, onde a riqueza do contéudo está repleta de sensibilidade, que expressa dignamente o ser humano divino, que o Pe. Fabio representa.
Quando acolhemos em nossos corações esse sinal de Deus, nos conduzindo, permitimos que essa sensibilidade desperte, para olharmos a vida de todo dia, de uma forma diferente, 'Divina'. "

Blog "Amigo de Fé"