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Informativo importante => Havia um link maldoso que direcionava o Blog para outro site, e há tempos estou tentando resolver. Consegui!!! Está de volta!!!! ★

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Mulheres de aço e de flores


Mulheres de aço e de flores
Padre Fabio de Melo



De aço e de flores. O aprimorado da vida ainda insiste em nascer dos contrários. As mulheres sabem mais sobre isso. Elas experimentam na carne o destino de serem como Deus, em pequenas partes. Geram o mundo; embalam os destinos e entrelaçam num mesmo tecido as cores da fragilidade e da força. Elas são de aço. Elas são de flores. Recordo-me. A jabuticabeira florida era epifania de uma felicidade de época. Alegrias com cores de novembro. Chuvas torrenciais que nos permitiam prazeres delicados. Observar a metamorfose das flores em frutos era satisfação sem preço. A natureza costurada de regras consumava diante de nossos olhos o ditado bíblico, de que debaixo do céu há um tempo para cada coisa. Era o tempo alinhavando os destinos das floradas, enquanto no silêncio do coração uma primavera fora de hora insistia em lançar pequenos brotos.
_________________________________

Usando a realidade para criar suas histórias, o autor Pe. Fábio de Melo adotou o formato da narrativa para explorar diferentes aspectos do comportamento feminino em situações cotidianas, em diferentes frentes de atuação, como a de uma costureira que quer transformar sonhos em realidade a partir de tecidos; da atéia que não entende a relação entre velas e Deus; da louca que não quer compromissos e da mulher que relaciona culinária a vida.

Mulheres de aço e de flores


Mulheres de aço e de flores
Padre Fabio de Melo



De aço e de flores. O aprimorado da vida ainda insiste em nascer dos contrários. As mulheres sabem mais sobre isso. Elas experimentam na carne o destino de serem como Deus, em pequenas partes. Geram o mundo; embalam os destinos e entrelaçam num mesmo tecido as cores da fragilidade e da força. Elas são de aço. Elas são de flores. Recordo-me. A jabuticabeira florida era epifania de uma felicidade de época. Alegrias com cores de novembro. Chuvas torrenciais que nos permitiam prazeres delicados. Observar a metamorfose das flores em frutos era satisfação sem preço. A natureza costurada de regras consumava diante de nossos olhos o ditado bíblico, de que debaixo do céu há um tempo para cada coisa. Era o tempo alinhavando os destinos das floradas, enquanto no silêncio do coração uma primavera fora de hora insistia em lançar pequenos brotos.
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Usando a realidade para criar suas histórias, o autor Pe. Fábio de Melo adotou o formato da narrativa para explorar diferentes aspectos do comportamento feminino em situações cotidianas, em diferentes frentes de atuação, como a de uma costureira que quer transformar sonhos em realidade a partir de tecidos; da atéia que não entende a relação entre velas e Deus; da louca que não quer compromissos e da mulher que relaciona culinária a vida.