Na MiraPadre Fábio de Melo
Eu na mira mirando a noiteRevirado no seu açoite, a solidãoEu mirando a mina dos ventosDominado por seus tormentos e moinhos
Eu menino tornado adultoTranstornado pedindo indulto, o cobertorEu poeta implorando versosDesvendando esse universo tão sozinho
Eu no impasse de ser pessoaImplorando que outra pessoa me conduzaEu na mira da solidão...Eu no rastro da procissão querendo rumo.Vou no claro ou na escuridãoVou seguindo o meu coração onde ele for.
No seguro da mamadeiraOu no perigo ribanceira eu sou um sóUma parte de mim reclamaOutra parte me põe na cama e faz carinho
Eu na prosa querendo versoOu na rosa do amor confesso, a cicatrizEu movendo o berço do mundoOu misturado no que é imundoEu quero a vida!
Eu menino tornado adultoTranstornado pedindo indulto, o cobertorEu poeta implorando versosDesvendando esse universo tão sozinho
Eu no impasse de ser pessoaImplorando que outra pessoa me conduzaEu na mira da solidão...Eu no rastro da procissão querendo rumo.Vou no claro ou na escuridãoVou seguindo o meu coração onde ele for.
No seguro da mamadeiraOu no perigo ribanceira eu sou um sóUma parte de mim reclamaOutra parte me põe na cama e faz carinho
Eu na prosa querendo versoOu na rosa do amor confesso, a cicatrizEu movendo o berço do mundoOu misturado no que é imundoEu quero a vida!