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Informativo importante => Havia um link maldoso que direcionava o Blog para outro site, e há tempos estou tentando resolver. Consegui!!! Está de volta!!!! ★

sábado, 30 de maio de 2009

A velhice e as perdas naturais


A velhice e as perdas naturais
O tempo passou e a velhice chegou. E agora?



A juventude é um período que favorece muitas fugas. A vitalidade do corpo, a vida agitada, os muitos compromissos, as múltiplas possibilidades, tudo faz com que esse tempo da vida seja naturalmente dinâmico. A impulsividade é a marca dessa fase.

Com o passar do tempo, essa dinâmica vai se transformando. Vamos ficando mais lentos, mais criteriosos, e o leque que antes era formado de inúmeras possibilidades vai se tornando mais estreito.

São as estações da vida e suas mudanças constantes. São os encaminhamentos naturais do tempo a nos conduzir ao lugar da pergunta - E agora? O tempo passou e a velhice chegou. E agora?

A escritora mineira Adélia Prado fala, de forma muito interessante, dos impactos da velhice na vida humana. No poema “Pedido de adoção”, a escritora identifica na personagem a saudade de ter a mãe. Esta orfandade é reconhecida no auge da velhice, momento da vida em que os limites a aprisionam fazendo-a querer os mesmos cuidados que as crianças. Veja com que beleza e simplicidade a autora faz a leitura desse sentimento.

Estou com muita saudade

de ter mãe,

pele vincada,

cabelos para trás,

os dedos cheios de nós,

tão velha,

quase podendo ser a mãe de Deus,

– não fosse tão pecadora.

Mas esta velha sou eu,

minha mãe morreu na roça,

os olhos cheios de brilho,

a cara cheia de susto.

Ó meu Deus, pensava

que só de crianças se falava:

as órfãs.

O sentimento da orfandade lhe confere a coragem de querer o retorno no tempo, de driblar a crueza de sua idade e reivindicar o direito de ter um colo onde deitar a cabeça e receber os cuidados maternos.

A personagem manifesta o desejo de voltar a se enrolar no tecido da descendência, como se quisesse suturar sua carne já envelhecida à carne jovem de sua mãe, que só existe em suas saudades, e assim rejuvenescer.

É a personagem diante do fato inevitável de que o tempo passou e que agora, velha, como um dia estivera sua mãe, reconhece em sua alma a mesma condição em que costumamos classificar as crianças órfãs.

A personagem e a velhice. Destino inevitável que os pés humanos encontrarão ao longo da existência. Não há outro jeito. É regra da vida. Envelhecer é um processo natural. O corpo, que antes possuía uma vitalidade extraordinária, aos poucos, bem aos poucos, vai se curvando aos ditames do tempo. Estamos expostos aos efeitos do chronos, o tempo que passa.

Desde o nascimento, o corpo se encaminha para o seu processo final. Nasce direcionado para o fim, uma vez que o seu percurso terá como meta a sua desmaterialização.

Durante esse percurso viverá as diversas fases da vida, extraindo de cada uma delas suas possibilidades e seus limites.

(Trecho do livro "Quando o sofrimento bater à sua porta" de padre Fábio de Melo)


Padre Fábio de Melo é professor no curso de teologia, cantor, compositor, escritor e apresentador do programa "Direção espiritual" na TV Canção Nova.




Fonte - Site Canção Nova - Formação
24/04/2009 - 08h00

A velhice e as perdas naturais


A velhice e as perdas naturais
O tempo passou e a velhice chegou. E agora?



A juventude é um período que favorece muitas fugas. A vitalidade do corpo, a vida agitada, os muitos compromissos, as múltiplas possibilidades, tudo faz com que esse tempo da vida seja naturalmente dinâmico. A impulsividade é a marca dessa fase.

Com o passar do tempo, essa dinâmica vai se transformando. Vamos ficando mais lentos, mais criteriosos, e o leque que antes era formado de inúmeras possibilidades vai se tornando mais estreito.

São as estações da vida e suas mudanças constantes. São os encaminhamentos naturais do tempo a nos conduzir ao lugar da pergunta - E agora? O tempo passou e a velhice chegou. E agora?

A escritora mineira Adélia Prado fala, de forma muito interessante, dos impactos da velhice na vida humana. No poema “Pedido de adoção”, a escritora identifica na personagem a saudade de ter a mãe. Esta orfandade é reconhecida no auge da velhice, momento da vida em que os limites a aprisionam fazendo-a querer os mesmos cuidados que as crianças. Veja com que beleza e simplicidade a autora faz a leitura desse sentimento.

Estou com muita saudade

de ter mãe,

pele vincada,

cabelos para trás,

os dedos cheios de nós,

tão velha,

quase podendo ser a mãe de Deus,

– não fosse tão pecadora.

Mas esta velha sou eu,

minha mãe morreu na roça,

os olhos cheios de brilho,

a cara cheia de susto.

Ó meu Deus, pensava

que só de crianças se falava:

as órfãs.

O sentimento da orfandade lhe confere a coragem de querer o retorno no tempo, de driblar a crueza de sua idade e reivindicar o direito de ter um colo onde deitar a cabeça e receber os cuidados maternos.

A personagem manifesta o desejo de voltar a se enrolar no tecido da descendência, como se quisesse suturar sua carne já envelhecida à carne jovem de sua mãe, que só existe em suas saudades, e assim rejuvenescer.

É a personagem diante do fato inevitável de que o tempo passou e que agora, velha, como um dia estivera sua mãe, reconhece em sua alma a mesma condição em que costumamos classificar as crianças órfãs.

A personagem e a velhice. Destino inevitável que os pés humanos encontrarão ao longo da existência. Não há outro jeito. É regra da vida. Envelhecer é um processo natural. O corpo, que antes possuía uma vitalidade extraordinária, aos poucos, bem aos poucos, vai se curvando aos ditames do tempo. Estamos expostos aos efeitos do chronos, o tempo que passa.

Desde o nascimento, o corpo se encaminha para o seu processo final. Nasce direcionado para o fim, uma vez que o seu percurso terá como meta a sua desmaterialização.

Durante esse percurso viverá as diversas fases da vida, extraindo de cada uma delas suas possibilidades e seus limites.

(Trecho do livro "Quando o sofrimento bater à sua porta" de padre Fábio de Melo)


Padre Fábio de Melo é professor no curso de teologia, cantor, compositor, escritor e apresentador do programa "Direção espiritual" na TV Canção Nova.




Fonte - Site Canção Nova - Formação
24/04/2009 - 08h00

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Agradeço à todos os 20.000 acessos.

Agradeço à todos os 20.000 acessos.

domingo, 24 de maio de 2009

Vencendo os medos, alcançando milagres - Kairós 24/05/09

Fonte: Site Canção Nova
Vencendo os medos, alcançando milagres
Foto: Wesley Almeida

Se você pegar os Evangelhos, eles narram inúmeros encontros de Jesus com as pessoas. Mas, porque Jesus atraía tantas pessoas? Porque Jesus atraiu você?

Eu não tenho dúvida que é porque Ele era portador de uma palavra capaz de deter o medo. Você sente medo de ser só, de ser traído, de ser injustiçado, medo de doença, medo de morrer. O medo é universal.

A presença de Deus na história ofereceu a humanidade um braço que pudesse nos sustentar no momento do medo e nos dar um alento.

E isso você experimenta na sua carne, na sua alma. E precisa gritar por alguém, porque não dá conta sozinho.
Jesus quando passava pelo povo, despertava isso. Aqueles que passavam por Jesus eram aliviados. “Vinde a mim todos vos que estais cansados e eu vos aliviarei”.
Jesus tinha o poder de fazer a pessoa se encorajar para a vida.

O medo começa a diminuir quando somos olhados nos olhos.
A psicologia nos ensina quando somos olhados do jeito certo cresce em nós a crença em nós mesmos.

O olhar é o lugar da nossa segurança. Se no medo não temos ao nosso lado quem nos ama, ou a quem olharmos, tudo se torna difícil.

Isso que fascinava em Jesus. Não era apenas a força de um argumento, de uma pregação. Mas pela força de um olhar Ele penetrava na pessoa e vivia o mesmo tempo que ela. Amar é viver o tempo do outro.

Minha mãe está idosa, velhinha, lenta. Está num tempo diferente. Eu ando depressa. Minha mãe não. Às vezes eu preciso olhar para trás para ver onde ela está.

A gente diminui o medo quando entramos no tempo do outro.

Você está devagar e com medo. Alguém segura na sua mão e diz: “Não se preocupe, estarei ao seu lado.” E você fala: “Mas você não tem que ir?” E ouve: “Tenho que ir, mas decidi ficar com você”. Essa pessoa aceitou sua lentidão e não dispensou você.

Na correria ninguém vai encontrar o outro. Ninguém vai livrar-se dos medos.
Jesus quando passava transformava o tempo das pessoas.

Fico pensando no medo de Madalena. Passou a vida inteira sendo usada, um objeto. Como ela se enxergava? Pare para entrar no tempo da prostituta. Entre no tempo dela e pensa nos muitos medos que ela devia ter. Quantas doenças físicas ela devia trazer no corpo. Quantas doenças trazia na alma e no coração?

E Jesus olha pra ela, e a coloca em outro tempo, desacelerando o processo dos medos. Olhando pra ela um jeito novo.

Quando me deparo com meus limites e às vezes não consigo mudá-los, posso olhar pra eles de forma diferente.

Quantos de nós tem medo de mudança? Muitas vezes porque não sabemos encarar as mudanças. Mas se nesses momentos tem alguém junto com você, o medo diminui.

Foto: Wesley Almeida

"Na correria ninguém vai encontrar o outro.
Ninguém vai livrar-se dos medos"

Uma cena marcou meu coração: Quando meu amigo Robinho começou a fazer a quimioterapia.
Ele era vaidoso e bonito. E nesse processo da quimio, a primeira coisa que fazem é raspar a cabeça do paciente. Talvez para diminuir o medo, quem sabe pra tentar aliviar a dor.
Antes dele ficar careca, seu irmão Denilson raspou a cabeça. O que ele queria? O que pode uma cabeça raspada fazer no coração do outro? Ele entrou no mesmo tempo. Demonstrando que estava com ele. Que o amava.

Foi alguém que abriu mão do que é seu e pela força do amor que os unia se decidiu viver o tempo do outro.

Como quando você tem uma festa pra ir e sua mãe está doente em casa e você decide ficar. Talvez estejamos perdendo isso, pois o tempo moderno está nos deixando mais egoístas, mais centrados em nós mesmos. Quanto seus pais entraram no seu tempo? E agora, quanto você entra no tempo deles?

Uma vez tive como superior, o padre Herculano. Ele me apresentou Jesus assim. Como aquele que entra no meu tempo e olha minhas misérias, mesmo sendo santo.

Chorar na frente de quem nos ama, é choro de ressurreição.

Agradeço a Deus porque um dia me colocou num corredor escuro com um padre moderno demais, eu achava. Eu o olhava com desconfiança. O achava esquisito. O dia que eu descobri o coração daquele homem, percebi que ele tinha o coração como o de Jesus.
Descobri que ele tinha pecados como eu, mas não desistia de sua salvação. Olhava para os drogados e não se sentia melhor, superior, mas vivia o tempo deles.

O tempo do padre Léo era litúrgico.
Quantas vezes pôs a mão na minha cabeça e me deitou em seu colo e diminuiu o meu medo? Da mesma forma que Jesus diminuiu o medo de quem O encontrava.

A Palavra de Jesus nos liberta, abre nossos cativeiros. Por isso precismos correr atrás d'Ele, nos revestir de mística, ter contato com a oração, com a música que fala d'Ele, com a celebração Eucarística.

Quantas vezes na minha vida tive a oportunidade de experimentar Jesus concretamente nas palavras do Padre Léo. Quantas vezes nosso medo vai embora quando alguém nos faz olhar de outra forma e nos mostra uma saída possível na 'casa' de nossos medos?

Foto: Wesley Almeida

"Coloque os seus olhos nos olhos de Jesus"


Deus para mim não é fuga. Estou tocado pela força de um Deus que me renova e me tira do medo cada vez que me recordo do que Ele falou e fez. Se Ele fez naquele tempo, Ele faz hoje também. Ele age mesmo que não mereçamos.

Se você não se sente merecedor, é um bom passo. Jesus tem predileção pelos miseráveis e faz deles sinal de contradição para as nações. Não tenha medo! Deus quer agir em todos nós, quer nos transformar. A gente não alcança a graça se não vence a cadeia do medo. Para quê cultivar os fracassos? Para legitimar a presença do diabo? Não! Foi para cima que você foi projetado. Para o alto, para o céu!

Quando a gente vai fazer uma construção, o arquiteto faz um projeto maravilhoso. E aí nós olhamos e queremos tirar uma pilastra, ter um telhado mais pobrezinho, simplificar o piso.
Tem gente que leva a santidade do mesmo jeito. Querendo fazer “meia-água”. Deus quer 'mansão' na sua santidade!
Não economize no seu processo humano! Não é qualquer coisa o que Deus projetou pra você. Seus limites não podem ser impedimento para você chegar ao final dessa construção.

A humildade precisa nos fazer pequenos, mas o que Deus nos propõe é grande!

A Canção Nova não foi construída para trazer santos. Mas pra trazer gente que aceitou o desafio de viver o processo de crescimento espiritual e de santidade. E é lá na sua vida, no seu dia a dia que isso precisa ser praticado.

Nós não nascemos para o fracasso. Ser feliz é urgente.

Olha para o projeto inicial. O momento que Deus colocou nas suas mãos o projeto que Ele quer que você seja. Na preguiça você não chega lá. É preciso empenho! Não simplifique o projeto, peça para Deus força para chegar até lá.

Não tenha medo do processo e do projeto inicial. Corra atrás daquilo que é santo e honesto e você vai purificar sua vida e seu coração aos poucos. A gente vence dando passos.

Quantas vezes precisamos do tombo para voltar ao nosso lugar? Quantas vezes usamos das futilidades da vida? Isso não agrega nada em nós! Não nos faz avançar em nada no processo.

Religião não é um conjunto de regras, mas é o olhar de Deus fixo em nós, nos oferecendo a vitória. Pra gente chegar a ela basta ter coragem de se erguer, olhar nos olhos daquele que nos ama, desse Jesus que amou a tantos, e passa pela sua vida mais uma vez ou pela primeira, para te convencer que muita coisa precisa ser buscada e que você não precisa ser refém dos medos. E que hoje você pode se transformar numa pessoa nova pela força do olhar de Cristo que nos diz que tudo podemos n'Ele que nos fortalece. Que nós tudo podemos se nossos olhos estiverem fitos n'Ele.

A fraqueza se transforma em força assim. Coloque os seus olhos nos olhos de Jesus.
Quando a fé que eu tenho em Deus se revela em mim, eu tudo posso. Mesmo quando tudo parece nublado e o coração só chora.

Esse processo é lento mas ele chega! Não vamos desistir!
Peça para que Deus lhe dê coragem! Peça o Espirito Santo!



Transcrição e adaptação: Nara Bessa
24/05/2009 - 11h10


Padre Fábio de Melo
Padre que evangeliza como cantor, compositor, escritor e apresentador do programa "Direção espiritual" na TV Canção Nova.

Vencendo os medos, alcançando milagres - Kairós 24/05/09

Fonte: Site Canção Nova
Vencendo os medos, alcançando milagres
Foto: Wesley Almeida

Se você pegar os Evangelhos, eles narram inúmeros encontros de Jesus com as pessoas. Mas, porque Jesus atraía tantas pessoas? Porque Jesus atraiu você?

Eu não tenho dúvida que é porque Ele era portador de uma palavra capaz de deter o medo. Você sente medo de ser só, de ser traído, de ser injustiçado, medo de doença, medo de morrer. O medo é universal.

A presença de Deus na história ofereceu a humanidade um braço que pudesse nos sustentar no momento do medo e nos dar um alento.

E isso você experimenta na sua carne, na sua alma. E precisa gritar por alguém, porque não dá conta sozinho.
Jesus quando passava pelo povo, despertava isso. Aqueles que passavam por Jesus eram aliviados. “Vinde a mim todos vos que estais cansados e eu vos aliviarei”.
Jesus tinha o poder de fazer a pessoa se encorajar para a vida.

O medo começa a diminuir quando somos olhados nos olhos.
A psicologia nos ensina quando somos olhados do jeito certo cresce em nós a crença em nós mesmos.

O olhar é o lugar da nossa segurança. Se no medo não temos ao nosso lado quem nos ama, ou a quem olharmos, tudo se torna difícil.

Isso que fascinava em Jesus. Não era apenas a força de um argumento, de uma pregação. Mas pela força de um olhar Ele penetrava na pessoa e vivia o mesmo tempo que ela. Amar é viver o tempo do outro.

Minha mãe está idosa, velhinha, lenta. Está num tempo diferente. Eu ando depressa. Minha mãe não. Às vezes eu preciso olhar para trás para ver onde ela está.

A gente diminui o medo quando entramos no tempo do outro.

Você está devagar e com medo. Alguém segura na sua mão e diz: “Não se preocupe, estarei ao seu lado.” E você fala: “Mas você não tem que ir?” E ouve: “Tenho que ir, mas decidi ficar com você”. Essa pessoa aceitou sua lentidão e não dispensou você.

Na correria ninguém vai encontrar o outro. Ninguém vai livrar-se dos medos.
Jesus quando passava transformava o tempo das pessoas.

Fico pensando no medo de Madalena. Passou a vida inteira sendo usada, um objeto. Como ela se enxergava? Pare para entrar no tempo da prostituta. Entre no tempo dela e pensa nos muitos medos que ela devia ter. Quantas doenças físicas ela devia trazer no corpo. Quantas doenças trazia na alma e no coração?

E Jesus olha pra ela, e a coloca em outro tempo, desacelerando o processo dos medos. Olhando pra ela um jeito novo.

Quando me deparo com meus limites e às vezes não consigo mudá-los, posso olhar pra eles de forma diferente.

Quantos de nós tem medo de mudança? Muitas vezes porque não sabemos encarar as mudanças. Mas se nesses momentos tem alguém junto com você, o medo diminui.

Foto: Wesley Almeida

"Na correria ninguém vai encontrar o outro.
Ninguém vai livrar-se dos medos"

Uma cena marcou meu coração: Quando meu amigo Robinho começou a fazer a quimioterapia.
Ele era vaidoso e bonito. E nesse processo da quimio, a primeira coisa que fazem é raspar a cabeça do paciente. Talvez para diminuir o medo, quem sabe pra tentar aliviar a dor.
Antes dele ficar careca, seu irmão Denilson raspou a cabeça. O que ele queria? O que pode uma cabeça raspada fazer no coração do outro? Ele entrou no mesmo tempo. Demonstrando que estava com ele. Que o amava.

Foi alguém que abriu mão do que é seu e pela força do amor que os unia se decidiu viver o tempo do outro.

Como quando você tem uma festa pra ir e sua mãe está doente em casa e você decide ficar. Talvez estejamos perdendo isso, pois o tempo moderno está nos deixando mais egoístas, mais centrados em nós mesmos. Quanto seus pais entraram no seu tempo? E agora, quanto você entra no tempo deles?

Uma vez tive como superior, o padre Herculano. Ele me apresentou Jesus assim. Como aquele que entra no meu tempo e olha minhas misérias, mesmo sendo santo.

Chorar na frente de quem nos ama, é choro de ressurreição.

Agradeço a Deus porque um dia me colocou num corredor escuro com um padre moderno demais, eu achava. Eu o olhava com desconfiança. O achava esquisito. O dia que eu descobri o coração daquele homem, percebi que ele tinha o coração como o de Jesus.
Descobri que ele tinha pecados como eu, mas não desistia de sua salvação. Olhava para os drogados e não se sentia melhor, superior, mas vivia o tempo deles.

O tempo do padre Léo era litúrgico.
Quantas vezes pôs a mão na minha cabeça e me deitou em seu colo e diminuiu o meu medo? Da mesma forma que Jesus diminuiu o medo de quem O encontrava.

A Palavra de Jesus nos liberta, abre nossos cativeiros. Por isso precismos correr atrás d'Ele, nos revestir de mística, ter contato com a oração, com a música que fala d'Ele, com a celebração Eucarística.

Quantas vezes na minha vida tive a oportunidade de experimentar Jesus concretamente nas palavras do Padre Léo. Quantas vezes nosso medo vai embora quando alguém nos faz olhar de outra forma e nos mostra uma saída possível na 'casa' de nossos medos?

Foto: Wesley Almeida

"Coloque os seus olhos nos olhos de Jesus"


Deus para mim não é fuga. Estou tocado pela força de um Deus que me renova e me tira do medo cada vez que me recordo do que Ele falou e fez. Se Ele fez naquele tempo, Ele faz hoje também. Ele age mesmo que não mereçamos.

Se você não se sente merecedor, é um bom passo. Jesus tem predileção pelos miseráveis e faz deles sinal de contradição para as nações. Não tenha medo! Deus quer agir em todos nós, quer nos transformar. A gente não alcança a graça se não vence a cadeia do medo. Para quê cultivar os fracassos? Para legitimar a presença do diabo? Não! Foi para cima que você foi projetado. Para o alto, para o céu!

Quando a gente vai fazer uma construção, o arquiteto faz um projeto maravilhoso. E aí nós olhamos e queremos tirar uma pilastra, ter um telhado mais pobrezinho, simplificar o piso.
Tem gente que leva a santidade do mesmo jeito. Querendo fazer “meia-água”. Deus quer 'mansão' na sua santidade!
Não economize no seu processo humano! Não é qualquer coisa o que Deus projetou pra você. Seus limites não podem ser impedimento para você chegar ao final dessa construção.

A humildade precisa nos fazer pequenos, mas o que Deus nos propõe é grande!

A Canção Nova não foi construída para trazer santos. Mas pra trazer gente que aceitou o desafio de viver o processo de crescimento espiritual e de santidade. E é lá na sua vida, no seu dia a dia que isso precisa ser praticado.

Nós não nascemos para o fracasso. Ser feliz é urgente.

Olha para o projeto inicial. O momento que Deus colocou nas suas mãos o projeto que Ele quer que você seja. Na preguiça você não chega lá. É preciso empenho! Não simplifique o projeto, peça para Deus força para chegar até lá.

Não tenha medo do processo e do projeto inicial. Corra atrás daquilo que é santo e honesto e você vai purificar sua vida e seu coração aos poucos. A gente vence dando passos.

Quantas vezes precisamos do tombo para voltar ao nosso lugar? Quantas vezes usamos das futilidades da vida? Isso não agrega nada em nós! Não nos faz avançar em nada no processo.

Religião não é um conjunto de regras, mas é o olhar de Deus fixo em nós, nos oferecendo a vitória. Pra gente chegar a ela basta ter coragem de se erguer, olhar nos olhos daquele que nos ama, desse Jesus que amou a tantos, e passa pela sua vida mais uma vez ou pela primeira, para te convencer que muita coisa precisa ser buscada e que você não precisa ser refém dos medos. E que hoje você pode se transformar numa pessoa nova pela força do olhar de Cristo que nos diz que tudo podemos n'Ele que nos fortalece. Que nós tudo podemos se nossos olhos estiverem fitos n'Ele.

A fraqueza se transforma em força assim. Coloque os seus olhos nos olhos de Jesus.
Quando a fé que eu tenho em Deus se revela em mim, eu tudo posso. Mesmo quando tudo parece nublado e o coração só chora.

Esse processo é lento mas ele chega! Não vamos desistir!
Peça para que Deus lhe dê coragem! Peça o Espirito Santo!



Transcrição e adaptação: Nara Bessa
24/05/2009 - 11h10


Padre Fábio de Melo
Padre que evangeliza como cantor, compositor, escritor e apresentador do programa "Direção espiritual" na TV Canção Nova.

Ascender hoje com Cristo - Pregação Kairós 24/05/09

Ascender hoje com Cristo
Fonte : Site Canção Nova

É providencial o tema de hoje a partir da festa da ascensão. Toda festa cristã, não é outra coisa senão um convite a celebrar o humano que no Cristo se esconde. O meu destino como homem, está escondido inteiro no destino de Cristo.
Foto: Wesley Almeida

'Cristo é a terra prometida, aquilo que nós precisamos almejar'


Nosso destino não é Adão, somos filhos de Adão, mas somos convidados a ser o Cristo. Cristo é a terra prometida, aquilo que nós precisamos almejar. Quanto mais eu saio da minha condição de Adão, mais leve vou ficando e alcançando minha condição Crística, o que compreendemos como salvação mas também como condenação; Eu não espero Cristo de braços cruzados, eu luto para o que futuro seja antecipado agora em minha vida, o que Cristo viveu eu sou convidado a viver agora, o que me deixa mais puro, mais santo, com isso ficamos mais leve.

São Paulo faz a distinção das obras da carne e das obras do espírito, o que ele faz é a dimensão 'adâmica e Crística'. Pegue aquilo que é humano e revista de luz em você. Deus nos dá a graça de iluminarmos nossa vida.

Quantas vezes reduzimos o nosso cristianismo a uma experiência pequena. A pior coisa da religião é quando nós a transformamos numa coisa mundana, quando nos esquecemos da transcendência que ela precisa sugerir.

O cristianismo me convida ao equilíbrio de ser um homem na terra, mas ter a cabeça no céu, é para o alto que preciso viver.

Será que estou mais próximo de Deus ou de Adão? Eu caminho olhando para Deus ou olhando para Adão, para aquilo que é medo na minha vida? Vivam para promover as coisas do alto, as transformações que o mundo precisa, a começar pela mudança de mentalidade, eu começo a ser mais elevado, não vejo as coisas de maneira tão simplória, tão rasteira, tão reduzida, mas o meu olhar se amplia para ver o todo.

Foto: Wesley Almeida
A Igreja carrega a missão de antecipar o que é eterno, por isso nós não anunciamos o pecado de Adão mas a ressurreição de Jesus. Olhar para o pecado de Adão sem olhar a Ressurreição de Jesus, é viver em desespero.

O que você anda escolhendo para sua vida? Em termos de amizades, relacionamentos, de cultura, isso te eleva ou te puxa para baixo? Tem pessoas que chegam todas conflituadas, sofrendo horrores, por que namora pessoas que só as puxam para baixo, que tem amizades que é causa de queda o tempo todo.

A prova que você dará da ressurreição de Jesus é voltando mais humano para casa, amando mais do que já ama. Se não somos capazes de elevarmos o nosso amigo, em vão é nosso trabalho. Precisamos nos decidir a ser hoje mais elevado, a pensar mais alto.

Ser cristão é não estar preso no Adão, mas estar disposto a estar sempre sendo elevado, até que Jesus volte. Você não pode esquecer que Ele volta toda vez que você se decide a ser bom, que tem disposição a ser melhor. É para cima que precisamos ir, para o céu, para o alto.

Pode ser que você preste atenção demais no Adão. Não! Seu destino é outro! Adão já foi superado. Eu carrego ele dentro de mim, você dentro de você, agora dê um jeito de amarrar essa criatura e se configurar a Cristo, se tornando mais leve, de ir se livrando daquilo que não presta.

Foto: Wesley Almeida

Para que ficar perdendo tempo com infidelidades, se você pode ser fiel. Porque perder tempo com vícios, se você pode ter uma vida saudável. O destino de cristo é o destino de todos nós, nosso destino é ascensão.

Se aquele programa está te fazendo mal, corta. As vezes o programa que a gente vê, vai jogando a gente para baixo, vai nos lembrando que somos Eva e o pior, vai fazendo você ser Eva. Não! Somos 'cristos'! Não permita, corta na raiz. Hoje você está sendo convidado a se elevar. Ser cristão é isso, é ser Jesus novamente. 'Somos Senhor sua Igreja que aguarda e apressa tua vinda gloriosa'. Hoje eu quero neutralizar tudo o que em mim possa me deprimir, tudo que me puxa para baixo, eu quero apressar a vinda de Jesus.

O rosto que você acorda, o formato que você resolve dar a ele, se é sorriso que acolhe, ou a cara que você quer jogar fora, isso apressa ou não a vinda de Cristo. Jesus passa pelo nosso rosto, pelo nosso abraço, passa pelo nosso corpo. Onde existe um o corpo preguiçoso, nele o diabo descansa, mas se o diabo descansa num corpo preguiçoso, Deus trabalha no corpo que trabalha, Deus sorri no seu sorriso.

Se você lutar por aquilo que é bom, você nunca estará no erro. Deus é bom, nós não somos ainda, mas podemos ser. Antecipe a vinda de Deus. Deus voltará no momento que nós decidirmos que Ele seja vivo em nós. Precisamos deixar que Ele volte hoje em nós. É para o alto que precisamos ir, olhar para o alto. Não tenha olhar de galinha, tenha olhar de águia, é para cima que o cristão tem olhar.

Transcrição e adaptação: Regiane Calixto
24/05/2009 - 16h00


Padre Fábio de Melo
Padre que evangeliza como cantor, compositor, escritor e apresentador do programa "Direção espiritual" na TV Canção Nova.

Ascender hoje com Cristo - Pregação Kairós 24/05/09

Ascender hoje com Cristo
Fonte : Site Canção Nova

É providencial o tema de hoje a partir da festa da ascensão. Toda festa cristã, não é outra coisa senão um convite a celebrar o humano que no Cristo se esconde. O meu destino como homem, está escondido inteiro no destino de Cristo.
Foto: Wesley Almeida

'Cristo é a terra prometida, aquilo que nós precisamos almejar'


Nosso destino não é Adão, somos filhos de Adão, mas somos convidados a ser o Cristo. Cristo é a terra prometida, aquilo que nós precisamos almejar. Quanto mais eu saio da minha condição de Adão, mais leve vou ficando e alcançando minha condição Crística, o que compreendemos como salvação mas também como condenação; Eu não espero Cristo de braços cruzados, eu luto para o que futuro seja antecipado agora em minha vida, o que Cristo viveu eu sou convidado a viver agora, o que me deixa mais puro, mais santo, com isso ficamos mais leve.

São Paulo faz a distinção das obras da carne e das obras do espírito, o que ele faz é a dimensão 'adâmica e Crística'. Pegue aquilo que é humano e revista de luz em você. Deus nos dá a graça de iluminarmos nossa vida.

Quantas vezes reduzimos o nosso cristianismo a uma experiência pequena. A pior coisa da religião é quando nós a transformamos numa coisa mundana, quando nos esquecemos da transcendência que ela precisa sugerir.

O cristianismo me convida ao equilíbrio de ser um homem na terra, mas ter a cabeça no céu, é para o alto que preciso viver.

Será que estou mais próximo de Deus ou de Adão? Eu caminho olhando para Deus ou olhando para Adão, para aquilo que é medo na minha vida? Vivam para promover as coisas do alto, as transformações que o mundo precisa, a começar pela mudança de mentalidade, eu começo a ser mais elevado, não vejo as coisas de maneira tão simplória, tão rasteira, tão reduzida, mas o meu olhar se amplia para ver o todo.

Foto: Wesley Almeida
A Igreja carrega a missão de antecipar o que é eterno, por isso nós não anunciamos o pecado de Adão mas a ressurreição de Jesus. Olhar para o pecado de Adão sem olhar a Ressurreição de Jesus, é viver em desespero.

O que você anda escolhendo para sua vida? Em termos de amizades, relacionamentos, de cultura, isso te eleva ou te puxa para baixo? Tem pessoas que chegam todas conflituadas, sofrendo horrores, por que namora pessoas que só as puxam para baixo, que tem amizades que é causa de queda o tempo todo.

A prova que você dará da ressurreição de Jesus é voltando mais humano para casa, amando mais do que já ama. Se não somos capazes de elevarmos o nosso amigo, em vão é nosso trabalho. Precisamos nos decidir a ser hoje mais elevado, a pensar mais alto.

Ser cristão é não estar preso no Adão, mas estar disposto a estar sempre sendo elevado, até que Jesus volte. Você não pode esquecer que Ele volta toda vez que você se decide a ser bom, que tem disposição a ser melhor. É para cima que precisamos ir, para o céu, para o alto.

Pode ser que você preste atenção demais no Adão. Não! Seu destino é outro! Adão já foi superado. Eu carrego ele dentro de mim, você dentro de você, agora dê um jeito de amarrar essa criatura e se configurar a Cristo, se tornando mais leve, de ir se livrando daquilo que não presta.

Foto: Wesley Almeida

Para que ficar perdendo tempo com infidelidades, se você pode ser fiel. Porque perder tempo com vícios, se você pode ter uma vida saudável. O destino de cristo é o destino de todos nós, nosso destino é ascensão.

Se aquele programa está te fazendo mal, corta. As vezes o programa que a gente vê, vai jogando a gente para baixo, vai nos lembrando que somos Eva e o pior, vai fazendo você ser Eva. Não! Somos 'cristos'! Não permita, corta na raiz. Hoje você está sendo convidado a se elevar. Ser cristão é isso, é ser Jesus novamente. 'Somos Senhor sua Igreja que aguarda e apressa tua vinda gloriosa'. Hoje eu quero neutralizar tudo o que em mim possa me deprimir, tudo que me puxa para baixo, eu quero apressar a vinda de Jesus.

O rosto que você acorda, o formato que você resolve dar a ele, se é sorriso que acolhe, ou a cara que você quer jogar fora, isso apressa ou não a vinda de Cristo. Jesus passa pelo nosso rosto, pelo nosso abraço, passa pelo nosso corpo. Onde existe um o corpo preguiçoso, nele o diabo descansa, mas se o diabo descansa num corpo preguiçoso, Deus trabalha no corpo que trabalha, Deus sorri no seu sorriso.

Se você lutar por aquilo que é bom, você nunca estará no erro. Deus é bom, nós não somos ainda, mas podemos ser. Antecipe a vinda de Deus. Deus voltará no momento que nós decidirmos que Ele seja vivo em nós. Precisamos deixar que Ele volte hoje em nós. É para o alto que precisamos ir, olhar para o alto. Não tenha olhar de galinha, tenha olhar de águia, é para cima que o cristão tem olhar.

Transcrição e adaptação: Regiane Calixto
24/05/2009 - 16h00


Padre Fábio de Melo
Padre que evangeliza como cantor, compositor, escritor e apresentador do programa "Direção espiritual" na TV Canção Nova.

sábado, 23 de maio de 2009

Veja na íntegra Padre Fábio de Melo no Programa do Jô












Veja na íntegra Padre Fábio de Melo no Programa do Jô












Padre Fábio de Melo, campeão de vendas de CDs em 2008

Padre Fábio de Melo, campeão de vendas de CDs em 2008,
Compositor e autor de quatro livros, ele se apresenta no Rio e em SP.

Fonte: Site Globo.com
21/05/09 Atualizado em 21/05/09 - 09h26
Do G1, em São Paulo



O Padre Fábio de Melo vem ganhando espaço desde que chegou ao topo da lista de discos mais vendidos de 2008. Seu álbum "Vida", lançado no ano passado, já passou das 620 mil cópias vendidas.

A mais nova empreitada musical de Fábio de Melo chama-se "Eu e o tempo", CD e DVD que já ocupa a primeira posição, com 250 mil cópias vendidas cada um. A partir desta quinta-feira (21), ele retorna ao Canecão, casa onde gravou o novo trabalho, em janeiro, para o lançamento em uma temporada que vai até domingo (24). Depois, ele desembarca na capital paulista para três shows no Credicard Hall, dias 5, 6 e 7 de junho. Os ingressos estão à venda.

Ordenado em 2001 na Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus (congregação do Pe. Zezinho, precursor dos padres cantores na década de 60), Fábio de Melo, que atua na Diocese de Taubaté, em São Paulo, tem um currículo extenso. Aos 37 anos, ele é autor de quatro livros, professor universitário graduado em Filosofia e Teologia, pós-graduado em Educação e em Teologia Sistemática, além de cantor e compositor.

“Tudo nasceu do meu desejo de ser padre. Nunca pensei que minhas possibilidades seriam tantas. Foram 19 anos de preparação, e diante de tudo o que estudei, descobri algumas formas de aplicar o conteúdo de minha preparação acadêmica com a minha fé. Gosto de dizer que o essencial de minha vida é ser padre. O resto é desdobramento”, analisa o sacerdote, que é natural da cidade de Formiga, em Minas Gerais, em texto de divulgação do CD.

“Vida” é o 11° CD da carreira de Pe. Fábio e o primeiro pela LGK Music. No repertório, há clássicos do cancioneiro cristão, e ainda versões de “O caderno”, de Toquinho, e “Pai”, de Fábio Junior.

O show é dividido em quadros, que representam os tempos litúrgicos: Pentecostes, Advento, Epifania, Quaresma e Páscoa. Dentro da cada um, foram adequadas canções pinçadas ao longo de sua carreira e, prioritariamente, do CD “Vida”.

Entre as músicas que compõem o repertório estão “As estações da Vida”, “Ruah, um sopro de vida”, “Vida”, “Tudo é do Pai”, “Mais perto”, “Eu espero”, “Tudo posso”, "Todo homem é bom”, “Cântico das criaturas”, “Cara de família”, “Deus é Pai”, “O caderno”, entre outras.


Padre Fábio de Melo no Rio de Janeiro
Onde: Canecão, Av. Venceslau Brás, 215, tel. (21) 2105-2000
Quando: quinta (21), às 21h30;
sex. e sáb., às 22h;
dom., às 20h30

Padre Fábio de Melo em São Paulo
Quando: sexta (5) e sábado (5), às 22h; dom., às 20h
Onde: Credicard Hall, Av. das Nações Unidas, 17.955, tel. (11) 2846-6010

Padre Fábio de Melo, campeão de vendas de CDs em 2008

Padre Fábio de Melo, campeão de vendas de CDs em 2008,
Compositor e autor de quatro livros, ele se apresenta no Rio e em SP.

Fonte: Site Globo.com
21/05/09 Atualizado em 21/05/09 - 09h26
Do G1, em São Paulo



O Padre Fábio de Melo vem ganhando espaço desde que chegou ao topo da lista de discos mais vendidos de 2008. Seu álbum "Vida", lançado no ano passado, já passou das 620 mil cópias vendidas.

A mais nova empreitada musical de Fábio de Melo chama-se "Eu e o tempo", CD e DVD que já ocupa a primeira posição, com 250 mil cópias vendidas cada um. A partir desta quinta-feira (21), ele retorna ao Canecão, casa onde gravou o novo trabalho, em janeiro, para o lançamento em uma temporada que vai até domingo (24). Depois, ele desembarca na capital paulista para três shows no Credicard Hall, dias 5, 6 e 7 de junho. Os ingressos estão à venda.

Ordenado em 2001 na Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus (congregação do Pe. Zezinho, precursor dos padres cantores na década de 60), Fábio de Melo, que atua na Diocese de Taubaté, em São Paulo, tem um currículo extenso. Aos 37 anos, ele é autor de quatro livros, professor universitário graduado em Filosofia e Teologia, pós-graduado em Educação e em Teologia Sistemática, além de cantor e compositor.

“Tudo nasceu do meu desejo de ser padre. Nunca pensei que minhas possibilidades seriam tantas. Foram 19 anos de preparação, e diante de tudo o que estudei, descobri algumas formas de aplicar o conteúdo de minha preparação acadêmica com a minha fé. Gosto de dizer que o essencial de minha vida é ser padre. O resto é desdobramento”, analisa o sacerdote, que é natural da cidade de Formiga, em Minas Gerais, em texto de divulgação do CD.

“Vida” é o 11° CD da carreira de Pe. Fábio e o primeiro pela LGK Music. No repertório, há clássicos do cancioneiro cristão, e ainda versões de “O caderno”, de Toquinho, e “Pai”, de Fábio Junior.

O show é dividido em quadros, que representam os tempos litúrgicos: Pentecostes, Advento, Epifania, Quaresma e Páscoa. Dentro da cada um, foram adequadas canções pinçadas ao longo de sua carreira e, prioritariamente, do CD “Vida”.

Entre as músicas que compõem o repertório estão “As estações da Vida”, “Ruah, um sopro de vida”, “Vida”, “Tudo é do Pai”, “Mais perto”, “Eu espero”, “Tudo posso”, "Todo homem é bom”, “Cântico das criaturas”, “Cara de família”, “Deus é Pai”, “O caderno”, entre outras.


Padre Fábio de Melo no Rio de Janeiro
Onde: Canecão, Av. Venceslau Brás, 215, tel. (21) 2105-2000
Quando: quinta (21), às 21h30;
sex. e sáb., às 22h;
dom., às 20h30

Padre Fábio de Melo em São Paulo
Quando: sexta (5) e sábado (5), às 22h; dom., às 20h
Onde: Credicard Hall, Av. das Nações Unidas, 17.955, tel. (11) 2846-6010

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Padre Fábio de Melo deve atrair mais de 50 mil pessoas ao Vale do Paraíba

Padre Fábio de Melo deve atrair mais de 50 mil pessoas ao Vale do Paraíba
21/05/2009 - 11h15 (Assessoria Canção Nova)


No próximo domingo (24), a comunidade católica Canção Nova com sede em Cachoeira Paulista, no Vale do Paraíba, realiza o Kairos (palavra grega que significa tempo da graça de Deus) com Padre Fábio de Melo.

Com o tema "Vencendo os medos, conquistando Vitórias", o sacerdote aborda o medo como o avesso da coragem. Mas, enfatiza que o medo é que nos coloca no nosso lugar e nos prepara para o sorriso do pódio.

Durante o evento acontece o lançamento do livro "Carta entre Amigos - sobre medos contemporâneos", de Padre Fábio de Melo e Gabriel Chalita. A proposta da obra é apresentar aos leitores uma profunda reflexão sobre o homem contemporâneo e seus medos - da morte, da solidão, do fracasso, da inveja, do envelhecimento, das paixões, da falta de sentido da vida.

A programação terá início às 8 horas, com horário previsto para o encerramento às 14h30 com a Santa Missa,presidida pelo Padre Fábio de Melo.


Canção Nova

A comunidade católica Canção Nova, fundada por Monsenhor Jonas Abib comemorou 30 anos em 2008 e recebeu recentemente o Reconhecimento Pontifício, sendo elevada à condição de Associação Internacional de Fiéis. Foi oficialmente admitida na família Salesiana e tem por missão evangelizar pelos meios de comunicação social e pelos encontros de oração. Lançamento do Livro "Carta entre Amigos - sobre medos contemporâneos" Autores: Pe. Fábio de Melo e Gabriel Chalita Data: domingo (24) Local: Centro de Evangelização - Sede da Comunidade Canção Nova Endereço: Rua João Paulo II, s/nº - Cachoeira Paulista-Vale do Paraíba (SP). Entrada: Gratuita.

Coletiva de Imprensa Padre Fábio de Melo e Gabriel Chalita. Data: domingo (24), às 12 horas Local: Sala de Imprensa, Centro de Evangelização, Sede da Comunidade Canção Nova Mais informações: assessoria@cancaonova.com.


“Cartas entre amigos – sobre medos contemporâneos”, do Padre Fábio de Melo e Gabriel Chalita, resgata pensamentos filosóficos para provocar a reflexão sobre dramas atuais

O livro lançado pela Ediouro em formato de cartas aborda a diversidade e complexidade das relações humanas e busca na filosofia o princípio da resposta para as angústias do homem de hoje.

Uma profunda reflexão sobre o homem contemporâneo e seus medos - da morte, da solidão, do fracasso, da inveja, do envelhecimento, das paixões, da falta de sentido da vida. Essa é a proposta da obra da Ediouro “Cartas entre amigos – sobre medos contemporâneos”, elaborada pelos amigos e escritores padre Fábio de Melo e Gabriel Chalita.

Os textos compartilhados na forma de cartas foram concebidos como mensagens de singular beleza filosófica, nas quais os autores versam sobre saberes e inquietações intelectuais para elaborar sua visão sobre questões centrais do mundo atual.

Com razão e muita sensibilidade, Chalita e Fábio de Melo resgatam valores do humanismo e ao mesmo tempo celebram sua amizade. Como apregoava Aristóteles “a amizade verdadeira é a excelência moral perfeita” e ele creditava à amizade as razões para entender que ninguém é feliz sozinho.

A sociedade atual não compreende a complexidade dos laços humanos e da partilha do conhecimento. As relações se tornam árduas, violentas ou mesmo superficiais. Não há criação de laços verdadeiros. O tempo para refletir é escasso e a obra traz essa oportunidade de análise.

Com linguagem clara e concisa, “Cartas entre amigos – sobre medos contemporâneos” retrata as múltiplas facetas dos anseios e temores dos seres humanos. Para tanto, os autores mesclam suas próprias experiências de vida com preceitos filosóficos que se adéquam perfeitamente aos dramas atuais. Filósofos da antiguidade e contemporâneos “conversam” entre si, suscitando questionamentos nos leitores.

Pensamentos de Schopenhauer, Bauman, Marx e Focault, entre outros, são permeados por trechos literários e poéticos de grandes escritores e poetas da nossa época, tais como Adélia Prado, Cecília Meirelles, Machado de Assis, Vinicius de Moraes, Nélida Pinõn, Etienne de La Boétie, Florbela Espanca, que emprestam sua prosa e sua poesia para os dois amigos escritores narrarem suas próprias experiências de vida ou de pessoas que passaram por suas trajetórias e contaram-lhes sua história.

Os medos contemporâneos retratados por Fábio de Melo e Chalita nascem da fragilidade dos laços humanos e da construção de relações cada vez mais efêmeras. Hoje, as pessoas possuem uma necessidade excêntrica de serem as melhores em tudo. E se os planos não derem certo? E o sofrimento daquelas que representam o tempo todo? Haverá algum momento em que todos resistirão à tentação dos holofotes e se iluminarão por si mesmos, sem medo da primeira impressão? E o medo do envelhecimento que trava uma batalha insana contra o amanhã?

Em cada uma das dezoito cartas escritas, o leitor vai se envolvendo com esta proposta de lançar um olhar cuidadoso sobre as dores da alma. Afinal, “conhecer a si mesmo é sempre uma viagem dolorosa e necessária”.

o de Andrade escreveu mais de sete mil cartas. Algumas dóceis, outras revelando mágoas. Machado de Assis também se correspondeu durante anos com sua amada. E como uma homenagem velada a estes escritores, o projeto de escrever um livro no formato de cartas nasceu da amizade entre os autores: surgiu quando padre Fábio de Melo vinha de uma maratona de shows do CD “Vida”, o mais vendido do país. Chalita acabava de ser eleito um dos vereadores mais votados do Brasil e preparava-se para assumir sua cadeira na Câmara Municipal de São Paulo. Neste momento de “balanço” de suas experiências, ambos se deram o direito de escrever. Não são respostas prontas para o leitor e muito menos páginas com a pretensão de categorizar verdades.

Estes amigos revisitam seus conhecimentos e histórias de vida e partilham isso com o leitor. “Cartas que embalaram e que embalam quem tem algo a dizer. E não há ninguém que não tenha nada a dizer. Talvez nem diga, mas que tem, tem”, afirmam os escritores.

Sobre os autores

Fábio de Melo - Graduado em teologia na Pontifícia Universidade Católica (PUC-Rio) e em filosofia (pela Fundação Educacional de Brusque, em Santa Catarina). É pós-graduado em educação na Universidade Salgado de Oliveira, no Rio, e mestre em teologia sistemática pelo Instituto Santo Inácio de Loyola, de Belo Horizonte (MG). Autor do best-seller Quem me roubou de mim? Na música já lançou 11 CDs, com mais de 1,8 milhão de cópias vendidas e 120 shows realizados com lotação máxima no ano de 2008.

Gabriel Chalita - Educador, escritor, palestrante e apresentador de rádio e TV. Doutor em Filosofia do Direito e Doutor em Comunicação e Semiótica, Mestre em Direito e Mestre em Ciências Sociais, Bacharel em Direito e Bacharel em Filosofia. Autor de 45 livros, como Pedagogia do Amor e a Ética do Rei Menino, dentre outros best-sellers, é ex- Secretário de Educação do Estado de São Paulo e foi o vereador eleito mais votado da capital paulista nas eleições de 2008.



Padre Fábio de Melo deve atrair mais de 50 mil pessoas ao Vale do Paraíba

Padre Fábio de Melo deve atrair mais de 50 mil pessoas ao Vale do Paraíba
21/05/2009 - 11h15 (Assessoria Canção Nova)


No próximo domingo (24), a comunidade católica Canção Nova com sede em Cachoeira Paulista, no Vale do Paraíba, realiza o Kairos (palavra grega que significa tempo da graça de Deus) com Padre Fábio de Melo.

Com o tema "Vencendo os medos, conquistando Vitórias", o sacerdote aborda o medo como o avesso da coragem. Mas, enfatiza que o medo é que nos coloca no nosso lugar e nos prepara para o sorriso do pódio.

Durante o evento acontece o lançamento do livro "Carta entre Amigos - sobre medos contemporâneos", de Padre Fábio de Melo e Gabriel Chalita. A proposta da obra é apresentar aos leitores uma profunda reflexão sobre o homem contemporâneo e seus medos - da morte, da solidão, do fracasso, da inveja, do envelhecimento, das paixões, da falta de sentido da vida.

A programação terá início às 8 horas, com horário previsto para o encerramento às 14h30 com a Santa Missa,presidida pelo Padre Fábio de Melo.


Canção Nova

A comunidade católica Canção Nova, fundada por Monsenhor Jonas Abib comemorou 30 anos em 2008 e recebeu recentemente o Reconhecimento Pontifício, sendo elevada à condição de Associação Internacional de Fiéis. Foi oficialmente admitida na família Salesiana e tem por missão evangelizar pelos meios de comunicação social e pelos encontros de oração. Lançamento do Livro "Carta entre Amigos - sobre medos contemporâneos" Autores: Pe. Fábio de Melo e Gabriel Chalita Data: domingo (24) Local: Centro de Evangelização - Sede da Comunidade Canção Nova Endereço: Rua João Paulo II, s/nº - Cachoeira Paulista-Vale do Paraíba (SP). Entrada: Gratuita.

Coletiva de Imprensa Padre Fábio de Melo e Gabriel Chalita. Data: domingo (24), às 12 horas Local: Sala de Imprensa, Centro de Evangelização, Sede da Comunidade Canção Nova Mais informações: assessoria@cancaonova.com.


“Cartas entre amigos – sobre medos contemporâneos”, do Padre Fábio de Melo e Gabriel Chalita, resgata pensamentos filosóficos para provocar a reflexão sobre dramas atuais

O livro lançado pela Ediouro em formato de cartas aborda a diversidade e complexidade das relações humanas e busca na filosofia o princípio da resposta para as angústias do homem de hoje.

Uma profunda reflexão sobre o homem contemporâneo e seus medos - da morte, da solidão, do fracasso, da inveja, do envelhecimento, das paixões, da falta de sentido da vida. Essa é a proposta da obra da Ediouro “Cartas entre amigos – sobre medos contemporâneos”, elaborada pelos amigos e escritores padre Fábio de Melo e Gabriel Chalita.

Os textos compartilhados na forma de cartas foram concebidos como mensagens de singular beleza filosófica, nas quais os autores versam sobre saberes e inquietações intelectuais para elaborar sua visão sobre questões centrais do mundo atual.

Com razão e muita sensibilidade, Chalita e Fábio de Melo resgatam valores do humanismo e ao mesmo tempo celebram sua amizade. Como apregoava Aristóteles “a amizade verdadeira é a excelência moral perfeita” e ele creditava à amizade as razões para entender que ninguém é feliz sozinho.

A sociedade atual não compreende a complexidade dos laços humanos e da partilha do conhecimento. As relações se tornam árduas, violentas ou mesmo superficiais. Não há criação de laços verdadeiros. O tempo para refletir é escasso e a obra traz essa oportunidade de análise.

Com linguagem clara e concisa, “Cartas entre amigos – sobre medos contemporâneos” retrata as múltiplas facetas dos anseios e temores dos seres humanos. Para tanto, os autores mesclam suas próprias experiências de vida com preceitos filosóficos que se adéquam perfeitamente aos dramas atuais. Filósofos da antiguidade e contemporâneos “conversam” entre si, suscitando questionamentos nos leitores.

Pensamentos de Schopenhauer, Bauman, Marx e Focault, entre outros, são permeados por trechos literários e poéticos de grandes escritores e poetas da nossa época, tais como Adélia Prado, Cecília Meirelles, Machado de Assis, Vinicius de Moraes, Nélida Pinõn, Etienne de La Boétie, Florbela Espanca, que emprestam sua prosa e sua poesia para os dois amigos escritores narrarem suas próprias experiências de vida ou de pessoas que passaram por suas trajetórias e contaram-lhes sua história.

Os medos contemporâneos retratados por Fábio de Melo e Chalita nascem da fragilidade dos laços humanos e da construção de relações cada vez mais efêmeras. Hoje, as pessoas possuem uma necessidade excêntrica de serem as melhores em tudo. E se os planos não derem certo? E o sofrimento daquelas que representam o tempo todo? Haverá algum momento em que todos resistirão à tentação dos holofotes e se iluminarão por si mesmos, sem medo da primeira impressão? E o medo do envelhecimento que trava uma batalha insana contra o amanhã?

Em cada uma das dezoito cartas escritas, o leitor vai se envolvendo com esta proposta de lançar um olhar cuidadoso sobre as dores da alma. Afinal, “conhecer a si mesmo é sempre uma viagem dolorosa e necessária”.

o de Andrade escreveu mais de sete mil cartas. Algumas dóceis, outras revelando mágoas. Machado de Assis também se correspondeu durante anos com sua amada. E como uma homenagem velada a estes escritores, o projeto de escrever um livro no formato de cartas nasceu da amizade entre os autores: surgiu quando padre Fábio de Melo vinha de uma maratona de shows do CD “Vida”, o mais vendido do país. Chalita acabava de ser eleito um dos vereadores mais votados do Brasil e preparava-se para assumir sua cadeira na Câmara Municipal de São Paulo. Neste momento de “balanço” de suas experiências, ambos se deram o direito de escrever. Não são respostas prontas para o leitor e muito menos páginas com a pretensão de categorizar verdades.

Estes amigos revisitam seus conhecimentos e histórias de vida e partilham isso com o leitor. “Cartas que embalaram e que embalam quem tem algo a dizer. E não há ninguém que não tenha nada a dizer. Talvez nem diga, mas que tem, tem”, afirmam os escritores.

Sobre os autores

Fábio de Melo - Graduado em teologia na Pontifícia Universidade Católica (PUC-Rio) e em filosofia (pela Fundação Educacional de Brusque, em Santa Catarina). É pós-graduado em educação na Universidade Salgado de Oliveira, no Rio, e mestre em teologia sistemática pelo Instituto Santo Inácio de Loyola, de Belo Horizonte (MG). Autor do best-seller Quem me roubou de mim? Na música já lançou 11 CDs, com mais de 1,8 milhão de cópias vendidas e 120 shows realizados com lotação máxima no ano de 2008.

Gabriel Chalita - Educador, escritor, palestrante e apresentador de rádio e TV. Doutor em Filosofia do Direito e Doutor em Comunicação e Semiótica, Mestre em Direito e Mestre em Ciências Sociais, Bacharel em Direito e Bacharel em Filosofia. Autor de 45 livros, como Pedagogia do Amor e a Ética do Rei Menino, dentre outros best-sellers, é ex- Secretário de Educação do Estado de São Paulo e foi o vereador eleito mais votado da capital paulista nas eleições de 2008.



terça-feira, 19 de maio de 2009

Deus e os absurdos do mundo. (do livro "Quando o sofrimento bater à sua porta")

Deus e os absurdos do mundo
Jogar a culpa de nossas desgraças nas costas de Deus é muito simples.
Não temos o direito de pedir a Deus que faça um círculo ser quadrado. Como sabemos, as regras da vida precisam ser consideradas. Se compreendermos essas regras, certamente vamos alcançar uma fé madura e crescer como pessoas responsáveis.

A psicologia nos ensina que um dos elementos que acenam para a maturidade da pessoa é justamente sua capacidade de assumir as responsabilidades e responder pelos erros.

O nosso jeito de praticar a religião nem sempre é maduro, isso porque muito facilmente acreditamos que Deus resolverá todos os nossos problemas. Insistimos em acreditar que Ele nos livrara de todas as consequências de nossas escolhas erradas, e que uma vida em Deus é uma vida sem problemas. Engano! Quanto mais crescemos em Deus, maior é a necessidade que temos de purificar os nossos excessos. Esses excessos se dão em todos os detalhes de nossa personalidade, desde as nossas compreensões mais simples até mesmo às compreensões mais elaboradas.

O jeito como reagimos diante de uma determinada situação depõe contra ou a favor do que consideramos como maduro em nós. A maneira como interpretamos as coisas ruins que nos acontecem é um modo interessante de medir o nosso grau de maturidade. Um exemplo simples: um rapaz embriagado atropelou uma menina de seis anos no centro de uma cidade no interior da Bahia. Para se livrar da responsabilidade do acontecido, o jovem recorreu ao absurdo de dizer que estava possuído pelo diabo, e que por isso a matou. Ao utilizar-se de um argumento como esse, o rapaz demonstrou ser realmente vítima de uma única possessão: a ignorância. Ao culpar o demônio pelo absurdo de suas displicências, o rapaz tenta se eximir de forma imatura e vergonhosa da responsabilidade de pagar pelo crime cometido.

A maturidade também se expressa no que pedimos. Outro exemplo simples: uma pessoa fumou a vida inteira, nunca se esmerou por lutar para deixar o vício, e, num determinado momento, descobre que tem câncer. Então se coloca a pedir a Deus um milagre. É justo? A doença não nasceu das escolhas que fez? Tenho o direito de colher o que na verdade não plantei? Acho pouco provável.

O milagre é realizado a quatro mãos. Mãos de Deus e mãos humanas. O que deixo de fazer ou o que negligencio agora poderá comprometer o bem a que Deus já me destinou. O Senhor não quer as tragédias do mundo. As tragédias humanas são construídas aos poucos por nós mesmos. É preciso maturidade para assumir. Jogar a culpa de nossas desgraças nas costas de Deus é muito simples. Assim ficamos eximidos de qualquer responsabilidade ou comprometimento.

Grandes acidentes acontecem com pequenos descuidos. Ao dizer que nem mesmo um fio de cabelo cai de nossa cabeça sem que o Pai do céu permita, Jesus não se refere a acidentes absurdos. A permissão de Deus está sempre conectada à natureza de Sua bondade. Deus é bom. Não há variações em Sua vontade. O Seu querer para a vida humana é sempre a vida, e vida em abundancia. De Deus não nascem tragédias. Os acontecimentos trágicos do mundo não são frutos de permissões divinas, mas sim, de deliberações de nossa vontade.



(Trecho extraído do livro:
"Quando o sofrimento bater à sua porta")





Padre Fábio de Melo
Padre Fábio de Melo é professor no curso de teologia, cantor, compositor, escritor e apresentador do programa "Direção espiritual" na TV Canção Nova.

Fonte -Site Canção Nova/Formação
04/05/2009 - 08h00

Deus e os absurdos do mundo. (do livro "Quando o sofrimento bater à sua porta")

Deus e os absurdos do mundo
Jogar a culpa de nossas desgraças nas costas de Deus é muito simples.
Não temos o direito de pedir a Deus que faça um círculo ser quadrado. Como sabemos, as regras da vida precisam ser consideradas. Se compreendermos essas regras, certamente vamos alcançar uma fé madura e crescer como pessoas responsáveis.

A psicologia nos ensina que um dos elementos que acenam para a maturidade da pessoa é justamente sua capacidade de assumir as responsabilidades e responder pelos erros.

O nosso jeito de praticar a religião nem sempre é maduro, isso porque muito facilmente acreditamos que Deus resolverá todos os nossos problemas. Insistimos em acreditar que Ele nos livrara de todas as consequências de nossas escolhas erradas, e que uma vida em Deus é uma vida sem problemas. Engano! Quanto mais crescemos em Deus, maior é a necessidade que temos de purificar os nossos excessos. Esses excessos se dão em todos os detalhes de nossa personalidade, desde as nossas compreensões mais simples até mesmo às compreensões mais elaboradas.

O jeito como reagimos diante de uma determinada situação depõe contra ou a favor do que consideramos como maduro em nós. A maneira como interpretamos as coisas ruins que nos acontecem é um modo interessante de medir o nosso grau de maturidade. Um exemplo simples: um rapaz embriagado atropelou uma menina de seis anos no centro de uma cidade no interior da Bahia. Para se livrar da responsabilidade do acontecido, o jovem recorreu ao absurdo de dizer que estava possuído pelo diabo, e que por isso a matou. Ao utilizar-se de um argumento como esse, o rapaz demonstrou ser realmente vítima de uma única possessão: a ignorância. Ao culpar o demônio pelo absurdo de suas displicências, o rapaz tenta se eximir de forma imatura e vergonhosa da responsabilidade de pagar pelo crime cometido.

A maturidade também se expressa no que pedimos. Outro exemplo simples: uma pessoa fumou a vida inteira, nunca se esmerou por lutar para deixar o vício, e, num determinado momento, descobre que tem câncer. Então se coloca a pedir a Deus um milagre. É justo? A doença não nasceu das escolhas que fez? Tenho o direito de colher o que na verdade não plantei? Acho pouco provável.

O milagre é realizado a quatro mãos. Mãos de Deus e mãos humanas. O que deixo de fazer ou o que negligencio agora poderá comprometer o bem a que Deus já me destinou. O Senhor não quer as tragédias do mundo. As tragédias humanas são construídas aos poucos por nós mesmos. É preciso maturidade para assumir. Jogar a culpa de nossas desgraças nas costas de Deus é muito simples. Assim ficamos eximidos de qualquer responsabilidade ou comprometimento.

Grandes acidentes acontecem com pequenos descuidos. Ao dizer que nem mesmo um fio de cabelo cai de nossa cabeça sem que o Pai do céu permita, Jesus não se refere a acidentes absurdos. A permissão de Deus está sempre conectada à natureza de Sua bondade. Deus é bom. Não há variações em Sua vontade. O Seu querer para a vida humana é sempre a vida, e vida em abundancia. De Deus não nascem tragédias. Os acontecimentos trágicos do mundo não são frutos de permissões divinas, mas sim, de deliberações de nossa vontade.



(Trecho extraído do livro:
"Quando o sofrimento bater à sua porta")





Padre Fábio de Melo
Padre Fábio de Melo é professor no curso de teologia, cantor, compositor, escritor e apresentador do programa "Direção espiritual" na TV Canção Nova.

Fonte -Site Canção Nova/Formação
04/05/2009 - 08h00

segunda-feira, 18 de maio de 2009

"Ele, sacerdote das humanas razões. Eu, sacerdote das divinas causas." Pe. Fábio de Melo


Eu na trilha incerta dos meus passos
Mergulhado no destino imenso dos meus sonhos
Vou percorrendo as estradas do mundo
Deitando a toalha branca sobre os altares da humanidade
E retirando do horizonte profano da vida
A matéria-prima que será sacralizada
Ele , o tempo, e seus movimentos de suas cirandas
Vida que se reveste de cores e estações litúrgicas
Que nos convida a celebrar
O específico de cada motivo
Tempo de preparo, de colheita, vida comum
Sopro do espírito, tempo de ressuscitar
Eu, sacerdote das divinas causas
Ele, sacerdote das humanas razões
Quando com ele, faço acordo
Sorrio com os motivos de suas alegrias
E poetizo as tristezas, que de suas mãos se desprendem Mas quando com ele posso
Ah, quando com ele posso, eu dele me esqueço
E vivo

Padre Fábio de Melo
CD/DVD "Eu e o Tempo"

"Ele, sacerdote das humanas razões. Eu, sacerdote das divinas causas." Pe. Fábio de Melo


Eu na trilha incerta dos meus passos
Mergulhado no destino imenso dos meus sonhos
Vou percorrendo as estradas do mundo
Deitando a toalha branca sobre os altares da humanidade
E retirando do horizonte profano da vida
A matéria-prima que será sacralizada
Ele , o tempo, e seus movimentos de suas cirandas
Vida que se reveste de cores e estações litúrgicas
Que nos convida a celebrar
O específico de cada motivo
Tempo de preparo, de colheita, vida comum
Sopro do espírito, tempo de ressuscitar
Eu, sacerdote das divinas causas
Ele, sacerdote das humanas razões
Quando com ele, faço acordo
Sorrio com os motivos de suas alegrias
E poetizo as tristezas, que de suas mãos se desprendem Mas quando com ele posso
Ah, quando com ele posso, eu dele me esqueço
E vivo

Padre Fábio de Melo
CD/DVD "Eu e o Tempo"

"Os limites do mundo os meus pés não ultrapassam..." (pe. Fábio de Melo)



"Os limites do mundo os meus pés não ultrapassam, mas o que de mais alto existe a minha alma alcança."



Padre Fábio de Melo
CD e DVD "Eu e o Tempo"

"Os limites do mundo os meus pés não ultrapassam..." (pe. Fábio de Melo)



"Os limites do mundo os meus pés não ultrapassam, mas o que de mais alto existe a minha alma alcança."



Padre Fábio de Melo
CD e DVD "Eu e o Tempo"

O que não cabe no tempo sobre o altar deposito. Pe. Fábio de Melo


O que não cabe no tempo sobre o altar deposito.
Ritualizao no agora da vida, o sempre que não tem fim.
A presença na ausência, a palavra no silêncio, o amor no gesto.
Que seja sempre assim: o altar de Cristo feito altar da poesia.

Padre Fábio de Melo
CD/DVD "Eu e o Tempo"

O que não cabe no tempo sobre o altar deposito. Pe. Fábio de Melo


O que não cabe no tempo sobre o altar deposito.
Ritualizao no agora da vida, o sempre que não tem fim.
A presença na ausência, a palavra no silêncio, o amor no gesto.
Que seja sempre assim: o altar de Cristo feito altar da poesia.

Padre Fábio de Melo
CD/DVD "Eu e o Tempo"

domingo, 10 de maio de 2009