Programa de 08/Janeiro/2009. Neste vídeo Pe. Fábio nos lembra que Deus se revela e se manifesta sempre, o limite em não sentir esta manifestação está em nós, quando não percebemos. Como exemplo podemos tomar a parábola do samaritano, nos dois primeiros transeuntes Deus não pôde agir, pois eles não se dispuseram a ajudar, apenas quando o samaritano se dispôs em ajudar foi que Deus se manifestou. Deus acontece em cada um de nós, não adianta comungarmos a Eucaristia se não permitirmos que Cristo aconteça em nós, é neste momento que o Eterno se faça presente hoje, no tempo atual. A eternidade é a ausência de tempo, quando fazemos o bem, não sentimos o tempo passar, pois experimentamos a eternidade que está em Deus, o Sumo Bem.
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009
Percebendo a ação de Deus
Programa de 08/Janeiro/2009. Neste vídeo Pe. Fábio nos lembra que Deus se revela e se manifesta sempre, o limite em não sentir esta manifestação está em nós, quando não percebemos. Como exemplo podemos tomar a parábola do samaritano, nos dois primeiros transeuntes Deus não pôde agir, pois eles não se dispuseram a ajudar, apenas quando o samaritano se dispôs em ajudar foi que Deus se manifestou. Deus acontece em cada um de nós, não adianta comungarmos a Eucaristia se não permitirmos que Cristo aconteça em nós, é neste momento que o Eterno se faça presente hoje, no tempo atual. A eternidade é a ausência de tempo, quando fazemos o bem, não sentimos o tempo passar, pois experimentamos a eternidade que está em Deus, o Sumo Bem.
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Percebendo a ação de Deus
Programa de 08/Janeiro/2009. Neste vídeo Pe. Fábio nos lembra que Deus se revela e se manifesta sempre, o limite em não sentir esta manifestação está em nós, quando não percebemos. Como exemplo podemos tomar a parábola do samaritano, nos dois primeiros transeuntes Deus não pôde agir, pois eles não se dispuseram a ajudar, apenas quando o samaritano se dispôs em ajudar foi que Deus se manifestou. Deus acontece em cada um de nós, não adianta comungarmos a Eucaristia se não permitirmos que Cristo aconteça em nós, é neste momento que o Eterno se faça presente hoje, no tempo atual. A eternidade é a ausência de tempo, quando fazemos o bem, não sentimos o tempo passar, pois experimentamos a eternidade que está em Deus, o Sumo Bem.
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quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
Meu ofício
Fonte : Site-Blog Pe. Fábio de Melo - 22/01
Meu ofício
Este é o início de uma nova viagem. É o movimento da vida. Meu ministério se desdobra em estradas desconhecidas. Bagagens pesadas que minhas mãos não podem carregar sozinhas. Olho para o lado, peço ajuda. Desconfio, acredito, aposto no que considero ser o melhor caminho. A solidão existe. Dispenso sem saber ao certo o motivo da dispensa. Deixo ir embora, não corro atrás, e porque não corro, desaprendo de correr...
Meu ofício é breve, muito breve, quase nada diante da história da Igreja que anuncia o Cristo a quem amo. Meu ofício é controverso. Eu não sepultei algumas de minhas vaidades para ser o que sou. Eu ainda continuo acreditando que a pior de todas as vaidades é a vaidade de não ter vaidades. É a raíz torta que gera a repulsa pelo mais fraco, pelo diferente, pelo que considero pior que eu. Esta eu não quero. Nariz empinado que não permite olhar para o lado. Recuso.
Meu ofício está na vitrine. Atiram pedra os que querem. Banalizam como podem. Manchetes imensas noticiando coisas pequenas, desnecessárias. Preferem evidenciar alguns detalhes de minha condição humana.
Padre galã... Frequenta academia? Já fez plástica? Lipoaspiração? É a favor da camisinha? Tem amigos homossexuais? As perguntas não dizem respeito ao que quero anunciar.
Meu ofício. Eu sou da Igreja. Não criei uma seita à minha imagem e semelhança. Sou padre católico, apostólico, romano, vivendo no Brasil. Minha tentativa é acertar o alvo da misericórdia. Desejo de mostrar que o Evangelho é para nos tornar melhores. Gestando fraternidade, tolerância com os diferentes, abraço carinhoso que nos recorda que precisamos uns dos outros, mesmo que não tenhamos as mesmas convicções religiosas. Evangelho como proposta de aproximação, ponte com a casa do vizinho, para que a gente possa trocar medidas de café, colheres de açúcar, sorrisos ofertados enquanto lavamos a calçada em dias de sol escaldante.
Meu ofício. Minha sina de ser vitimado pela reportagem qualquer, feita pelo repórter que não sabe absolutamente nada a meu respeito, e que na responsabilidade de dizer, disse qualquer palavra...
O jornal de hoje embrulhará o peixe de amanhã. Pronto. Só assim a gente consegue voltar a dormir. Um consolo me vem do céu. Meu ofício não termina no peixe enrolado. Ele não é notícia para ser esquecida. Meu ofício tem o seu fundamento no altar da Eucaristia, lá onde a memória de Jesus é celebrada. Lá onde o canceroso aprende a morrer e o sentido da saudade é ensinado. Gente que vai, gente que fica...
Meu ofício. Mão sobre a testa traça o santo sinal da cruz. O pecado perdoado nos recorda o poder terapêutico da palavra. Deus não desiste de nós. É tão lindo pensar assim. Melhor ainda é sentir. Eu imagino. Por trás da fórmula sacramental há sempre uma tentativa de dizer - "Meu filho, volte a se amar! A cama está pronta. Sua mãe deixou tudo do jeito que você prefere. Por que dormir na sarjeta?"
Meu ofício. Eu, padre! Só isso. Querendo o direito de cuidar das minhas olheiras sem que isso pareça um crime. Querendo cantar a palavra de Jesus com a mesma qualidade com que cantam os românticos do mundo suas desilusões desamorosas. Eu, padre. Filho da Canção Nova, filho das Paulinas, filho dos padres do Coração de Jesus...
Meu ofício. Minha oração rezada nas atitudes concretas de minha humanidade. Minha missa silenciosa, sem alardes, sem fotografias. Meus encontros. Sorrisos que me tocam. Pessoas envelhecidas que me devolvem juventude. Olhares que me transformam. Cartas que relatam a visita que receberam de Deus, pela força de meu ofício. Moço que me conta entre lágrimas que deixou as drogas depois de ter lido um livro que escrevi. Evangélica que me escreve emails dando conselhos que acolho como direção espiritual. Amor, zelo que chega pelos caminhos inusitados da virtualidade. Criança que fica com os olhinhos brilhando porque viram o padre da propaganda que aparece na TV. Time de futebol composto por um grupo de rapazes nada convencionais, e que o canal de TV especializado em esportes anuncia - Filho do céu. O reporter perguntou a razão do nome. A resposta veio direta - Por causa de um padre que a gente gosta!
Por tudo isso e muito mais, eu não desisto. É meu ofício.
Meu ofício
Este é o início de uma nova viagem. É o movimento da vida. Meu ministério se desdobra em estradas desconhecidas. Bagagens pesadas que minhas mãos não podem carregar sozinhas. Olho para o lado, peço ajuda. Desconfio, acredito, aposto no que considero ser o melhor caminho. A solidão existe. Dispenso sem saber ao certo o motivo da dispensa. Deixo ir embora, não corro atrás, e porque não corro, desaprendo de correr...
Meu ofício é breve, muito breve, quase nada diante da história da Igreja que anuncia o Cristo a quem amo. Meu ofício é controverso. Eu não sepultei algumas de minhas vaidades para ser o que sou. Eu ainda continuo acreditando que a pior de todas as vaidades é a vaidade de não ter vaidades. É a raíz torta que gera a repulsa pelo mais fraco, pelo diferente, pelo que considero pior que eu. Esta eu não quero. Nariz empinado que não permite olhar para o lado. Recuso.
Meu ofício está na vitrine. Atiram pedra os que querem. Banalizam como podem. Manchetes imensas noticiando coisas pequenas, desnecessárias. Preferem evidenciar alguns detalhes de minha condição humana.
Padre galã... Frequenta academia? Já fez plástica? Lipoaspiração? É a favor da camisinha? Tem amigos homossexuais? As perguntas não dizem respeito ao que quero anunciar.
Meu ofício. Eu sou da Igreja. Não criei uma seita à minha imagem e semelhança. Sou padre católico, apostólico, romano, vivendo no Brasil. Minha tentativa é acertar o alvo da misericórdia. Desejo de mostrar que o Evangelho é para nos tornar melhores. Gestando fraternidade, tolerância com os diferentes, abraço carinhoso que nos recorda que precisamos uns dos outros, mesmo que não tenhamos as mesmas convicções religiosas. Evangelho como proposta de aproximação, ponte com a casa do vizinho, para que a gente possa trocar medidas de café, colheres de açúcar, sorrisos ofertados enquanto lavamos a calçada em dias de sol escaldante.
Meu ofício. Minha sina de ser vitimado pela reportagem qualquer, feita pelo repórter que não sabe absolutamente nada a meu respeito, e que na responsabilidade de dizer, disse qualquer palavra...
O jornal de hoje embrulhará o peixe de amanhã. Pronto. Só assim a gente consegue voltar a dormir. Um consolo me vem do céu. Meu ofício não termina no peixe enrolado. Ele não é notícia para ser esquecida. Meu ofício tem o seu fundamento no altar da Eucaristia, lá onde a memória de Jesus é celebrada. Lá onde o canceroso aprende a morrer e o sentido da saudade é ensinado. Gente que vai, gente que fica...
Meu ofício. Mão sobre a testa traça o santo sinal da cruz. O pecado perdoado nos recorda o poder terapêutico da palavra. Deus não desiste de nós. É tão lindo pensar assim. Melhor ainda é sentir. Eu imagino. Por trás da fórmula sacramental há sempre uma tentativa de dizer - "Meu filho, volte a se amar! A cama está pronta. Sua mãe deixou tudo do jeito que você prefere. Por que dormir na sarjeta?"
Meu ofício. Eu, padre! Só isso. Querendo o direito de cuidar das minhas olheiras sem que isso pareça um crime. Querendo cantar a palavra de Jesus com a mesma qualidade com que cantam os românticos do mundo suas desilusões desamorosas. Eu, padre. Filho da Canção Nova, filho das Paulinas, filho dos padres do Coração de Jesus...
Meu ofício. Minha oração rezada nas atitudes concretas de minha humanidade. Minha missa silenciosa, sem alardes, sem fotografias. Meus encontros. Sorrisos que me tocam. Pessoas envelhecidas que me devolvem juventude. Olhares que me transformam. Cartas que relatam a visita que receberam de Deus, pela força de meu ofício. Moço que me conta entre lágrimas que deixou as drogas depois de ter lido um livro que escrevi. Evangélica que me escreve emails dando conselhos que acolho como direção espiritual. Amor, zelo que chega pelos caminhos inusitados da virtualidade. Criança que fica com os olhinhos brilhando porque viram o padre da propaganda que aparece na TV. Time de futebol composto por um grupo de rapazes nada convencionais, e que o canal de TV especializado em esportes anuncia - Filho do céu. O reporter perguntou a razão do nome. A resposta veio direta - Por causa de um padre que a gente gosta!
Por tudo isso e muito mais, eu não desisto. É meu ofício.
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Meu ofício
Fonte : Site-Blog Pe. Fábio de Melo - 22/01
Meu ofício
Este é o início de uma nova viagem. É o movimento da vida. Meu ministério se desdobra em estradas desconhecidas. Bagagens pesadas que minhas mãos não podem carregar sozinhas. Olho para o lado, peço ajuda. Desconfio, acredito, aposto no que considero ser o melhor caminho. A solidão existe. Dispenso sem saber ao certo o motivo da dispensa. Deixo ir embora, não corro atrás, e porque não corro, desaprendo de correr...
Meu ofício é breve, muito breve, quase nada diante da história da Igreja que anuncia o Cristo a quem amo. Meu ofício é controverso. Eu não sepultei algumas de minhas vaidades para ser o que sou. Eu ainda continuo acreditando que a pior de todas as vaidades é a vaidade de não ter vaidades. É a raíz torta que gera a repulsa pelo mais fraco, pelo diferente, pelo que considero pior que eu. Esta eu não quero. Nariz empinado que não permite olhar para o lado. Recuso.
Meu ofício está na vitrine. Atiram pedra os que querem. Banalizam como podem. Manchetes imensas noticiando coisas pequenas, desnecessárias. Preferem evidenciar alguns detalhes de minha condição humana.
Padre galã... Frequenta academia? Já fez plástica? Lipoaspiração? É a favor da camisinha? Tem amigos homossexuais? As perguntas não dizem respeito ao que quero anunciar.
Meu ofício. Eu sou da Igreja. Não criei uma seita à minha imagem e semelhança. Sou padre católico, apostólico, romano, vivendo no Brasil. Minha tentativa é acertar o alvo da misericórdia. Desejo de mostrar que o Evangelho é para nos tornar melhores. Gestando fraternidade, tolerância com os diferentes, abraço carinhoso que nos recorda que precisamos uns dos outros, mesmo que não tenhamos as mesmas convicções religiosas. Evangelho como proposta de aproximação, ponte com a casa do vizinho, para que a gente possa trocar medidas de café, colheres de açúcar, sorrisos ofertados enquanto lavamos a calçada em dias de sol escaldante.
Meu ofício. Minha sina de ser vitimado pela reportagem qualquer, feita pelo repórter que não sabe absolutamente nada a meu respeito, e que na responsabilidade de dizer, disse qualquer palavra...
O jornal de hoje embrulhará o peixe de amanhã. Pronto. Só assim a gente consegue voltar a dormir. Um consolo me vem do céu. Meu ofício não termina no peixe enrolado. Ele não é notícia para ser esquecida. Meu ofício tem o seu fundamento no altar da Eucaristia, lá onde a memória de Jesus é celebrada. Lá onde o canceroso aprende a morrer e o sentido da saudade é ensinado. Gente que vai, gente que fica...
Meu ofício. Mão sobre a testa traça o santo sinal da cruz. O pecado perdoado nos recorda o poder terapêutico da palavra. Deus não desiste de nós. É tão lindo pensar assim. Melhor ainda é sentir. Eu imagino. Por trás da fórmula sacramental há sempre uma tentativa de dizer - "Meu filho, volte a se amar! A cama está pronta. Sua mãe deixou tudo do jeito que você prefere. Por que dormir na sarjeta?"
Meu ofício. Eu, padre! Só isso. Querendo o direito de cuidar das minhas olheiras sem que isso pareça um crime. Querendo cantar a palavra de Jesus com a mesma qualidade com que cantam os românticos do mundo suas desilusões desamorosas. Eu, padre. Filho da Canção Nova, filho das Paulinas, filho dos padres do Coração de Jesus...
Meu ofício. Minha oração rezada nas atitudes concretas de minha humanidade. Minha missa silenciosa, sem alardes, sem fotografias. Meus encontros. Sorrisos que me tocam. Pessoas envelhecidas que me devolvem juventude. Olhares que me transformam. Cartas que relatam a visita que receberam de Deus, pela força de meu ofício. Moço que me conta entre lágrimas que deixou as drogas depois de ter lido um livro que escrevi. Evangélica que me escreve emails dando conselhos que acolho como direção espiritual. Amor, zelo que chega pelos caminhos inusitados da virtualidade. Criança que fica com os olhinhos brilhando porque viram o padre da propaganda que aparece na TV. Time de futebol composto por um grupo de rapazes nada convencionais, e que o canal de TV especializado em esportes anuncia - Filho do céu. O reporter perguntou a razão do nome. A resposta veio direta - Por causa de um padre que a gente gosta!
Por tudo isso e muito mais, eu não desisto. É meu ofício.
Meu ofício
Este é o início de uma nova viagem. É o movimento da vida. Meu ministério se desdobra em estradas desconhecidas. Bagagens pesadas que minhas mãos não podem carregar sozinhas. Olho para o lado, peço ajuda. Desconfio, acredito, aposto no que considero ser o melhor caminho. A solidão existe. Dispenso sem saber ao certo o motivo da dispensa. Deixo ir embora, não corro atrás, e porque não corro, desaprendo de correr...
Meu ofício é breve, muito breve, quase nada diante da história da Igreja que anuncia o Cristo a quem amo. Meu ofício é controverso. Eu não sepultei algumas de minhas vaidades para ser o que sou. Eu ainda continuo acreditando que a pior de todas as vaidades é a vaidade de não ter vaidades. É a raíz torta que gera a repulsa pelo mais fraco, pelo diferente, pelo que considero pior que eu. Esta eu não quero. Nariz empinado que não permite olhar para o lado. Recuso.
Meu ofício está na vitrine. Atiram pedra os que querem. Banalizam como podem. Manchetes imensas noticiando coisas pequenas, desnecessárias. Preferem evidenciar alguns detalhes de minha condição humana.
Padre galã... Frequenta academia? Já fez plástica? Lipoaspiração? É a favor da camisinha? Tem amigos homossexuais? As perguntas não dizem respeito ao que quero anunciar.
Meu ofício. Eu sou da Igreja. Não criei uma seita à minha imagem e semelhança. Sou padre católico, apostólico, romano, vivendo no Brasil. Minha tentativa é acertar o alvo da misericórdia. Desejo de mostrar que o Evangelho é para nos tornar melhores. Gestando fraternidade, tolerância com os diferentes, abraço carinhoso que nos recorda que precisamos uns dos outros, mesmo que não tenhamos as mesmas convicções religiosas. Evangelho como proposta de aproximação, ponte com a casa do vizinho, para que a gente possa trocar medidas de café, colheres de açúcar, sorrisos ofertados enquanto lavamos a calçada em dias de sol escaldante.
Meu ofício. Minha sina de ser vitimado pela reportagem qualquer, feita pelo repórter que não sabe absolutamente nada a meu respeito, e que na responsabilidade de dizer, disse qualquer palavra...
O jornal de hoje embrulhará o peixe de amanhã. Pronto. Só assim a gente consegue voltar a dormir. Um consolo me vem do céu. Meu ofício não termina no peixe enrolado. Ele não é notícia para ser esquecida. Meu ofício tem o seu fundamento no altar da Eucaristia, lá onde a memória de Jesus é celebrada. Lá onde o canceroso aprende a morrer e o sentido da saudade é ensinado. Gente que vai, gente que fica...
Meu ofício. Mão sobre a testa traça o santo sinal da cruz. O pecado perdoado nos recorda o poder terapêutico da palavra. Deus não desiste de nós. É tão lindo pensar assim. Melhor ainda é sentir. Eu imagino. Por trás da fórmula sacramental há sempre uma tentativa de dizer - "Meu filho, volte a se amar! A cama está pronta. Sua mãe deixou tudo do jeito que você prefere. Por que dormir na sarjeta?"
Meu ofício. Eu, padre! Só isso. Querendo o direito de cuidar das minhas olheiras sem que isso pareça um crime. Querendo cantar a palavra de Jesus com a mesma qualidade com que cantam os românticos do mundo suas desilusões desamorosas. Eu, padre. Filho da Canção Nova, filho das Paulinas, filho dos padres do Coração de Jesus...
Meu ofício. Minha oração rezada nas atitudes concretas de minha humanidade. Minha missa silenciosa, sem alardes, sem fotografias. Meus encontros. Sorrisos que me tocam. Pessoas envelhecidas que me devolvem juventude. Olhares que me transformam. Cartas que relatam a visita que receberam de Deus, pela força de meu ofício. Moço que me conta entre lágrimas que deixou as drogas depois de ter lido um livro que escrevi. Evangélica que me escreve emails dando conselhos que acolho como direção espiritual. Amor, zelo que chega pelos caminhos inusitados da virtualidade. Criança que fica com os olhinhos brilhando porque viram o padre da propaganda que aparece na TV. Time de futebol composto por um grupo de rapazes nada convencionais, e que o canal de TV especializado em esportes anuncia - Filho do céu. O reporter perguntou a razão do nome. A resposta veio direta - Por causa de um padre que a gente gosta!
Por tudo isso e muito mais, eu não desisto. É meu ofício.
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terça-feira, 20 de janeiro de 2009
O primeiro DVD -"Eu e o tempo" (gravado no Canecão)
Show de padre lota casa de espetáculos em Botafogo
Thiago Camara
Fonte:Site Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro
Publicada em: 09/01/2009 às 16:55
Notícias
Padre, escritor, poeta, professor e também cantor. As ocupações de Padre Fábio de Melo são inúmeras. Mas a noite de 6 de janeiro ficará registrada para sempre na sua função de músico. O sacerdote gravou o seu primeiro DVD, “Eu e o Tempo”, no palco do Canecão, uma das casas de shows mais tradicionais do Rio de Janeiro. Lotado de fiéis, o público da casa vibrou com as vinte canções entoadas pelo sacerdote e sua banda.
- Quanto mais o padre Fábio humaniza a Deus, e O aproxima de nós, mais a gente reconhece a divindade do Pai. Ele não doutrina, fala de vida e, indiretamente, da presença de Deus, opinou Leandro Pontes da Paróquia São Francisco de Paula, na Barra da Tijuca.
Sucesso nacional com 600 mil cópias vendidas do CD “Vida”, lançado em setembro pela LGK/Som Livre, Padre Fábio recebeu o convite da gravadora para realizar esse DVD que possui canções próprias, de compositores como Toquinho e Fábio Jr. e de outros cantores católicos, como Celina Borges que fez uma participação especial em “Tudo Posso”, de sua autoria.
Celina Borges e o Padre Fábio de Melo
- No palco, enquanto ouvia o padre cantar, rezava por nós e agradecia a Deus por ele abrir portas para que a beleza da Igreja Católica seja conhecida. É uma responsabilidade muito grande para o nosso ministério, explicou Celina, há quase 25 anos servindo à Igreja através da Renovação Carismática Católica (RCC).
A cantora ressaltou a importância de o show ter sido realizado no Canecão.
- Muitos artistas já passaram por aqui, mas hoje o nome de Jesus está sendo levantado nesta casa.
Na plateia e aclamada pelo público, a cantora Adriana foi citada pelo padre mais de uma vez. A paulista de Cruzeiro concorda com Celina que os tempos são favoráveis para os artistas católicos.
- A música tem sido eficaz no processo de evangelização e Deus está dando um campo enorme de trabalho para nós. Essa é nossa missão: irmos onde o Senhor nos mandar, disse ela citando uma de suas composições.
Há 400 km de sua casa, Paula Abib, de 28 anos, pela primeira vez deixou o filho de 2 anos com sua mãe, no município de Varre-Sai, para ir ao show. Foi através do programa Direção Espiritual, da TV Canção Nova, que Paula conheceu Padre Fábio.
- De tanto eu ouvir as canções dele, até meu filho já canta algumas, lembrou ela.
Patrícia Silva, da Paróquia de Nossa Senhora das Dores, de Anchieta, também conheceu o padre pela televisão. Ela foi ao show com o marido e gostou do que viu.
- As palavras dele tocam profundamente os nossos corações, disse ela que sonha em participar de um retiro com o sacerdote.
A presença de um show católico no Canecão surpreendeu até um dos seguranças da casa. Sem religião, Alexandre Nascimento, encantou-se com o modo como o padre conduziu sua apresentação.
- É a primeira vez que trabalho de uma forma tão leve. Estou sentindo uma paz de espírito muito grande, contou.
DVD “Eu e o Tempo”
Uma produção de primeira categoria. Cenário e iluminação atraentes, uma banda composta por 20 músicos, canções católicas e populares no repertório e um público fiel. A gravação do primeiro DVD do Padre Fábio de Melo teve os ingressos esgotados em poucos dias.
Dividido em cinco partes, o show trará os tempos litúrgicos da Igreja Católica.
* O início da apresentação é no Tempo de Pentecostes, quando o Espírito Santo desce sobre o mundo. A iluminação é avermelhada com intenção de representar o fogo, um dos símbolos do Espírito Santo.
Um relógio atravessa o cenário no fundo do palco para representar a passagem do tempo.
* O Advento é a segunda parte do show com canções como “Tudo Posso”, com Celina Borges e “Todo homem é bom”. Este tempo representa a preparação para a glória da vinda de Jesus.
* A terceira parte é a celebração da Epifania, a manifestação de Deus pela vinda de seu filho ao mundo.
* A Quaresma seguida da Páscoa prossegue. São os tempos de reflexão, sacrifícios e extrema alegria pela vida eterna a partir da Ressurreição de Jesus abordados em seguida.
* O show é encerrado novamente no Tempo de Pentecostes simbolizando o fechamento do ciclo litúrgico do espetáculo.
Fonte : Site Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro
Publicada em: 09/01/2009 às 16:55 - Notícias
Fotos de Divulgação (contidas na Notícia do Site Arquidiocese): Lívio Campos.
Colaborou: Carolina Hilal.
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