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Informativo importante => Havia um link maldoso que direcionava o Blog para outro site, e há tempos estou tentando resolver. Consegui!!! Está de volta!!!! ★

sábado, 6 de dezembro de 2008

Como ter Fé no Sofrimento? - Pregação Hosana Brasil

Pregação Hosana Brasil - 06/12/08
Fonte : Site Canção Nova




O neurótico é aquele que perdeu a fé e tem medo de tudo e de todos. O neurótico é sempre limitado e deixa de fazer muitas coisas na vida porque o medo o paralisa. É um medo acentuado que virou doença. A fé não combina com medo!

Revista-se de uma couraça que o proteja. Acreditar em Deus não é acreditar em absurdos! A experiência de Deus é o cuidado com a experiência humana. Uma palavra bem dita tem o poder de expulsar as maldições!



O jeito mais bonito de transformar o mundo é quando Jesus ganha espaço em nossa consciência. A palavra que ordena o mundo é a Palavra de Deus, a qual funciona como uma matriz, com valores que vêm de Deus e nos propõe suportar os sofrimentos do mundo. As lutas são estabelecidas o tempo todo. A experiência do limite não pode ser tirada da realidade humana. Não há como você ir ao combate se estiver despreparado.

Não conseguiremos sobreviver se não tivermos fé! Não seja vítima de sua vida. Esteja munido de forças humanas, psíquicas e espirituais. Fortalecei-nos no Senhor! Assim, no momento em que a vida parecer insuportável, você terá como resistir. Quais foram as grandes batalhas que você enfrentou? Você venceu ou perdeu?

Não é vergonha fracassar, pois somos humanos. Não é vergonha passar pelos seus limites, vergonha é não os ver. A maturidade nos ensina a não buscar culpados.

Uma palavra profética é uma ‘palavra amorosa’! As palavras amorosas não são de bajulação. Amor que é amor fere. Assim como na atividade física a musculatura precisa sofrer micro lesões para endurecer, e futuramente não doer.

Ninguém nos escondeu que seria necessário a disciplina. Que nascemos de um jeito e morremos de outro. Se não expuser seu corpo ao exercício necessário, você sofrerá. Mas falo do despreparo da alma. Como reagir diante de uma vida que não deu certo? Como dar testemunhos da fé se não teve sofrimento? Ou no momento em que tenho que conviver com os meus limites e aprimorar o meu ser?

Assim como a ostra: “Ostra feliz não faz pérolas”. Ostras são moluscos, animais sem esqueleto, macias, que representam as delícias da gastronomia que podem ser comidas cruas. Como não têm defesas, são animais mansos e seriam presas fáceis. Então, para que isso não acontecesse, a sua natureza as ensinou a produzir casas duras para as proteger.
No fundo do mar, havia uma colônia de ostras felizes. Sabíamos que eram felizes porque dentro delas saía uma delicada melodia, uma música aquática, como se fosse um canto gregoriano. Todas cantando a mesma música, com a exceção de uma ostra solitária que fazia um solo solitário. As ostras felizes riam dela e diziam que ela não saía da depressão. Não era depressão. Havia entrado um grão de areia em sua carne que doía muito. Ela não conseguia se livrar deste grão de areia, mas conseguia se livrar da dor, em virtude de suas arestas e pontas que envolviam o grão com substâncias brilhantes. Enquanto tentava se livrar da dor, cantava seu canto triste. Um dia passou um pescador por ali e levou-as todas para sua casa e sua esposa fez uma sopa de ostras. Deliciando-se com as ostras, seu dente bateu em uma substância dura e brilhante: era uma pérola. Apenas a ostra sofredora faz pérolas.



Isso é verdade para as ostras e para os humanos. A resposta é que ela não se entregou porque foi capaz de transformar a tragédia em beleza. A felicidade é um dom que deve ser simplesmente gozado. Ela se basta, mas não se cria.

Na dor e na dificuldade de sua vida, você precisa encontrar um jeito nobre e diferente de os sentir. Esse cristianismo que não há sofrimento, não é humano. O cristianismo começa no Calvário! O Natal que vamos celebrar é trágico, revestido de beleza, mas é trágico porque um menino que não tinha onde morar e ninguém para o receber, nasce em uma manjedoura. ‘Jesus veio na dor’. Deus entra no mundo pela força da dor. Jesus é o nosso Rei, mas nunca se esqueça que o seu Rei é ‘coroado de espinhos’. Só poderemos reconhecer a glória de Deus se revestirmos a alma que nos assemelha aos artistas, de revestir o cotidiano de uma beleza nobre. Nunca podemos descobrir a beleza do sofrer se não revestirmos o nosso cotidiano de uma beleza nobre.

Porque você acha que as multidões andavam atrás de Jesus? Porque Jesus era especialista em revestir a tragédia de beleza.

O pessimismo nos faz arriar. O pessimismo é a forma mais simplória de suportar a vida, pois não requer o aperfeiçoamento humano. O amor fere.

Porque você acredita em Deus? Não sabemos dizer, só sabemos que no momento que mais nos sentimos frágeis, cremos em Deus. Alguma coisa nos leva além de nós mesmos e não aceito a opinião pessimista. Revista-se da couraça da justiça, do poder do bom senso aprimorado. É dia de celebrar a vitória!

Revista-se dos poderes de Deus e permita que Ele faça a pérola em você, na sua dificuldade! É dia de celebrar a vitória!

As pessoas que fazem diferença na sociedade são aquelas que o autor conseguiu transcrever as dores do mundo em poema.

Sabe o que está faltando para a nossa vida? Recordar-nos de que somos capazes.

Chega de humanos que dizem: ‘Eu não dou conta’. Não temos o direito de dizer que não damos conta se não tentarmos. Neste Hosana Brasil 2008 temos que ter essa consciência de recordar o que Deus nos fez e o que somos, pois “Somos vencedores”.

Chega de lamentar-se, Deus tem projetos maravilhosos para você!
Pe. Fabio de Melo




Transcrição: Eliziane Alves

Como ter Fé no Sofrimento? - Pregação Hosana Brasil

Pregação Hosana Brasil - 06/12/08
Fonte : Site Canção Nova




O neurótico é aquele que perdeu a fé e tem medo de tudo e de todos. O neurótico é sempre limitado e deixa de fazer muitas coisas na vida porque o medo o paralisa. É um medo acentuado que virou doença. A fé não combina com medo!

Revista-se de uma couraça que o proteja. Acreditar em Deus não é acreditar em absurdos! A experiência de Deus é o cuidado com a experiência humana. Uma palavra bem dita tem o poder de expulsar as maldições!



O jeito mais bonito de transformar o mundo é quando Jesus ganha espaço em nossa consciência. A palavra que ordena o mundo é a Palavra de Deus, a qual funciona como uma matriz, com valores que vêm de Deus e nos propõe suportar os sofrimentos do mundo. As lutas são estabelecidas o tempo todo. A experiência do limite não pode ser tirada da realidade humana. Não há como você ir ao combate se estiver despreparado.

Não conseguiremos sobreviver se não tivermos fé! Não seja vítima de sua vida. Esteja munido de forças humanas, psíquicas e espirituais. Fortalecei-nos no Senhor! Assim, no momento em que a vida parecer insuportável, você terá como resistir. Quais foram as grandes batalhas que você enfrentou? Você venceu ou perdeu?

Não é vergonha fracassar, pois somos humanos. Não é vergonha passar pelos seus limites, vergonha é não os ver. A maturidade nos ensina a não buscar culpados.

Uma palavra profética é uma ‘palavra amorosa’! As palavras amorosas não são de bajulação. Amor que é amor fere. Assim como na atividade física a musculatura precisa sofrer micro lesões para endurecer, e futuramente não doer.

Ninguém nos escondeu que seria necessário a disciplina. Que nascemos de um jeito e morremos de outro. Se não expuser seu corpo ao exercício necessário, você sofrerá. Mas falo do despreparo da alma. Como reagir diante de uma vida que não deu certo? Como dar testemunhos da fé se não teve sofrimento? Ou no momento em que tenho que conviver com os meus limites e aprimorar o meu ser?

Assim como a ostra: “Ostra feliz não faz pérolas”. Ostras são moluscos, animais sem esqueleto, macias, que representam as delícias da gastronomia que podem ser comidas cruas. Como não têm defesas, são animais mansos e seriam presas fáceis. Então, para que isso não acontecesse, a sua natureza as ensinou a produzir casas duras para as proteger.
No fundo do mar, havia uma colônia de ostras felizes. Sabíamos que eram felizes porque dentro delas saía uma delicada melodia, uma música aquática, como se fosse um canto gregoriano. Todas cantando a mesma música, com a exceção de uma ostra solitária que fazia um solo solitário. As ostras felizes riam dela e diziam que ela não saía da depressão. Não era depressão. Havia entrado um grão de areia em sua carne que doía muito. Ela não conseguia se livrar deste grão de areia, mas conseguia se livrar da dor, em virtude de suas arestas e pontas que envolviam o grão com substâncias brilhantes. Enquanto tentava se livrar da dor, cantava seu canto triste. Um dia passou um pescador por ali e levou-as todas para sua casa e sua esposa fez uma sopa de ostras. Deliciando-se com as ostras, seu dente bateu em uma substância dura e brilhante: era uma pérola. Apenas a ostra sofredora faz pérolas.



Isso é verdade para as ostras e para os humanos. A resposta é que ela não se entregou porque foi capaz de transformar a tragédia em beleza. A felicidade é um dom que deve ser simplesmente gozado. Ela se basta, mas não se cria.

Na dor e na dificuldade de sua vida, você precisa encontrar um jeito nobre e diferente de os sentir. Esse cristianismo que não há sofrimento, não é humano. O cristianismo começa no Calvário! O Natal que vamos celebrar é trágico, revestido de beleza, mas é trágico porque um menino que não tinha onde morar e ninguém para o receber, nasce em uma manjedoura. ‘Jesus veio na dor’. Deus entra no mundo pela força da dor. Jesus é o nosso Rei, mas nunca se esqueça que o seu Rei é ‘coroado de espinhos’. Só poderemos reconhecer a glória de Deus se revestirmos a alma que nos assemelha aos artistas, de revestir o cotidiano de uma beleza nobre. Nunca podemos descobrir a beleza do sofrer se não revestirmos o nosso cotidiano de uma beleza nobre.

Porque você acha que as multidões andavam atrás de Jesus? Porque Jesus era especialista em revestir a tragédia de beleza.

O pessimismo nos faz arriar. O pessimismo é a forma mais simplória de suportar a vida, pois não requer o aperfeiçoamento humano. O amor fere.

Porque você acredita em Deus? Não sabemos dizer, só sabemos que no momento que mais nos sentimos frágeis, cremos em Deus. Alguma coisa nos leva além de nós mesmos e não aceito a opinião pessimista. Revista-se da couraça da justiça, do poder do bom senso aprimorado. É dia de celebrar a vitória!

Revista-se dos poderes de Deus e permita que Ele faça a pérola em você, na sua dificuldade! É dia de celebrar a vitória!

As pessoas que fazem diferença na sociedade são aquelas que o autor conseguiu transcrever as dores do mundo em poema.

Sabe o que está faltando para a nossa vida? Recordar-nos de que somos capazes.

Chega de humanos que dizem: ‘Eu não dou conta’. Não temos o direito de dizer que não damos conta se não tentarmos. Neste Hosana Brasil 2008 temos que ter essa consciência de recordar o que Deus nos fez e o que somos, pois “Somos vencedores”.

Chega de lamentar-se, Deus tem projetos maravilhosos para você!
Pe. Fabio de Melo




Transcrição: Eliziane Alves

Mensagem de Natal por Pe. Fábio de Melo

Mensagem de Natal por Pe. Fábio de Melo
Extraída da entrevista ao Vnwes em 02/12/08

Fonte: site Vnwes - Jornal eletrônico
através do site oficial Pe. Fábio de Melo



"O Natal é tempo de muita matéria, onde compramos muitas coisas, muitos presentes. Gostaria de desejar que nós descobríssemos que essa matéria é apenas um detalhe da festa. O presente mais bonito que poderíamos aferecer uns aos outros, é o que somos. O presente mais aprimorado que o "outro" merece receber, é o nosso coração cheio de amor."

Feliz Natal e que Deus nos abençoe sempre.
Pe. Fábio de Melo



Transcrição e adaptação: Blog "Amigo de Fé"

Mensagem de Natal por Pe. Fábio de Melo

Mensagem de Natal por Pe. Fábio de Melo
Extraída da entrevista ao Vnwes em 02/12/08

Fonte: site Vnwes - Jornal eletrônico
através do site oficial Pe. Fábio de Melo



"O Natal é tempo de muita matéria, onde compramos muitas coisas, muitos presentes. Gostaria de desejar que nós descobríssemos que essa matéria é apenas um detalhe da festa. O presente mais bonito que poderíamos aferecer uns aos outros, é o que somos. O presente mais aprimorado que o "outro" merece receber, é o nosso coração cheio de amor."

Feliz Natal e que Deus nos abençoe sempre.
Pe. Fábio de Melo



Transcrição e adaptação: Blog "Amigo de Fé"

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

A graça de ser só - Pe. Fábio de Melo

Fonte : Blog site oficial Pe. Fábio de Melo
A graça de ser só - 27/11

Ando pensando no valor de ser só. Talvez seja por causa da grande polêmica que envolveu a vida celibatária nos últimos dias. Interessante como as pessoas ficam querendo arrumar esposas para os padres. Lutam, mesmo que não as tenhamos convocado para tal, para que recebamos o direito de nos casar e constituir família.

Já presenciei discursos inflamados de pessoas que acham um absurdo o fato de padre não poder casar.

Eu também fico indignado, mas de outro modo. Fico indignado quando a sociedade interpreta a vida celibatária como mera restrição da vida sexual. Fico indignado quando vejo as pessoas se perderem em argumentos rasos, limitando uma questão tão complexa ao contexto do “pode ou não pode”.

A sexualidade é apenas um detalhe da questão. Castidade é muito mais. Castidade é um elemento que favorece a solidão frutuosa, pois nos coloca diante da possibilidade de fazer da vida uma experiência de doação plena. Digo por mim. Eu não poderia ser um homem casado e levar a vida que levo. Não poderia privar os meus filhos de minha presença para fazer as escolhas que faço. O fato de não me casar não me priva do amor. Eu o descubro de outros modos. Tenho diante de mim a possibilidade de ser dos que precisam de minha presença. Na palavra que digo, na música que canto e no gesto que realizo, o todo de minha condição humana está colocado. É o que tento viver. É o que acredito ser o certo.

Nunca encarei o celibato como restrição. Esta opção de vida não me foi imposta. Ninguém me obrigou ser padre, e quando escolhi o ser, ninguém me enganou. Eu assumi livremente todas as possibilidades do meu ministério, mas também todos os limites. Não há escolhas humanas que só nos trarão possibilidades. Tudo é tecido a partir dos avessos e dos direitos. É questão de maturidade.

Eu não sou um homem solitário, apenas escolhi ser só. Não vivo lamentando o fato de não me casar. Ao contrário, sou muito feliz sendo quem eu sou e fazendo o que faço.Tenho meus limites, minhas lutas cotidianas para manter a minha fidelidade, mas não faço desta luta uma experiência de lamento. Já caí inúmeras vezes ao longo de minha vida. Não tenho medo das minhas quedas. Elas me humanizaram e me ajudaram a compreender o significado da misericórdia. Eu não sou teórico. Vivo na carne a necessidade de estar em Deus para que minhas esperanças continuem vivas. Eu não sou por acaso. Sou fruto de um processo histórico que me faz perceber as pessoas que posso trazer para dentro do meu coração. Deus me mostra. Ele me indica, por meio de minha sensibilidade, quais são as pessoas que poderão oferecer algum risco para minha castidade. Eu não me refiro somente ao perigo da sexualidade. Eu me refiro também às pessoas que querem me transformar em “propriedade privada”. Querem depositar sobre mim o seu universo de carências e necessidades, iludidas de que eu sou o redentor de suas vidas.

Contra a castidade de um padre se peca de diversas formas. É preciso pensar sobre isso. Não se trata de casar ou não. Casamento não resolve os problemas do mundo.

Nem sempre o casamento acaba com a solidão. Vejo casais em locais públicos em profundo estado de solidão. Não trocam palavras, nem olhares. Não descobriram a beleza dos detalhes que a castidade sugere. Fizeram sexo demais, mas amaram de menos. Faltou castidade, encontro frutuoso, amor que não carece de sexo o tempo todo, porque sobrevive de outras formas de carinho.

É por isso que eu continuo aqui, lutando pelo direito de ser só, sem que isso pareça neurose ou imposição que alguém me fez. Da mesma forma que eu continuo lutando para que os casais descubram que o casamento também não é uma imposição. Só se casa aquele que quer. Por isso perguntamos sempre – É de livre e espontânea vontade que o fazeis? – É simples. Castos ou casados, ninguém está livre das obrigações do amor.
"A fidelidade é o rosto mais sincero de nossas predileções."
Pe. Fabio de Melo


Fonte : Blog site oficial Pe. Fábio de Melo

A graça de ser só - Pe. Fábio de Melo

Fonte : Blog site oficial Pe. Fábio de Melo
A graça de ser só - 27/11

Ando pensando no valor de ser só. Talvez seja por causa da grande polêmica que envolveu a vida celibatária nos últimos dias. Interessante como as pessoas ficam querendo arrumar esposas para os padres. Lutam, mesmo que não as tenhamos convocado para tal, para que recebamos o direito de nos casar e constituir família.

Já presenciei discursos inflamados de pessoas que acham um absurdo o fato de padre não poder casar.

Eu também fico indignado, mas de outro modo. Fico indignado quando a sociedade interpreta a vida celibatária como mera restrição da vida sexual. Fico indignado quando vejo as pessoas se perderem em argumentos rasos, limitando uma questão tão complexa ao contexto do “pode ou não pode”.

A sexualidade é apenas um detalhe da questão. Castidade é muito mais. Castidade é um elemento que favorece a solidão frutuosa, pois nos coloca diante da possibilidade de fazer da vida uma experiência de doação plena. Digo por mim. Eu não poderia ser um homem casado e levar a vida que levo. Não poderia privar os meus filhos de minha presença para fazer as escolhas que faço. O fato de não me casar não me priva do amor. Eu o descubro de outros modos. Tenho diante de mim a possibilidade de ser dos que precisam de minha presença. Na palavra que digo, na música que canto e no gesto que realizo, o todo de minha condição humana está colocado. É o que tento viver. É o que acredito ser o certo.

Nunca encarei o celibato como restrição. Esta opção de vida não me foi imposta. Ninguém me obrigou ser padre, e quando escolhi o ser, ninguém me enganou. Eu assumi livremente todas as possibilidades do meu ministério, mas também todos os limites. Não há escolhas humanas que só nos trarão possibilidades. Tudo é tecido a partir dos avessos e dos direitos. É questão de maturidade.

Eu não sou um homem solitário, apenas escolhi ser só. Não vivo lamentando o fato de não me casar. Ao contrário, sou muito feliz sendo quem eu sou e fazendo o que faço.Tenho meus limites, minhas lutas cotidianas para manter a minha fidelidade, mas não faço desta luta uma experiência de lamento. Já caí inúmeras vezes ao longo de minha vida. Não tenho medo das minhas quedas. Elas me humanizaram e me ajudaram a compreender o significado da misericórdia. Eu não sou teórico. Vivo na carne a necessidade de estar em Deus para que minhas esperanças continuem vivas. Eu não sou por acaso. Sou fruto de um processo histórico que me faz perceber as pessoas que posso trazer para dentro do meu coração. Deus me mostra. Ele me indica, por meio de minha sensibilidade, quais são as pessoas que poderão oferecer algum risco para minha castidade. Eu não me refiro somente ao perigo da sexualidade. Eu me refiro também às pessoas que querem me transformar em “propriedade privada”. Querem depositar sobre mim o seu universo de carências e necessidades, iludidas de que eu sou o redentor de suas vidas.

Contra a castidade de um padre se peca de diversas formas. É preciso pensar sobre isso. Não se trata de casar ou não. Casamento não resolve os problemas do mundo.

Nem sempre o casamento acaba com a solidão. Vejo casais em locais públicos em profundo estado de solidão. Não trocam palavras, nem olhares. Não descobriram a beleza dos detalhes que a castidade sugere. Fizeram sexo demais, mas amaram de menos. Faltou castidade, encontro frutuoso, amor que não carece de sexo o tempo todo, porque sobrevive de outras formas de carinho.

É por isso que eu continuo aqui, lutando pelo direito de ser só, sem que isso pareça neurose ou imposição que alguém me fez. Da mesma forma que eu continuo lutando para que os casais descubram que o casamento também não é uma imposição. Só se casa aquele que quer. Por isso perguntamos sempre – É de livre e espontânea vontade que o fazeis? – É simples. Castos ou casados, ninguém está livre das obrigações do amor.
"A fidelidade é o rosto mais sincero de nossas predileções."
Pe. Fabio de Melo


Fonte : Blog site oficial Pe. Fábio de Melo

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Doação de órgãos - Programa de 13/11/2008



Fonte : Blog Direção Espiritual


Programa de 13/Novembro/2008.

Neste vídeo Pe. Fábio, juntamente com seu amigo Pe. Mário, falam sobre a visão da Igreja sobre a doação de órgãos. A Igreja incentiva a doação de órgãos, pois Cristo doou sua vida toda por amor à nós, para salvar nossa vida, e se nós temos condições de doar um órgão para salvar uma vida, devemos fazê-lo, doando também nossa vida pelo nosso irmão.

Doação de órgãos - Programa de 13/11/2008



Fonte : Blog Direção Espiritual


Programa de 13/Novembro/2008.

Neste vídeo Pe. Fábio, juntamente com seu amigo Pe. Mário, falam sobre a visão da Igreja sobre a doação de órgãos. A Igreja incentiva a doação de órgãos, pois Cristo doou sua vida toda por amor à nós, para salvar nossa vida, e se nós temos condições de doar um órgão para salvar uma vida, devemos fazê-lo, doando também nossa vida pelo nosso irmão.

Eu espero - música

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Fonte: Blog direção Espiritual/Aol vídeo home

Programa de 27/Março/2008.

Se você soubesse o quanto é intenso no meu peito
O amor que eu tenho por você e o que guardo aqui dentro
Se você voltasse sempre, se houvesse intimidade
Certamente deixaria de implorar por outro amor
Na distância é tão difícil ser amigo de alguém
Olhe para mim, eu preciso lhe dizer

Que eu espero por você
E não me canso de esperar
A porta aberta vou deixar
Se quiser pode voltar
E eu espero por você
E não me canso de esperar
Meu coração se alegrará
Quando você se aproximar

Se você se aproximasse do meu peito transpassado
Se aos pés da cruz ficasse, saberia o que é o amor
Se o amor que me oferece é tecido de palavras
Eu lhe estendo os meus braços, mostro em gesto o que é o amor
Na distância é tão difícil ser amigo de alguém
Olhe para mim, eu preciso lhe dizer

Eu espero - música

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Fonte: Blog direção Espiritual/Aol vídeo home

Programa de 27/Março/2008.

Se você soubesse o quanto é intenso no meu peito
O amor que eu tenho por você e o que guardo aqui dentro
Se você voltasse sempre, se houvesse intimidade
Certamente deixaria de implorar por outro amor
Na distância é tão difícil ser amigo de alguém
Olhe para mim, eu preciso lhe dizer

Que eu espero por você
E não me canso de esperar
A porta aberta vou deixar
Se quiser pode voltar
E eu espero por você
E não me canso de esperar
Meu coração se alegrará
Quando você se aproximar

Se você se aproximasse do meu peito transpassado
Se aos pés da cruz ficasse, saberia o que é o amor
Se o amor que me oferece é tecido de palavras
Eu lhe estendo os meus braços, mostro em gesto o que é o amor
Na distância é tão difícil ser amigo de alguém
Olhe para mim, eu preciso lhe dizer

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Humano demais - Música


Fonte: Blog Direção Espiritual


Eu fico tentando compreender
o que nos teus olhos pôde ver
Aquela mulher na multidão
Que já condenada acreditou
Que ainda havia o que fazer
que ainda restara algum valor
E ao se prender em teu olhar
por certo haveria de vencer


E assim fizeste a vida retornar aos olhos dela
E quem antes condenava se percebe pecador
Teu amor desconcertante
força que conserta o mundo
Eu confesso não saber compreender


Sou humano demais pra compreender
humano demais pra entender
Este jeito que escolheste de amar quem não merece
Sou humano demais pra compreender
humano demais pra entender
Que aqueles que escolheste e tomas pela mão
Geralmente eu não os quero do meu lado


Eu fico surpreso ao ver-te assim
trocando os santos por Zaqueu
E tantos doutores por Simão
alguns sacerdotes por Mateus
E, mesmo na cruz, em meio a dor
Um gesto revela quem tu és
Te tomas amigo do ladrão
só pra lhe roubar o coração


E assim foste o contrário, o avesso do avesso
E por mais que eu me esforce
Não sei bem se te conheço
Tu enxergas o profundo, Eu insisto em ver a margem
Quando vês o coração, Eu vejo a imagem