sábado, 22 de agosto de 2009
domingo, 16 de agosto de 2009
Pregação SP em missão - Evangelho nos permite ficarmos próximos uns dos outros.
São Paulo em Missão - 15/08/09
Pregação do Pe.Fábio de Melo
O Evangelho nos permite ficarmos próximos uns dos outros
O ressuscitado está entre nós e o proclamamos liturgicamente quando dizemos: "Ele está no meio de nós". A Canção Nova só pode estar em São Paulo, porque nós acreditamos na força desta invocação litúrgica.
A Igreja se desdobra na sua ação ministerial e na sua ação sacramental, porque ela é a primeira representante desse desdobramento. Essa foi a ordem de Jesus a Pedro no momento em que o coloca no seu desdobramento direto da sua missão: "E eu te declaro: 'Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela" (São Mateus 16,18).
Você não pode construir uma casa sobre as águas, mas pode buscar a pedra. Jesus retira Simão das águas; aí está todo o significado da vida sacramental.
Nós nos transformamos naquilo que comemos. Jesus se utiliza do alimento da ceia para mostrar como é que Ele estará presente em nós. A Eucaristia é aquele momento derradeiro, onde Jesus não tem mais um corpo, porque agora a sua presença é gloriosa. Então, Ele diz: "Jesus tomou o pão, benzeu-o, partiu-o e o deu aos discípulos, dizendo: 'Tomai e comei, isto é meu corpo'" (Mateus 26,26).
Eu o retiro da água e o coloco no sustento de Pedro. Continue nele, continue nesta comunhão eclesial, sacramental, siga nos mesmos passos, porque isso é caminho de salvação, é o sinal de que estamos no caminho certo. Eucaristia é isso. Cristo não está ausente, nós é que não podemos vê-lo com os nossos olhos, assim como eu posso ver você. A presença da Igreja no mundo apressa este retorno, é esperança de vida eterna que os nossos olhos ainda não podem contemplar.
É difícil ficar diante das propostas de Jesus e não ser tocado por Ele, pois a Sua missão não começa com pessoas perfeitas. O reino de Deus começa quando eu me coloco no lugar do outro; e se o nosso olhar é de igual para igual, tudo muda.
A missão que eu tenho de viver é amar quem não merece ser amado. Muitas vezes, pensamos que no Cristianismo encontraríamos glamour, mas de repente Deus me mostra que o meu Cristianismo é muito diferente, porque eu tenho que amar as pessoas que eu não suporto.
Jesus trazia as pessoas para perto d'Ele sem medo de quem elas eram. Ele se abaixou enquanto traziam aquela mulher para ser apedrejada e o pior é que ela sabia que seria morta, pois tinha "culpa no cartório". O poder opressor da culpa estava sobre ela. Nós religiosos temos o mau hábito de provocar culpa quanto deveríamos provocar arrependimento. Para aquela mulher não havia outra coisa senão a morte, e ela conhecia a lei, por isso estava curvada sob o peso da culpa. Mas Jesus faz uma pergunta muito simples aos agressores dela: "Quem de vocês nunca falhou na vida ou, arrependido, não quis voltar?". Isso era tudo o que aquela mulher precisava escutar e a direção que Jesus lhe deu não foi a mesma dos moralistas que ali estavam, porque o processo de salvação na vida dela já estava acontecendo.
Naquele momento, todo mundo se recordou de seus erros e ficaram paralisados com um discurso humanizador. No momento em que todos se reconheceram no mesmo lugar que aquela mulher, eles viraram as costas e saíram. A Eucaristia que Jesus ainda não tinha realizado, ela experimentou. "Eu não vim para os santos, mas para os que estão doentes, para os miseráveis.
O destino da missão de Jesus é você. Pense no que aconteceu no coração daquela mulher; de renegada, a convidada a um lugar nobre no banquete.
Eu posso morrer errando, mas quero morrer nos braços da misericórdia. Peço a Deus que Ele nunca permita que eu olhe para alguém com desdém, porque eu não quero ser um instrumento de juízo, mas de salvação. E dizer: "Eu lhe perdoo em nome do Pai, do Filho e do Espirito Santo. Vá e não volte a pecar”.
Hoje, a Canção Nova tem anunciado ao mundo a Boa Nova, e a nossa missão está ligada à missão de Jesus. Hoje, a Boa Notícia está batendo à sua porta.
Sabe o que é mais bonito? É saber que você é portador desta notícia também, pois as pessoas estão precisando de um olhar seu que transmita Jesus.
Descubra que o bonito do Evangelho nos permite ficar próximos uns dos outros. A Canção Nova não engoliu a verdade suprema, estamos ainda em processo de conhecimento e o anúncio deve ser de misericórdia. Ou então vamos contrariar aquilo que Jesus pediu de nós. Se algum dia eu me esquecer de que Deus me ama, então não poderei mais anunciar.
Não podemos anunciar uma superioridade religiosa que não faz bem a ninguém. É muito fácil sermos diabólicos jogando o outro na lama. Eu preciso viver para estabelecer comunhão. Eu vou viver para que o meu lar seja melhor, vou assumir com Jesus e procurar onde existe alguém que precise de um lugar salvífico, porque Deus não tem outro objetivo no mundo senão o de colocar você em pé.
A missão da Canção Nova é anunciar que Deus nos ama e nos quer de pé, é dar a nós uma frase que faça o nosso coração acordar. Como é difícil acreditar nessa verdade! Mas a força do ressuscitado em nós é para nos libertar de todos os pesos.
Precisamos nos sentir amados por Deus. E quando temos a consciência de que não somos qualquer coisa, mesmo que tenhamos cometido muitos erros, sabemos que o amor de Deus é muito maior que os nossos erros. Nós precisamos colocar os nossos pés nesta verdade.
Eu lhe convido a olhar Jesus nos olhos, porque n'Ele toda a culpa pode ser dissolvida. Peça ao Senhor que Ele transforme a sua culpa em arrependimento. Busque, dentro de você, essas culpas e as examine, porque elas estão na mira da misericórdia. Depois que você fizer isso, ninguém o humilhará mais.
A Igreja se desdobra na sua ação ministerial e na sua ação sacramental, porque ela é a primeira representante desse desdobramento. Essa foi a ordem de Jesus a Pedro no momento em que o coloca no seu desdobramento direto da sua missão: "E eu te declaro: 'Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela" (São Mateus 16,18).
Padre Fábio de Melo
Você não pode construir uma casa sobre as águas, mas pode buscar a pedra. Jesus retira Simão das águas; aí está todo o significado da vida sacramental.
Nós nos transformamos naquilo que comemos. Jesus se utiliza do alimento da ceia para mostrar como é que Ele estará presente em nós. A Eucaristia é aquele momento derradeiro, onde Jesus não tem mais um corpo, porque agora a sua presença é gloriosa. Então, Ele diz: "Jesus tomou o pão, benzeu-o, partiu-o e o deu aos discípulos, dizendo: 'Tomai e comei, isto é meu corpo'" (Mateus 26,26).
Eu o retiro da água e o coloco no sustento de Pedro. Continue nele, continue nesta comunhão eclesial, sacramental, siga nos mesmos passos, porque isso é caminho de salvação, é o sinal de que estamos no caminho certo. Eucaristia é isso. Cristo não está ausente, nós é que não podemos vê-lo com os nossos olhos, assim como eu posso ver você. A presença da Igreja no mundo apressa este retorno, é esperança de vida eterna que os nossos olhos ainda não podem contemplar.
É difícil ficar diante das propostas de Jesus e não ser tocado por Ele, pois a Sua missão não começa com pessoas perfeitas. O reino de Deus começa quando eu me coloco no lugar do outro; e se o nosso olhar é de igual para igual, tudo muda.
A missão que eu tenho de viver é amar quem não merece ser amado. Muitas vezes, pensamos que no Cristianismo encontraríamos glamour, mas de repente Deus me mostra que o meu Cristianismo é muito diferente, porque eu tenho que amar as pessoas que eu não suporto.
Jesus trazia as pessoas para perto d'Ele sem medo de quem elas eram. Ele se abaixou enquanto traziam aquela mulher para ser apedrejada e o pior é que ela sabia que seria morta, pois tinha "culpa no cartório". O poder opressor da culpa estava sobre ela. Nós religiosos temos o mau hábito de provocar culpa quanto deveríamos provocar arrependimento. Para aquela mulher não havia outra coisa senão a morte, e ela conhecia a lei, por isso estava curvada sob o peso da culpa. Mas Jesus faz uma pergunta muito simples aos agressores dela: "Quem de vocês nunca falhou na vida ou, arrependido, não quis voltar?". Isso era tudo o que aquela mulher precisava escutar e a direção que Jesus lhe deu não foi a mesma dos moralistas que ali estavam, porque o processo de salvação na vida dela já estava acontecendo.
Naquele momento, todo mundo se recordou de seus erros e ficaram paralisados com um discurso humanizador. No momento em que todos se reconheceram no mesmo lugar que aquela mulher, eles viraram as costas e saíram. A Eucaristia que Jesus ainda não tinha realizado, ela experimentou. "Eu não vim para os santos, mas para os que estão doentes, para os miseráveis.
O destino da missão de Jesus é você. Pense no que aconteceu no coração daquela mulher; de renegada, a convidada a um lugar nobre no banquete.
Eu posso morrer errando, mas quero morrer nos braços da misericórdia. Peço a Deus que Ele nunca permita que eu olhe para alguém com desdém, porque eu não quero ser um instrumento de juízo, mas de salvação. E dizer: "Eu lhe perdoo em nome do Pai, do Filho e do Espirito Santo. Vá e não volte a pecar”.
Hoje, a Canção Nova tem anunciado ao mundo a Boa Nova, e a nossa missão está ligada à missão de Jesus. Hoje, a Boa Notícia está batendo à sua porta.
Sabe o que é mais bonito? É saber que você é portador desta notícia também, pois as pessoas estão precisando de um olhar seu que transmita Jesus.
Descubra que o bonito do Evangelho nos permite ficar próximos uns dos outros. A Canção Nova não engoliu a verdade suprema, estamos ainda em processo de conhecimento e o anúncio deve ser de misericórdia. Ou então vamos contrariar aquilo que Jesus pediu de nós. Se algum dia eu me esquecer de que Deus me ama, então não poderei mais anunciar.
Não podemos anunciar uma superioridade religiosa que não faz bem a ninguém. É muito fácil sermos diabólicos jogando o outro na lama. Eu preciso viver para estabelecer comunhão. Eu vou viver para que o meu lar seja melhor, vou assumir com Jesus e procurar onde existe alguém que precise de um lugar salvífico, porque Deus não tem outro objetivo no mundo senão o de colocar você em pé.
A missão da Canção Nova é anunciar que Deus nos ama e nos quer de pé, é dar a nós uma frase que faça o nosso coração acordar. Como é difícil acreditar nessa verdade! Mas a força do ressuscitado em nós é para nos libertar de todos os pesos.
Precisamos nos sentir amados por Deus. E quando temos a consciência de que não somos qualquer coisa, mesmo que tenhamos cometido muitos erros, sabemos que o amor de Deus é muito maior que os nossos erros. Nós precisamos colocar os nossos pés nesta verdade.
Eu lhe convido a olhar Jesus nos olhos, porque n'Ele toda a culpa pode ser dissolvida. Peça ao Senhor que Ele transforme a sua culpa em arrependimento. Busque, dentro de você, essas culpas e as examine, porque elas estão na mira da misericórdia. Depois que você fizer isso, ninguém o humilhará mais.
Fonte : Site Canção Nova/Eventos
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Padre Fábio de Melo
Padre que evangeliza como cantor, compositor, escritor e apresentador do programa "Direção espiritual" na TV Canção Nova.
Pregação SP em missão - Evangelho nos permite ficarmos próximos uns dos outros.
São Paulo em Missão - 15/08/09
Pregação do Pe.Fábio de Melo
O Evangelho nos permite ficarmos próximos uns dos outros
O ressuscitado está entre nós e o proclamamos liturgicamente quando dizemos: "Ele está no meio de nós". A Canção Nova só pode estar em São Paulo, porque nós acreditamos na força desta invocação litúrgica.
A Igreja se desdobra na sua ação ministerial e na sua ação sacramental, porque ela é a primeira representante desse desdobramento. Essa foi a ordem de Jesus a Pedro no momento em que o coloca no seu desdobramento direto da sua missão: "E eu te declaro: 'Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela" (São Mateus 16,18).
Você não pode construir uma casa sobre as águas, mas pode buscar a pedra. Jesus retira Simão das águas; aí está todo o significado da vida sacramental.
Nós nos transformamos naquilo que comemos. Jesus se utiliza do alimento da ceia para mostrar como é que Ele estará presente em nós. A Eucaristia é aquele momento derradeiro, onde Jesus não tem mais um corpo, porque agora a sua presença é gloriosa. Então, Ele diz: "Jesus tomou o pão, benzeu-o, partiu-o e o deu aos discípulos, dizendo: 'Tomai e comei, isto é meu corpo'" (Mateus 26,26).
Eu o retiro da água e o coloco no sustento de Pedro. Continue nele, continue nesta comunhão eclesial, sacramental, siga nos mesmos passos, porque isso é caminho de salvação, é o sinal de que estamos no caminho certo. Eucaristia é isso. Cristo não está ausente, nós é que não podemos vê-lo com os nossos olhos, assim como eu posso ver você. A presença da Igreja no mundo apressa este retorno, é esperança de vida eterna que os nossos olhos ainda não podem contemplar.
É difícil ficar diante das propostas de Jesus e não ser tocado por Ele, pois a Sua missão não começa com pessoas perfeitas. O reino de Deus começa quando eu me coloco no lugar do outro; e se o nosso olhar é de igual para igual, tudo muda.
A missão que eu tenho de viver é amar quem não merece ser amado. Muitas vezes, pensamos que no Cristianismo encontraríamos glamour, mas de repente Deus me mostra que o meu Cristianismo é muito diferente, porque eu tenho que amar as pessoas que eu não suporto.
Jesus trazia as pessoas para perto d'Ele sem medo de quem elas eram. Ele se abaixou enquanto traziam aquela mulher para ser apedrejada e o pior é que ela sabia que seria morta, pois tinha "culpa no cartório". O poder opressor da culpa estava sobre ela. Nós religiosos temos o mau hábito de provocar culpa quanto deveríamos provocar arrependimento. Para aquela mulher não havia outra coisa senão a morte, e ela conhecia a lei, por isso estava curvada sob o peso da culpa. Mas Jesus faz uma pergunta muito simples aos agressores dela: "Quem de vocês nunca falhou na vida ou, arrependido, não quis voltar?". Isso era tudo o que aquela mulher precisava escutar e a direção que Jesus lhe deu não foi a mesma dos moralistas que ali estavam, porque o processo de salvação na vida dela já estava acontecendo.
Naquele momento, todo mundo se recordou de seus erros e ficaram paralisados com um discurso humanizador. No momento em que todos se reconheceram no mesmo lugar que aquela mulher, eles viraram as costas e saíram. A Eucaristia que Jesus ainda não tinha realizado, ela experimentou. "Eu não vim para os santos, mas para os que estão doentes, para os miseráveis.
O destino da missão de Jesus é você. Pense no que aconteceu no coração daquela mulher; de renegada, a convidada a um lugar nobre no banquete.
Eu posso morrer errando, mas quero morrer nos braços da misericórdia. Peço a Deus que Ele nunca permita que eu olhe para alguém com desdém, porque eu não quero ser um instrumento de juízo, mas de salvação. E dizer: "Eu lhe perdoo em nome do Pai, do Filho e do Espirito Santo. Vá e não volte a pecar”.
Hoje, a Canção Nova tem anunciado ao mundo a Boa Nova, e a nossa missão está ligada à missão de Jesus. Hoje, a Boa Notícia está batendo à sua porta.
Sabe o que é mais bonito? É saber que você é portador desta notícia também, pois as pessoas estão precisando de um olhar seu que transmita Jesus.
Descubra que o bonito do Evangelho nos permite ficar próximos uns dos outros. A Canção Nova não engoliu a verdade suprema, estamos ainda em processo de conhecimento e o anúncio deve ser de misericórdia. Ou então vamos contrariar aquilo que Jesus pediu de nós. Se algum dia eu me esquecer de que Deus me ama, então não poderei mais anunciar.
Não podemos anunciar uma superioridade religiosa que não faz bem a ninguém. É muito fácil sermos diabólicos jogando o outro na lama. Eu preciso viver para estabelecer comunhão. Eu vou viver para que o meu lar seja melhor, vou assumir com Jesus e procurar onde existe alguém que precise de um lugar salvífico, porque Deus não tem outro objetivo no mundo senão o de colocar você em pé.
A missão da Canção Nova é anunciar que Deus nos ama e nos quer de pé, é dar a nós uma frase que faça o nosso coração acordar. Como é difícil acreditar nessa verdade! Mas a força do ressuscitado em nós é para nos libertar de todos os pesos.
Precisamos nos sentir amados por Deus. E quando temos a consciência de que não somos qualquer coisa, mesmo que tenhamos cometido muitos erros, sabemos que o amor de Deus é muito maior que os nossos erros. Nós precisamos colocar os nossos pés nesta verdade.
Eu lhe convido a olhar Jesus nos olhos, porque n'Ele toda a culpa pode ser dissolvida. Peça ao Senhor que Ele transforme a sua culpa em arrependimento. Busque, dentro de você, essas culpas e as examine, porque elas estão na mira da misericórdia. Depois que você fizer isso, ninguém o humilhará mais.
A Igreja se desdobra na sua ação ministerial e na sua ação sacramental, porque ela é a primeira representante desse desdobramento. Essa foi a ordem de Jesus a Pedro no momento em que o coloca no seu desdobramento direto da sua missão: "E eu te declaro: 'Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela" (São Mateus 16,18).
Padre Fábio de Melo
Você não pode construir uma casa sobre as águas, mas pode buscar a pedra. Jesus retira Simão das águas; aí está todo o significado da vida sacramental.
Nós nos transformamos naquilo que comemos. Jesus se utiliza do alimento da ceia para mostrar como é que Ele estará presente em nós. A Eucaristia é aquele momento derradeiro, onde Jesus não tem mais um corpo, porque agora a sua presença é gloriosa. Então, Ele diz: "Jesus tomou o pão, benzeu-o, partiu-o e o deu aos discípulos, dizendo: 'Tomai e comei, isto é meu corpo'" (Mateus 26,26).
Eu o retiro da água e o coloco no sustento de Pedro. Continue nele, continue nesta comunhão eclesial, sacramental, siga nos mesmos passos, porque isso é caminho de salvação, é o sinal de que estamos no caminho certo. Eucaristia é isso. Cristo não está ausente, nós é que não podemos vê-lo com os nossos olhos, assim como eu posso ver você. A presença da Igreja no mundo apressa este retorno, é esperança de vida eterna que os nossos olhos ainda não podem contemplar.
É difícil ficar diante das propostas de Jesus e não ser tocado por Ele, pois a Sua missão não começa com pessoas perfeitas. O reino de Deus começa quando eu me coloco no lugar do outro; e se o nosso olhar é de igual para igual, tudo muda.
A missão que eu tenho de viver é amar quem não merece ser amado. Muitas vezes, pensamos que no Cristianismo encontraríamos glamour, mas de repente Deus me mostra que o meu Cristianismo é muito diferente, porque eu tenho que amar as pessoas que eu não suporto.
Jesus trazia as pessoas para perto d'Ele sem medo de quem elas eram. Ele se abaixou enquanto traziam aquela mulher para ser apedrejada e o pior é que ela sabia que seria morta, pois tinha "culpa no cartório". O poder opressor da culpa estava sobre ela. Nós religiosos temos o mau hábito de provocar culpa quanto deveríamos provocar arrependimento. Para aquela mulher não havia outra coisa senão a morte, e ela conhecia a lei, por isso estava curvada sob o peso da culpa. Mas Jesus faz uma pergunta muito simples aos agressores dela: "Quem de vocês nunca falhou na vida ou, arrependido, não quis voltar?". Isso era tudo o que aquela mulher precisava escutar e a direção que Jesus lhe deu não foi a mesma dos moralistas que ali estavam, porque o processo de salvação na vida dela já estava acontecendo.
Naquele momento, todo mundo se recordou de seus erros e ficaram paralisados com um discurso humanizador. No momento em que todos se reconheceram no mesmo lugar que aquela mulher, eles viraram as costas e saíram. A Eucaristia que Jesus ainda não tinha realizado, ela experimentou. "Eu não vim para os santos, mas para os que estão doentes, para os miseráveis.
O destino da missão de Jesus é você. Pense no que aconteceu no coração daquela mulher; de renegada, a convidada a um lugar nobre no banquete.
Eu posso morrer errando, mas quero morrer nos braços da misericórdia. Peço a Deus que Ele nunca permita que eu olhe para alguém com desdém, porque eu não quero ser um instrumento de juízo, mas de salvação. E dizer: "Eu lhe perdoo em nome do Pai, do Filho e do Espirito Santo. Vá e não volte a pecar”.
Hoje, a Canção Nova tem anunciado ao mundo a Boa Nova, e a nossa missão está ligada à missão de Jesus. Hoje, a Boa Notícia está batendo à sua porta.
Sabe o que é mais bonito? É saber que você é portador desta notícia também, pois as pessoas estão precisando de um olhar seu que transmita Jesus.
Descubra que o bonito do Evangelho nos permite ficar próximos uns dos outros. A Canção Nova não engoliu a verdade suprema, estamos ainda em processo de conhecimento e o anúncio deve ser de misericórdia. Ou então vamos contrariar aquilo que Jesus pediu de nós. Se algum dia eu me esquecer de que Deus me ama, então não poderei mais anunciar.
Não podemos anunciar uma superioridade religiosa que não faz bem a ninguém. É muito fácil sermos diabólicos jogando o outro na lama. Eu preciso viver para estabelecer comunhão. Eu vou viver para que o meu lar seja melhor, vou assumir com Jesus e procurar onde existe alguém que precise de um lugar salvífico, porque Deus não tem outro objetivo no mundo senão o de colocar você em pé.
A missão da Canção Nova é anunciar que Deus nos ama e nos quer de pé, é dar a nós uma frase que faça o nosso coração acordar. Como é difícil acreditar nessa verdade! Mas a força do ressuscitado em nós é para nos libertar de todos os pesos.
Precisamos nos sentir amados por Deus. E quando temos a consciência de que não somos qualquer coisa, mesmo que tenhamos cometido muitos erros, sabemos que o amor de Deus é muito maior que os nossos erros. Nós precisamos colocar os nossos pés nesta verdade.
Eu lhe convido a olhar Jesus nos olhos, porque n'Ele toda a culpa pode ser dissolvida. Peça ao Senhor que Ele transforme a sua culpa em arrependimento. Busque, dentro de você, essas culpas e as examine, porque elas estão na mira da misericórdia. Depois que você fizer isso, ninguém o humilhará mais.
Fonte : Site Canção Nova/Eventos
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Padre Fábio de Melo
Padre que evangeliza como cantor, compositor, escritor e apresentador do programa "Direção espiritual" na TV Canção Nova.
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
O Blog "Amigo de Fé" comemora hoje 1 ano...
O Blog "Amigo de Fé" comemora hoje 1 ano, que os 35.800 acessos, representem a luz da partilha, permitindo brilhar a fé em cada coração.
Obrigada Pe. Fabio, meu “Amigo de Fé”, por ser luz, no momento onde as minhas forças, quase estavam se esgotando, mas a minha fé, me sustentou, até conhecê-lo.
‘Em certos momentos difíceis da vida em que precisamos de alguém para ajudar na saída’, encontrei o Sr. indicando o mesmo caminho de fé que eu trilhava, mas repleto de grandezas que eu não conhecia. Ganhei vida, para continuar a perseverar. É um divisor em minha vida, antes um coração valente, sensível, bom, mas que desconhecia a força do que estava guardado lá dentro e depois a alegria, surpresa e descobertas diárias, do enorme amor misericordioso que estava adormecido. O poder de aceitação e transformação, é muito maior quando permitimos que os verdadeiros sentimentos e valores do nosso coração despertem na Fé de um Deus maravilhoso, de um Jesus fascinante, que o Sr. tem o Dom de nos apresentar.
Obrigada pe. Fabio, por ser Luz, amor, força, amizade, respeito, irmandade, paternidade, fraternidade, religião sólida em minha(nossas)vida(s).
O Blog "Amigo de Fé" comemora hoje 1 ano...
O Blog "Amigo de Fé" comemora hoje 1 ano, que os 35.800 acessos, representem a luz da partilha, permitindo brilhar a fé em cada coração.
Obrigada Pe. Fabio, meu “Amigo de Fé”, por ser luz, no momento onde as minhas forças, quase estavam se esgotando, mas a minha fé, me sustentou, até conhecê-lo.
‘Em certos momentos difíceis da vida em que precisamos de alguém para ajudar na saída’, encontrei o Sr. indicando o mesmo caminho de fé que eu trilhava, mas repleto de grandezas que eu não conhecia. Ganhei vida, para continuar a perseverar. É um divisor em minha vida, antes um coração valente, sensível, bom, mas que desconhecia a força do que estava guardado lá dentro e depois a alegria, surpresa e descobertas diárias, do enorme amor misericordioso que estava adormecido. O poder de aceitação e transformação, é muito maior quando permitimos que os verdadeiros sentimentos e valores do nosso coração despertem na Fé de um Deus maravilhoso, de um Jesus fascinante, que o Sr. tem o Dom de nos apresentar.
Obrigada pe. Fabio, por ser Luz, amor, força, amizade, respeito, irmandade, paternidade, fraternidade, religião sólida em minha(nossas)vida(s).
sábado, 8 de agosto de 2009
Padre Fábio de Melo faz uma homenagem a todos os pais em A Turma do Didi.
No domingo, dia 9, às 12h30, logo após o Esporte Espetacular, na Rede Globo, o padre Fábio de Melo faz uma homenagem a todos os pais em A Turma do Didi.
Com muita emoção, ele canta a música "Pai", de Fábio Júnior, em comemoração ao Dia dos Pais.
Fonte : Blog Por dentro da Tv Globo
Com muita emoção, ele canta a música "Pai", de Fábio Júnior, em comemoração ao Dia dos Pais.
Fonte : Blog Por dentro da Tv Globo
Padre Fábio de Melo faz uma homenagem a todos os pais em A Turma do Didi.
No domingo, dia 9, às 12h30, logo após o Esporte Espetacular, na Rede Globo, o padre Fábio de Melo faz uma homenagem a todos os pais em A Turma do Didi.
Com muita emoção, ele canta a música "Pai", de Fábio Júnior, em comemoração ao Dia dos Pais.
Fonte : Blog Por dentro da Tv Globo
Com muita emoção, ele canta a música "Pai", de Fábio Júnior, em comemoração ao Dia dos Pais.
Fonte : Blog Por dentro da Tv Globo
terça-feira, 4 de agosto de 2009
Os girassóis e nós.
04/08
Os girassóis e nós.
Os girassóis e nós.
Eles são submissos. Mas não há sofrimento nesta submissão. A sabedoria vegetal os conduz a uma forma de seguimento surpreendente. Fidelidade incondicional que os determina no mundo, mas sem escravizá-los.
A lógica é simples. Não há conflito naquele que está no lugar certo, fazendo o que deveria. É regra da vida que não passa pela força do argumento, nem tampouco no aprendizado dos livros. É força natural que conduz o caule, ordenando e determinando que a rosa realize o giro, toda vez que mudar a direção do Regente.
Estão mergulhados numa forma de saber milenar, regra que a criação fez questão de deixar na memória da espécie. Eles não podem sobreviver sem a força que os ilumina. Por isso, estão entregues aos intermitentes e místicos movimentos de procura. Eles giram e querem o sol. Eles são girassóis.
Deles me aproximo. Penso no meu destino de ser humano. Penso no quanto eu também sou necessitado de voltar-me para uma força regente, absoluta, determinante. Preciso de Deus. Se para Ele não me volto corro o risco de me desprender de minha possibilidade de ser feliz. É Nele que meu sentido está todo contido. Ele resguarda o infinito de tudo o que ainda posso ser. Descubro maravilhado. Mas no finito que me envolve posso descobrir o desafio de antecipar no tempo, o que Nele já está realizado.
Então intuo. Deus me dá aos poucos, em partes, dia a dia, em fragmentos.
Eu Dele me recebo, assim como o girassol se recebe do sol, porque não pode sobreviver sem sua luz. A flor condensa, ainda que de forma limitada, porque é criatura, o todo de sua natureza que o sol potencializa.
O mesmo é comigo. O mesmo é com você. Deus é nosso sol, e nós não poderíamos chegar a ser quem somos, em essência, se Nele não colocarmos a direção dos nossos olhos.
Cada vez que o nosso olhar se desvia de sua regência, incorremos no risco de fazer ser o nosso sol, o que na verdade não passa de luz artificial.
Substituição desastrosa que chamamos de idolatria. Uma força humana colocada no lugar de Deus.
A vida é o lugar da Revelação divina. É na força da história que descobrimos os rastros do Sagrado. Não há nenhum problema em descobrir nas realidades humanas algumas escadarias que possam nos ajudar a chegar ao céu. Mas não podemos pensar que a escadaria é o lugar definitivo de nossa busca. Parar os nossos olhos no humano que nos fala sobre Deus é o mesmo que distribuir fragmentos de pólvora pelos cômodos de nossa morada. Um risco que não podemos correr.
Tudo o que é humano é frágil, temporário, limitado. Não é ele que pode nos salvar. Ele é apenas um condutor. É depois dele que podemos encontrar o que verdadeiramente importa. Ele, o fundamento de tudo o que nos faz ser o que somos. Ele, o Criador de toda realidade. Deus trino, onipotente, fonte de toda luz.
Sejamos como os girassóis...
Uma coisa é certa. Nós estamos todos num mesmo campo. Há em cada um de nós uma essência que nos orienta para o verdadeiro lugar que precisamos chegar, mas nem sempre realizamos o movimento da procura pela luz.
Sejamos afeitos a este movimento místico, natural. Não prenda os seus olhos no oposto de sua felicidade. Não queira o engano dos artifícios que insistem em distrair a nossa percepção. Não podemos substituir o essencial pelo acidental. É a nossa realização que está em jogo.
Girassol só pode ser feliz se para o Sol estiver orientado. É por isso que eles não perdem tempo com as sombras.
Eles já sabem, mas nós precisamos aprender.
A lógica é simples. Não há conflito naquele que está no lugar certo, fazendo o que deveria. É regra da vida que não passa pela força do argumento, nem tampouco no aprendizado dos livros. É força natural que conduz o caule, ordenando e determinando que a rosa realize o giro, toda vez que mudar a direção do Regente.
Estão mergulhados numa forma de saber milenar, regra que a criação fez questão de deixar na memória da espécie. Eles não podem sobreviver sem a força que os ilumina. Por isso, estão entregues aos intermitentes e místicos movimentos de procura. Eles giram e querem o sol. Eles são girassóis.
Deles me aproximo. Penso no meu destino de ser humano. Penso no quanto eu também sou necessitado de voltar-me para uma força regente, absoluta, determinante. Preciso de Deus. Se para Ele não me volto corro o risco de me desprender de minha possibilidade de ser feliz. É Nele que meu sentido está todo contido. Ele resguarda o infinito de tudo o que ainda posso ser. Descubro maravilhado. Mas no finito que me envolve posso descobrir o desafio de antecipar no tempo, o que Nele já está realizado.
Então intuo. Deus me dá aos poucos, em partes, dia a dia, em fragmentos.
Eu Dele me recebo, assim como o girassol se recebe do sol, porque não pode sobreviver sem sua luz. A flor condensa, ainda que de forma limitada, porque é criatura, o todo de sua natureza que o sol potencializa.
O mesmo é comigo. O mesmo é com você. Deus é nosso sol, e nós não poderíamos chegar a ser quem somos, em essência, se Nele não colocarmos a direção dos nossos olhos.
Cada vez que o nosso olhar se desvia de sua regência, incorremos no risco de fazer ser o nosso sol, o que na verdade não passa de luz artificial.
Substituição desastrosa que chamamos de idolatria. Uma força humana colocada no lugar de Deus.
A vida é o lugar da Revelação divina. É na força da história que descobrimos os rastros do Sagrado. Não há nenhum problema em descobrir nas realidades humanas algumas escadarias que possam nos ajudar a chegar ao céu. Mas não podemos pensar que a escadaria é o lugar definitivo de nossa busca. Parar os nossos olhos no humano que nos fala sobre Deus é o mesmo que distribuir fragmentos de pólvora pelos cômodos de nossa morada. Um risco que não podemos correr.
Tudo o que é humano é frágil, temporário, limitado. Não é ele que pode nos salvar. Ele é apenas um condutor. É depois dele que podemos encontrar o que verdadeiramente importa. Ele, o fundamento de tudo o que nos faz ser o que somos. Ele, o Criador de toda realidade. Deus trino, onipotente, fonte de toda luz.
Sejamos como os girassóis...
Uma coisa é certa. Nós estamos todos num mesmo campo. Há em cada um de nós uma essência que nos orienta para o verdadeiro lugar que precisamos chegar, mas nem sempre realizamos o movimento da procura pela luz.
Sejamos afeitos a este movimento místico, natural. Não prenda os seus olhos no oposto de sua felicidade. Não queira o engano dos artifícios que insistem em distrair a nossa percepção. Não podemos substituir o essencial pelo acidental. É a nossa realização que está em jogo.
Girassol só pode ser feliz se para o Sol estiver orientado. É por isso que eles não perdem tempo com as sombras.
Eles já sabem, mas nós precisamos aprender.
Os girassóis e nós.
04/08
Os girassóis e nós.
Os girassóis e nós.
Eles são submissos. Mas não há sofrimento nesta submissão. A sabedoria vegetal os conduz a uma forma de seguimento surpreendente. Fidelidade incondicional que os determina no mundo, mas sem escravizá-los.
A lógica é simples. Não há conflito naquele que está no lugar certo, fazendo o que deveria. É regra da vida que não passa pela força do argumento, nem tampouco no aprendizado dos livros. É força natural que conduz o caule, ordenando e determinando que a rosa realize o giro, toda vez que mudar a direção do Regente.
Estão mergulhados numa forma de saber milenar, regra que a criação fez questão de deixar na memória da espécie. Eles não podem sobreviver sem a força que os ilumina. Por isso, estão entregues aos intermitentes e místicos movimentos de procura. Eles giram e querem o sol. Eles são girassóis.
Deles me aproximo. Penso no meu destino de ser humano. Penso no quanto eu também sou necessitado de voltar-me para uma força regente, absoluta, determinante. Preciso de Deus. Se para Ele não me volto corro o risco de me desprender de minha possibilidade de ser feliz. É Nele que meu sentido está todo contido. Ele resguarda o infinito de tudo o que ainda posso ser. Descubro maravilhado. Mas no finito que me envolve posso descobrir o desafio de antecipar no tempo, o que Nele já está realizado.
Então intuo. Deus me dá aos poucos, em partes, dia a dia, em fragmentos.
Eu Dele me recebo, assim como o girassol se recebe do sol, porque não pode sobreviver sem sua luz. A flor condensa, ainda que de forma limitada, porque é criatura, o todo de sua natureza que o sol potencializa.
O mesmo é comigo. O mesmo é com você. Deus é nosso sol, e nós não poderíamos chegar a ser quem somos, em essência, se Nele não colocarmos a direção dos nossos olhos.
Cada vez que o nosso olhar se desvia de sua regência, incorremos no risco de fazer ser o nosso sol, o que na verdade não passa de luz artificial.
Substituição desastrosa que chamamos de idolatria. Uma força humana colocada no lugar de Deus.
A vida é o lugar da Revelação divina. É na força da história que descobrimos os rastros do Sagrado. Não há nenhum problema em descobrir nas realidades humanas algumas escadarias que possam nos ajudar a chegar ao céu. Mas não podemos pensar que a escadaria é o lugar definitivo de nossa busca. Parar os nossos olhos no humano que nos fala sobre Deus é o mesmo que distribuir fragmentos de pólvora pelos cômodos de nossa morada. Um risco que não podemos correr.
Tudo o que é humano é frágil, temporário, limitado. Não é ele que pode nos salvar. Ele é apenas um condutor. É depois dele que podemos encontrar o que verdadeiramente importa. Ele, o fundamento de tudo o que nos faz ser o que somos. Ele, o Criador de toda realidade. Deus trino, onipotente, fonte de toda luz.
Sejamos como os girassóis...
Uma coisa é certa. Nós estamos todos num mesmo campo. Há em cada um de nós uma essência que nos orienta para o verdadeiro lugar que precisamos chegar, mas nem sempre realizamos o movimento da procura pela luz.
Sejamos afeitos a este movimento místico, natural. Não prenda os seus olhos no oposto de sua felicidade. Não queira o engano dos artifícios que insistem em distrair a nossa percepção. Não podemos substituir o essencial pelo acidental. É a nossa realização que está em jogo.
Girassol só pode ser feliz se para o Sol estiver orientado. É por isso que eles não perdem tempo com as sombras.
Eles já sabem, mas nós precisamos aprender.
A lógica é simples. Não há conflito naquele que está no lugar certo, fazendo o que deveria. É regra da vida que não passa pela força do argumento, nem tampouco no aprendizado dos livros. É força natural que conduz o caule, ordenando e determinando que a rosa realize o giro, toda vez que mudar a direção do Regente.
Estão mergulhados numa forma de saber milenar, regra que a criação fez questão de deixar na memória da espécie. Eles não podem sobreviver sem a força que os ilumina. Por isso, estão entregues aos intermitentes e místicos movimentos de procura. Eles giram e querem o sol. Eles são girassóis.
Deles me aproximo. Penso no meu destino de ser humano. Penso no quanto eu também sou necessitado de voltar-me para uma força regente, absoluta, determinante. Preciso de Deus. Se para Ele não me volto corro o risco de me desprender de minha possibilidade de ser feliz. É Nele que meu sentido está todo contido. Ele resguarda o infinito de tudo o que ainda posso ser. Descubro maravilhado. Mas no finito que me envolve posso descobrir o desafio de antecipar no tempo, o que Nele já está realizado.
Então intuo. Deus me dá aos poucos, em partes, dia a dia, em fragmentos.
Eu Dele me recebo, assim como o girassol se recebe do sol, porque não pode sobreviver sem sua luz. A flor condensa, ainda que de forma limitada, porque é criatura, o todo de sua natureza que o sol potencializa.
O mesmo é comigo. O mesmo é com você. Deus é nosso sol, e nós não poderíamos chegar a ser quem somos, em essência, se Nele não colocarmos a direção dos nossos olhos.
Cada vez que o nosso olhar se desvia de sua regência, incorremos no risco de fazer ser o nosso sol, o que na verdade não passa de luz artificial.
Substituição desastrosa que chamamos de idolatria. Uma força humana colocada no lugar de Deus.
A vida é o lugar da Revelação divina. É na força da história que descobrimos os rastros do Sagrado. Não há nenhum problema em descobrir nas realidades humanas algumas escadarias que possam nos ajudar a chegar ao céu. Mas não podemos pensar que a escadaria é o lugar definitivo de nossa busca. Parar os nossos olhos no humano que nos fala sobre Deus é o mesmo que distribuir fragmentos de pólvora pelos cômodos de nossa morada. Um risco que não podemos correr.
Tudo o que é humano é frágil, temporário, limitado. Não é ele que pode nos salvar. Ele é apenas um condutor. É depois dele que podemos encontrar o que verdadeiramente importa. Ele, o fundamento de tudo o que nos faz ser o que somos. Ele, o Criador de toda realidade. Deus trino, onipotente, fonte de toda luz.
Sejamos como os girassóis...
Uma coisa é certa. Nós estamos todos num mesmo campo. Há em cada um de nós uma essência que nos orienta para o verdadeiro lugar que precisamos chegar, mas nem sempre realizamos o movimento da procura pela luz.
Sejamos afeitos a este movimento místico, natural. Não prenda os seus olhos no oposto de sua felicidade. Não queira o engano dos artifícios que insistem em distrair a nossa percepção. Não podemos substituir o essencial pelo acidental. É a nossa realização que está em jogo.
Girassol só pode ser feliz se para o Sol estiver orientado. É por isso que eles não perdem tempo com as sombras.
Eles já sabem, mas nós precisamos aprender.
domingo, 2 de agosto de 2009
Dia do Padre - 04/08
Chamado para ser um servo de Deus,
um sacerdote, um "pai".
um sacerdote, um "pai".
O Dia do Padre é celebrado oficialmente em 4 de agosto, data da festa de São João Maria Vianney, desde 1929, quando o Papa Pio XI o proclamou "homem extraordinário e todo apostólico, padroeiro celeste de todos os párocos de Roma e do mundo católico".
Ser padre é ser "pai" de uma comunidade inteira. Como tal, é o homem da Palavra de Deus, da Eucaristia, do perdão e da bênção, exemplo de humildade, penitência e tolerância; o pregador e conversor da fé cristã. Enfim, um comunicador e entusiasta da Igreja, que luta por uma vivência cristã mais perfeita. Dessa Igreja missionária, que não sobreviveria sem o sacerdote, como indicou o próprio Jesus Cristo, seu fundador pela Paixão por nós.
Ser padre é ser "pai" de uma comunidade inteira. Como tal, é o homem da Palavra de Deus, da Eucaristia, do perdão e da bênção, exemplo de humildade, penitência e tolerância; o pregador e conversor da fé cristã. Enfim, um comunicador e entusiasta da Igreja, que luta por uma vivência cristã mais perfeita. Dessa Igreja missionária, que não sobreviveria sem o sacerdote, como indicou o próprio Jesus Cristo, seu fundador pela Paixão por nós.
Dom Demétrio Valentini - Bispo Diocesano de Jales (SP)
Fonte : Site Canção Nova - Formação
01/08/200
Fonte : Site Canção Nova - Formação
01/08/200
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