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Informativo importante => Havia um link maldoso que direcionava o Blog para outro site, e há tempos estou tentando resolver. Consegui!!! Está de volta!!!! ★

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Palavras que nos desinstalam



Programa de 02/Julho/2009. Neste vídeo Padre Fábio de Melo fala sobre o poder que a Palavra tem de nos desinstalar, ou seja, nos fazer sair de nosso comodismo, principalmente quando estamos em situação de pecado. Mas precisamos lidar muito bem com esta situação, pois quando uma palavra, uma orientação proferida nos deixa inquetos, precisamos direcioná-la para nossa superação, não para nos deixarmos entristecer. Quando a Palavra de Deus dói em nós é porque Ele nos quer curar, e para curar é preciso limpar as feridas, o que nos causa dor.

Palavras que nos desinstalam



Programa de 02/Julho/2009. Neste vídeo Padre Fábio de Melo fala sobre o poder que a Palavra tem de nos desinstalar, ou seja, nos fazer sair de nosso comodismo, principalmente quando estamos em situação de pecado. Mas precisamos lidar muito bem com esta situação, pois quando uma palavra, uma orientação proferida nos deixa inquetos, precisamos direcioná-la para nossa superação, não para nos deixarmos entristecer. Quando a Palavra de Deus dói em nós é porque Ele nos quer curar, e para curar é preciso limpar as feridas, o que nos causa dor.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Padre Fabio na Turma do Didi - 05/07/09



Padre Fabio na Turma do Didi - 05/07/09



domingo, 28 de junho de 2009

Sobre Deus

Sobre Deus
O poder d’Ele não fere nem desrespeita o espaço humano de nossas escolhas

O que podemos esperar de Deus? O que nos diz a religião cristã a respeito da intervenção divina na vida humana? Como é que podemos pensar a dinâmica dessa relação?

Ando pensando que o desafio de todas as relações esteja justamente em não confundirmos os papéis. Nenhuma relação humana será saudável na confusão dos papéis. Definir o que se é consiste em construir as bases sólidas que nos permitirão “esperar e também nos desesperar”. Já me explico. “Esperar” é a atitude que nos permite a serenidade de que o outro fará por nós, aquilo que não podemos fazer sozinhos. “Desesperar” é chegar à conclusão de que a vida tem limites, que terão de ser respeitados. Desesperar não significa sair gritando, esbravejando desaforos a respeito dos limites, mas consiste em serenar o coração, aquietando-o e esperando os ensinamentos que virão do acontecimento que provocou a desesperança. E assim concluo: o desespero é o outro lado da esperança...

Gosto de olhar para Deus. Gosto de esperar por Ele, sobretudo nos momentos das minhas desesperanças. Olho-O como quem olha querendo decorar, aprender, incorporar. Faço inúmeros pedidos a Ele, mas tenho sempre o cuidado para que minhas preces não sejam formuladas nos verbos imperativos... Prefiro apresentar as questões, colocá-las nas mãos d’Ele e depois esperar pela vida. Tenho medo de me tornar o deus de Deus. Receio que minhas preces sejam ordens mesquinhas Àquele que tudo sabe de mim. Por isso, eu ando dizendo que a vida é o espaço da liberdade, lugar onde me exercito como homem, desejoso de acertar e atualizar na minha vida, o único desejo de Deus para mim: a bondade. Somente a partir da bondade de Deus é que podemos dizer que Ele tudo pode. Ele tudo pode, mas o poder d’Ele não fere nem desrespeita o espaço humano de nossas escolhas. E viver é escolher.

A Teologia nos ensina que em Deus não há variação de humor. Ele é sempre amor, movimento que não sai da rota e que O coloca na coerência de ser o que é. E por isso é fácil entender a ação de Deus na vida humana. Dizer que Ele permite acidentes, doenças e que protege e desprotege é o mesmo que colocar uma contradição naquilo que Ele é. Expliquem-me, então: se Deus é amor, como posso entender que uma criança – como o nosso querido Lucas – tenha um câncer que viaja pelo seu corpo? Como não entender que o Senhor não tenha curado o nosso padre Léo de sua enfermidade tão dilacerante? Aí você pode me perguntar: “Então não adianta rezar, padre?” E eu respondo: adianta minha filha, meu filho. Rezamos, não para que Deus faça o que queremos, mas para que tenhamos forças de entender as fragilidades da vida, os limites do nosso corpo, e quem sabe, viver a surpresa da cura inesperada, quando tudo indicava que já tivéssemos chegado ao fim. Rezamos porque temos direito de pedir, de clamar, e de explicar as razões dos nossos desejos, mas não temos o direito de determinar o que Ele terá de fazer.

Estamos constantemente debaixo da proteção divina. Ela não nos deixa nunca, mesmo quando não pedimos por ela. Minha mãe também me diz quando saio de casa: “Vai com Deus, meu filho! Cuidado na estrada!” Na frase de minha mãe há duas realidades a serem observadas: o dom e a tarefa. O dom está na primeira expressão: “vai com Deus.” E eu vou mesmo. Ele não sabe me deixar ir sozinho. Na segunda está a tarefa: “cuidado na estrada!” Na tarefa, a vida resguarda o espaço para a responsabilidade humana. Tenho duas possibilidades diante da fala de minha mãe: acato ou não. Se eu acato, o dom se manifesta. Se não, ele fica ofuscado na minha escolha errada.

Cristianismo é isso. Não há relação saudável com Deus se não descobrimos constantemente as duas realidades na nossa vida: o dom e a tarefa. Em todas as situações humanas há sempre uma parcela de dom a ser recebida e uma parcela de esforço a ser executada. O milagre se dará por duas vias...

Não quero confundir ninguém. Quero apenas apontar os caminhos para uma religião madura, na qual Deus deixa de ser movido por nossas ordens mesquinhas, na qual a oração se torna o acolhimento do dom e o cumprimento da tarefa. Uma religião que, em vez de fazer perguntas absurdas, prefere o silêncio da busca que nos aperfeiçoa. Aí rezaremos com as mãos, com os pés, no trânsito, nas esquinas e em toda parte. Retiraremos de nossa mente a resolução fácil, aquela que justifica os piores acontecimentos do mundo como vontade de Deus... Permitir... dizer que “Deus permite” é voltar à única permissão que d’Ele brota: a vida, a bênção eterna, o dom que explode em todos os instantes nas menores iniciativas que geram o universo criado. A permissão é única, total e globalizante. Permissão que não contradiz em nada aquilo que Ele é.

Eu O [Deus] defendo sempre. Não quero que O acusem das desgraças do mundo. Quando minha irmã morreu num acidente trágico, vítima da imprudência humana, de uma bagagem que estava no lugar errado e que caiu sobre ela no momento em que o ônibus tombou, alguém quis me consolar à custa de uma acusação descabida: “Foi a vontade de Deus!” E naquele momento minha mente se iluminou para que eu não permitisse que Ele fosse injustamente acusado daquele crime. Prefiro desacreditar dos humanos a ter de pensar que Deus seja capaz de matar uma mulher que precisava viver para cuidar do seu filho...Prefiro encarar a dura realidade de que minha irmã estava morta, vítima da imprudência de um motorista que transgrediu a regra, a ter de dizer ao meu sobrinho que Deus não pensou na sua dor de menino, antes de permitir que o ônibus caísse naquela ribanceira... Preferi pensar que Deus estava chorando comigo, lamentando com meu sobrinho, consolando-o e o preparando para reacender nele a esperança que parecia diluída no ar...

Mas você poderia me perguntar: "Mas, padre, onde é que estava Deus no momento em que sua irmã morreu de forma tão cruel e assustadora?”

E eu lhe respondo sem receio de errar: No mesmo lugar em que estava no momento em que mataram o Filho d’Ele!


Padre Fábio de Melo
Padre Fábio de Melo é professor no curso de teologia, cantor, compositor, escritor e apresentador do programa "Direção espiritual" na TV Canção Nova.
24/01/2008 - 16h00
Fonte: Site Canção Nova

Sobre Deus

Sobre Deus
O poder d’Ele não fere nem desrespeita o espaço humano de nossas escolhas

O que podemos esperar de Deus? O que nos diz a religião cristã a respeito da intervenção divina na vida humana? Como é que podemos pensar a dinâmica dessa relação?

Ando pensando que o desafio de todas as relações esteja justamente em não confundirmos os papéis. Nenhuma relação humana será saudável na confusão dos papéis. Definir o que se é consiste em construir as bases sólidas que nos permitirão “esperar e também nos desesperar”. Já me explico. “Esperar” é a atitude que nos permite a serenidade de que o outro fará por nós, aquilo que não podemos fazer sozinhos. “Desesperar” é chegar à conclusão de que a vida tem limites, que terão de ser respeitados. Desesperar não significa sair gritando, esbravejando desaforos a respeito dos limites, mas consiste em serenar o coração, aquietando-o e esperando os ensinamentos que virão do acontecimento que provocou a desesperança. E assim concluo: o desespero é o outro lado da esperança...

Gosto de olhar para Deus. Gosto de esperar por Ele, sobretudo nos momentos das minhas desesperanças. Olho-O como quem olha querendo decorar, aprender, incorporar. Faço inúmeros pedidos a Ele, mas tenho sempre o cuidado para que minhas preces não sejam formuladas nos verbos imperativos... Prefiro apresentar as questões, colocá-las nas mãos d’Ele e depois esperar pela vida. Tenho medo de me tornar o deus de Deus. Receio que minhas preces sejam ordens mesquinhas Àquele que tudo sabe de mim. Por isso, eu ando dizendo que a vida é o espaço da liberdade, lugar onde me exercito como homem, desejoso de acertar e atualizar na minha vida, o único desejo de Deus para mim: a bondade. Somente a partir da bondade de Deus é que podemos dizer que Ele tudo pode. Ele tudo pode, mas o poder d’Ele não fere nem desrespeita o espaço humano de nossas escolhas. E viver é escolher.

A Teologia nos ensina que em Deus não há variação de humor. Ele é sempre amor, movimento que não sai da rota e que O coloca na coerência de ser o que é. E por isso é fácil entender a ação de Deus na vida humana. Dizer que Ele permite acidentes, doenças e que protege e desprotege é o mesmo que colocar uma contradição naquilo que Ele é. Expliquem-me, então: se Deus é amor, como posso entender que uma criança – como o nosso querido Lucas – tenha um câncer que viaja pelo seu corpo? Como não entender que o Senhor não tenha curado o nosso padre Léo de sua enfermidade tão dilacerante? Aí você pode me perguntar: “Então não adianta rezar, padre?” E eu respondo: adianta minha filha, meu filho. Rezamos, não para que Deus faça o que queremos, mas para que tenhamos forças de entender as fragilidades da vida, os limites do nosso corpo, e quem sabe, viver a surpresa da cura inesperada, quando tudo indicava que já tivéssemos chegado ao fim. Rezamos porque temos direito de pedir, de clamar, e de explicar as razões dos nossos desejos, mas não temos o direito de determinar o que Ele terá de fazer.

Estamos constantemente debaixo da proteção divina. Ela não nos deixa nunca, mesmo quando não pedimos por ela. Minha mãe também me diz quando saio de casa: “Vai com Deus, meu filho! Cuidado na estrada!” Na frase de minha mãe há duas realidades a serem observadas: o dom e a tarefa. O dom está na primeira expressão: “vai com Deus.” E eu vou mesmo. Ele não sabe me deixar ir sozinho. Na segunda está a tarefa: “cuidado na estrada!” Na tarefa, a vida resguarda o espaço para a responsabilidade humana. Tenho duas possibilidades diante da fala de minha mãe: acato ou não. Se eu acato, o dom se manifesta. Se não, ele fica ofuscado na minha escolha errada.

Cristianismo é isso. Não há relação saudável com Deus se não descobrimos constantemente as duas realidades na nossa vida: o dom e a tarefa. Em todas as situações humanas há sempre uma parcela de dom a ser recebida e uma parcela de esforço a ser executada. O milagre se dará por duas vias...

Não quero confundir ninguém. Quero apenas apontar os caminhos para uma religião madura, na qual Deus deixa de ser movido por nossas ordens mesquinhas, na qual a oração se torna o acolhimento do dom e o cumprimento da tarefa. Uma religião que, em vez de fazer perguntas absurdas, prefere o silêncio da busca que nos aperfeiçoa. Aí rezaremos com as mãos, com os pés, no trânsito, nas esquinas e em toda parte. Retiraremos de nossa mente a resolução fácil, aquela que justifica os piores acontecimentos do mundo como vontade de Deus... Permitir... dizer que “Deus permite” é voltar à única permissão que d’Ele brota: a vida, a bênção eterna, o dom que explode em todos os instantes nas menores iniciativas que geram o universo criado. A permissão é única, total e globalizante. Permissão que não contradiz em nada aquilo que Ele é.

Eu O [Deus] defendo sempre. Não quero que O acusem das desgraças do mundo. Quando minha irmã morreu num acidente trágico, vítima da imprudência humana, de uma bagagem que estava no lugar errado e que caiu sobre ela no momento em que o ônibus tombou, alguém quis me consolar à custa de uma acusação descabida: “Foi a vontade de Deus!” E naquele momento minha mente se iluminou para que eu não permitisse que Ele fosse injustamente acusado daquele crime. Prefiro desacreditar dos humanos a ter de pensar que Deus seja capaz de matar uma mulher que precisava viver para cuidar do seu filho...Prefiro encarar a dura realidade de que minha irmã estava morta, vítima da imprudência de um motorista que transgrediu a regra, a ter de dizer ao meu sobrinho que Deus não pensou na sua dor de menino, antes de permitir que o ônibus caísse naquela ribanceira... Preferi pensar que Deus estava chorando comigo, lamentando com meu sobrinho, consolando-o e o preparando para reacender nele a esperança que parecia diluída no ar...

Mas você poderia me perguntar: "Mas, padre, onde é que estava Deus no momento em que sua irmã morreu de forma tão cruel e assustadora?”

E eu lhe respondo sem receio de errar: No mesmo lugar em que estava no momento em que mataram o Filho d’Ele!


Padre Fábio de Melo
Padre Fábio de Melo é professor no curso de teologia, cantor, compositor, escritor e apresentador do programa "Direção espiritual" na TV Canção Nova.
24/01/2008 - 16h00
Fonte: Site Canção Nova

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Presença real de Jesus - Programa Direção Espiritual de 04/06/09


Programa de 04/Junho/2009. Neste vídeo Padre Fábio de Melo atende a uma pessoa que não pode comungar, pois vive uma segunda união, e a incentiva a experienciar Jesus de outras formas, pois a presença real Jesus não ocorre apenas na Eucaristia, mas também em Sua Palavra, e também nos irmãos. Padre Fábio compara a presença de Jesus na Palavra à uma carta, quando alguém nos envia uma carta e nós tratamos este gesto com o devido cuidado, é como se pudéssemos sentir a presença da pessoa que a enviou, apesar da distância.


Fonte : Blog Direção Espititual

Presença real de Jesus - Programa Direção Espiritual de 04/06/09


Programa de 04/Junho/2009. Neste vídeo Padre Fábio de Melo atende a uma pessoa que não pode comungar, pois vive uma segunda união, e a incentiva a experienciar Jesus de outras formas, pois a presença real Jesus não ocorre apenas na Eucaristia, mas também em Sua Palavra, e também nos irmãos. Padre Fábio compara a presença de Jesus na Palavra à uma carta, quando alguém nos envia uma carta e nós tratamos este gesto com o devido cuidado, é como se pudéssemos sentir a presença da pessoa que a enviou, apesar da distância.


Fonte : Blog Direção Espititual

Santidade Pefeição - Programa Direção Espiritual de 04/06/09


Programa de 04/Junho/2009. Neste vídeo Padre Fábio de Melo responde a alguém que pergunta como chegar à santidade, dizendo que por muito tempo se associou a santidade à perfeição. Jesus nos chama a sermos santos, mas para sermos santos não é preciso ser perfeito, pois perfeito é aquilo que está pronto, que não precisa ser mudado, e nosso objetivo não é este, mas sim evoluir continuamente. Ser santo significa ter consciência da própria fragilidade, nós vivemos na santidade quando trabalhamos o que é frágil em nós, buscando sermos melhor.


Fonte: Blog Direção Espiritual

Santidade Pefeição - Programa Direção Espiritual de 04/06/09


Programa de 04/Junho/2009. Neste vídeo Padre Fábio de Melo responde a alguém que pergunta como chegar à santidade, dizendo que por muito tempo se associou a santidade à perfeição. Jesus nos chama a sermos santos, mas para sermos santos não é preciso ser perfeito, pois perfeito é aquilo que está pronto, que não precisa ser mudado, e nosso objetivo não é este, mas sim evoluir continuamente. Ser santo significa ter consciência da própria fragilidade, nós vivemos na santidade quando trabalhamos o que é frágil em nós, buscando sermos melhor.


Fonte: Blog Direção Espiritual

O poder da Amizade - Programa Direção Espiritual de 04/06/09



Programa de 04/Junho/2009. Neste vídeo Padre Fábio de Melo fala sobre o poder da amizade, nos lembrando que o cristianismo nasceu de um grupo de amigos, Jesus soube ser verdadeiramente humano, sua palavra os unia de tal forma que seus amigos se dispuseram a dar a vida por esta Palavra de amor, fazendo nascer o cristianismo. Padre Fábio nos lembra também que o fato de sermos cristãos nos impele a ser como Jesus, o tempo que temos com nossos amigos precisa ser usado para amar, pois é este amor que nos move a mudar o mundo.


Fonte : Blog Direção Espiritual