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Informativo importante => Havia um link maldoso que direcionava o Blog para outro site, e há tempos estou tentando resolver. Consegui!!! Está de volta!!!! ★
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quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Meu ofício

Fonte : Site-Blog Pe. Fábio de Melo - 22/01

Meu ofício

Este é o início de uma nova viagem. É o movimento da vida. Meu ministério se desdobra em estradas desconhecidas. Bagagens pesadas que minhas mãos não podem carregar sozinhas. Olho para o lado, peço ajuda. Desconfio, acredito, aposto no que considero ser o melhor caminho. A solidão existe. Dispenso sem saber ao certo o motivo da dispensa. Deixo ir embora, não corro atrás, e porque não corro, desaprendo de correr...

Meu ofício é breve, muito breve, quase nada diante da história da Igreja que anuncia o Cristo a quem amo. Meu ofício é controverso. Eu não sepultei algumas de minhas vaidades para ser o que sou. Eu ainda continuo acreditando que a pior de todas as vaidades é a vaidade de não ter vaidades. É a raíz torta que gera a repulsa pelo mais fraco, pelo diferente, pelo que considero pior que eu. Esta eu não quero. Nariz empinado que não permite olhar para o lado. Recuso.

Meu ofício está na vitrine. Atiram pedra os que querem. Banalizam como podem. Manchetes imensas noticiando coisas pequenas, desnecessárias. Preferem evidenciar alguns detalhes de minha condição humana.

Padre galã... Frequenta academia? Já fez plástica? Lipoaspiração? É a favor da camisinha? Tem amigos homossexuais? As perguntas não dizem respeito ao que quero anunciar.

Meu ofício. Eu sou da Igreja. Não criei uma seita à minha imagem e semelhança. Sou padre católico, apostólico, romano, vivendo no Brasil. Minha tentativa é acertar o alvo da misericórdia. Desejo de mostrar que o Evangelho é para nos tornar melhores. Gestando fraternidade, tolerância com os diferentes, abraço carinhoso que nos recorda que precisamos uns dos outros, mesmo que não tenhamos as mesmas convicções religiosas. Evangelho como proposta de aproximação, ponte com a casa do vizinho, para que a gente possa trocar medidas de café, colheres de açúcar, sorrisos ofertados enquanto lavamos a calçada em dias de sol escaldante.

Meu ofício. Minha sina de ser vitimado pela reportagem qualquer, feita pelo repórter que não sabe absolutamente nada a meu respeito, e que na responsabilidade de dizer, disse qualquer palavra...

O jornal de hoje embrulhará o peixe de amanhã. Pronto. Só assim a gente consegue voltar a dormir. Um consolo me vem do céu. Meu ofício não termina no peixe enrolado. Ele não é notícia para ser esquecida. Meu ofício tem o seu fundamento no altar da Eucaristia, lá onde a memória de Jesus é celebrada. Lá onde o canceroso aprende a morrer e o sentido da saudade é ensinado. Gente que vai, gente que fica...

Meu ofício. Mão sobre a testa traça o santo sinal da cruz. O pecado perdoado nos recorda o poder terapêutico da palavra. Deus não desiste de nós. É tão lindo pensar assim. Melhor ainda é sentir. Eu imagino. Por trás da fórmula sacramental há sempre uma tentativa de dizer - "Meu filho, volte a se amar! A cama está pronta. Sua mãe deixou tudo do jeito que você prefere. Por que dormir na sarjeta?"

Meu ofício. Eu, padre! Só isso. Querendo o direito de cuidar das minhas olheiras sem que isso pareça um crime. Querendo cantar a palavra de Jesus com a mesma qualidade com que cantam os românticos do mundo suas desilusões desamorosas. Eu, padre. Filho da Canção Nova, filho das Paulinas, filho dos padres do Coração de Jesus...

Meu ofício. Minha oração rezada nas atitudes concretas de minha humanidade. Minha missa silenciosa, sem alardes, sem fotografias. Meus encontros. Sorrisos que me tocam. Pessoas envelhecidas que me devolvem juventude. Olhares que me transformam. Cartas que relatam a visita que receberam de Deus, pela força de meu ofício. Moço que me conta entre lágrimas que deixou as drogas depois de ter lido um livro que escrevi. Evangélica que me escreve emails dando conselhos que acolho como direção espiritual. Amor, zelo que chega pelos caminhos inusitados da virtualidade. Criança que fica com os olhinhos brilhando porque viram o padre da propaganda que aparece na TV. Time de futebol composto por um grupo de rapazes nada convencionais, e que o canal de TV especializado em esportes anuncia - Filho do céu. O reporter perguntou a razão do nome. A resposta veio direta - Por causa de um padre que a gente gosta!


Por tudo isso e muito mais, eu não desisto. É meu ofício.


Meu ofício

Fonte : Site-Blog Pe. Fábio de Melo - 22/01

Meu ofício

Este é o início de uma nova viagem. É o movimento da vida. Meu ministério se desdobra em estradas desconhecidas. Bagagens pesadas que minhas mãos não podem carregar sozinhas. Olho para o lado, peço ajuda. Desconfio, acredito, aposto no que considero ser o melhor caminho. A solidão existe. Dispenso sem saber ao certo o motivo da dispensa. Deixo ir embora, não corro atrás, e porque não corro, desaprendo de correr...

Meu ofício é breve, muito breve, quase nada diante da história da Igreja que anuncia o Cristo a quem amo. Meu ofício é controverso. Eu não sepultei algumas de minhas vaidades para ser o que sou. Eu ainda continuo acreditando que a pior de todas as vaidades é a vaidade de não ter vaidades. É a raíz torta que gera a repulsa pelo mais fraco, pelo diferente, pelo que considero pior que eu. Esta eu não quero. Nariz empinado que não permite olhar para o lado. Recuso.

Meu ofício está na vitrine. Atiram pedra os que querem. Banalizam como podem. Manchetes imensas noticiando coisas pequenas, desnecessárias. Preferem evidenciar alguns detalhes de minha condição humana.

Padre galã... Frequenta academia? Já fez plástica? Lipoaspiração? É a favor da camisinha? Tem amigos homossexuais? As perguntas não dizem respeito ao que quero anunciar.

Meu ofício. Eu sou da Igreja. Não criei uma seita à minha imagem e semelhança. Sou padre católico, apostólico, romano, vivendo no Brasil. Minha tentativa é acertar o alvo da misericórdia. Desejo de mostrar que o Evangelho é para nos tornar melhores. Gestando fraternidade, tolerância com os diferentes, abraço carinhoso que nos recorda que precisamos uns dos outros, mesmo que não tenhamos as mesmas convicções religiosas. Evangelho como proposta de aproximação, ponte com a casa do vizinho, para que a gente possa trocar medidas de café, colheres de açúcar, sorrisos ofertados enquanto lavamos a calçada em dias de sol escaldante.

Meu ofício. Minha sina de ser vitimado pela reportagem qualquer, feita pelo repórter que não sabe absolutamente nada a meu respeito, e que na responsabilidade de dizer, disse qualquer palavra...

O jornal de hoje embrulhará o peixe de amanhã. Pronto. Só assim a gente consegue voltar a dormir. Um consolo me vem do céu. Meu ofício não termina no peixe enrolado. Ele não é notícia para ser esquecida. Meu ofício tem o seu fundamento no altar da Eucaristia, lá onde a memória de Jesus é celebrada. Lá onde o canceroso aprende a morrer e o sentido da saudade é ensinado. Gente que vai, gente que fica...

Meu ofício. Mão sobre a testa traça o santo sinal da cruz. O pecado perdoado nos recorda o poder terapêutico da palavra. Deus não desiste de nós. É tão lindo pensar assim. Melhor ainda é sentir. Eu imagino. Por trás da fórmula sacramental há sempre uma tentativa de dizer - "Meu filho, volte a se amar! A cama está pronta. Sua mãe deixou tudo do jeito que você prefere. Por que dormir na sarjeta?"

Meu ofício. Eu, padre! Só isso. Querendo o direito de cuidar das minhas olheiras sem que isso pareça um crime. Querendo cantar a palavra de Jesus com a mesma qualidade com que cantam os românticos do mundo suas desilusões desamorosas. Eu, padre. Filho da Canção Nova, filho das Paulinas, filho dos padres do Coração de Jesus...

Meu ofício. Minha oração rezada nas atitudes concretas de minha humanidade. Minha missa silenciosa, sem alardes, sem fotografias. Meus encontros. Sorrisos que me tocam. Pessoas envelhecidas que me devolvem juventude. Olhares que me transformam. Cartas que relatam a visita que receberam de Deus, pela força de meu ofício. Moço que me conta entre lágrimas que deixou as drogas depois de ter lido um livro que escrevi. Evangélica que me escreve emails dando conselhos que acolho como direção espiritual. Amor, zelo que chega pelos caminhos inusitados da virtualidade. Criança que fica com os olhinhos brilhando porque viram o padre da propaganda que aparece na TV. Time de futebol composto por um grupo de rapazes nada convencionais, e que o canal de TV especializado em esportes anuncia - Filho do céu. O reporter perguntou a razão do nome. A resposta veio direta - Por causa de um padre que a gente gosta!


Por tudo isso e muito mais, eu não desisto. É meu ofício.


sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Sem recordar-me do nome de "Jesus" - Pe. Fabio de Melo




Eu não sei dizer
o meu nome,
sem recordar-me
do nome de Jesus.
Tudo o que creio,
Tudo o que Canto,
Escrevo, falo e vivo
Tem Nele a Raíz, o Fundamento.
Isso me Alegra".

Pe. Fabio de Melo

Sem recordar-me do nome de "Jesus" - Pe. Fabio de Melo




Eu não sei dizer
o meu nome,
sem recordar-me
do nome de Jesus.
Tudo o que creio,
Tudo o que Canto,
Escrevo, falo e vivo
Tem Nele a Raíz, o Fundamento.
Isso me Alegra".

Pe. Fabio de Melo

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Arsenal de infantilidades

Fonte - Site: Canção Nova

Trazemos um excesso de sentimentos infantis

'...enquanto o herdeiro é menor, em nada difere do escravo, ainda que seja senhor de tudo, mas está sob tutores e administradores, até o tempo determinado por seu pai. Assim também nós, quando menores, estávamos escravizados pelos rudimentos do mundo. Mas quando veio a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, que nasceu de uma mulher e nasceu submetido a uma lei, a fim de remir os que estavam sob a lei, para que recebêssemos a sua adoção. A prova de que sois filhos é que Deus enviou aos vossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai! Portanto já não és escravo, mas filho. E, se és filho, então também herdeiro por Deus' (Gálatas 4; 1-7).

Essa palavra é muito concreta e humana, inicialmente podemos achar um absurdo assemelhar uma criança ao escravo. É simples porque uma criança não é capaz de fazer a separação das coisas. A criança é egoísta e o egoísta é aquele que se ocupa do seu mundo, para ele o outro é uma extensão da sua necessidade. As crianças são escravas de suas necessidades.

A maturidade de uma criança acontece na medida em que ela vai crescendo. Uma criança é escrava porque ela não sabe a razão da regra, mas submete. Quando ela cresce e obedece a regra porque compreende, ela deixa de ser escrava.

Quantos jogos construtivos, que educa a criança para compreensão de regra, são jogos simples de encaixe entre outros, não videogames que muitas vezes a regra é matar.

O desconhecido nos escraviza.Tudo aquilo que você desconhece se torna soberano sobre você e muitas vezes você teme uma pessoa desconhecida, e aí está a infantilidade.

Nós também trazemos as infantilidades nos nossos afetos, insistimos em trazer em nós um arsenal de sentimentos infantis, egoístas, só pensamos em nós e em nossas necessidades.

A birra é o excesso da criança, excesso da infantilidade, e na birra a criança se sente fracassada por não conseguir seu objetivo. Quando somos afetivamente infantis, nos transformamos em verdadeiros monstros. Se você não disciplina uma criança, o seu destino não será diferente. Ensine a criança a lidar com as impossibilidades.

Quantos adultos não têm coragem de dá opinião, não se manifestam, porque são infantis, são escravos de seus medos, isso é mesma coisa de birra. Não sabem lidar com os limites.

Abandonemos as nossas birras que se manifestam na nossa cara feia, nas nossas respostas ríspidas, entre outras... só não nos jogamos no chão porque não temos coragem.

Quantos adultos com medo de quarto escuro. Eu pergunto: Qual o mau de um quarto escuro? Mas quantas vezes fomos trancados nos quartos e disseram que lá dentro tinha um monstro. Uma criança ela não tem inteligência suficiente para saber que ali não tem um bicho, porque a referência que ela tem é o adulto.

Como você pode curar seu medo de quarto escuro? Traga à sua razão o que te faz sentir medo. Entre no quarto escuro e diga: ‘Este quarto não pode me fazer mau’.

Você hoje é adulto, maduro, olhe para as fases da sua vida que precisa ser curada, olhe para você criança, você adolescente. Permita Deus resgatar a sua alma ferida. Muitas vezes é preciso voltar no tempo e reconciliar consigo mesmo. Nenhum perdão será concreto se antes você não se perdoar; nenhum olhar será profundo se você não olhar.

O que pode nos destruir na vida não é o que os outros fazem para nós, mas o que permitimos que outros façam de nós. O maior consolo que você precisa não é dos outros, é de você mesmo. Não adianta o outro deixar você livre, e você se sentir escravo.

Deus é especialista de curar corações machucados

Pare de lamentar o que você não teve. Seja rio, que quando coloca barreira, ele não deixa de crescer, mas fica mais profundo.

Deus ainda prefere os miseráveis. Deus olha para você, e no momento da sua birra Ele se encontra com você.


Padre Fábio de Melo

Padre Fábio de Melo é professor no curso de teologia, cantor, compositor, escritor e apresentador do programa "Direção espiritual" na TV Canção Nova.

05/01/2009 - 08h42
Fonte - Site: Canção Nova

Arsenal de infantilidades

Fonte - Site: Canção Nova

Trazemos um excesso de sentimentos infantis

'...enquanto o herdeiro é menor, em nada difere do escravo, ainda que seja senhor de tudo, mas está sob tutores e administradores, até o tempo determinado por seu pai. Assim também nós, quando menores, estávamos escravizados pelos rudimentos do mundo. Mas quando veio a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, que nasceu de uma mulher e nasceu submetido a uma lei, a fim de remir os que estavam sob a lei, para que recebêssemos a sua adoção. A prova de que sois filhos é que Deus enviou aos vossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai! Portanto já não és escravo, mas filho. E, se és filho, então também herdeiro por Deus' (Gálatas 4; 1-7).

Essa palavra é muito concreta e humana, inicialmente podemos achar um absurdo assemelhar uma criança ao escravo. É simples porque uma criança não é capaz de fazer a separação das coisas. A criança é egoísta e o egoísta é aquele que se ocupa do seu mundo, para ele o outro é uma extensão da sua necessidade. As crianças são escravas de suas necessidades.

A maturidade de uma criança acontece na medida em que ela vai crescendo. Uma criança é escrava porque ela não sabe a razão da regra, mas submete. Quando ela cresce e obedece a regra porque compreende, ela deixa de ser escrava.

Quantos jogos construtivos, que educa a criança para compreensão de regra, são jogos simples de encaixe entre outros, não videogames que muitas vezes a regra é matar.

O desconhecido nos escraviza.Tudo aquilo que você desconhece se torna soberano sobre você e muitas vezes você teme uma pessoa desconhecida, e aí está a infantilidade.

Nós também trazemos as infantilidades nos nossos afetos, insistimos em trazer em nós um arsenal de sentimentos infantis, egoístas, só pensamos em nós e em nossas necessidades.

A birra é o excesso da criança, excesso da infantilidade, e na birra a criança se sente fracassada por não conseguir seu objetivo. Quando somos afetivamente infantis, nos transformamos em verdadeiros monstros. Se você não disciplina uma criança, o seu destino não será diferente. Ensine a criança a lidar com as impossibilidades.

Quantos adultos não têm coragem de dá opinião, não se manifestam, porque são infantis, são escravos de seus medos, isso é mesma coisa de birra. Não sabem lidar com os limites.

Abandonemos as nossas birras que se manifestam na nossa cara feia, nas nossas respostas ríspidas, entre outras... só não nos jogamos no chão porque não temos coragem.

Quantos adultos com medo de quarto escuro. Eu pergunto: Qual o mau de um quarto escuro? Mas quantas vezes fomos trancados nos quartos e disseram que lá dentro tinha um monstro. Uma criança ela não tem inteligência suficiente para saber que ali não tem um bicho, porque a referência que ela tem é o adulto.

Como você pode curar seu medo de quarto escuro? Traga à sua razão o que te faz sentir medo. Entre no quarto escuro e diga: ‘Este quarto não pode me fazer mau’.

Você hoje é adulto, maduro, olhe para as fases da sua vida que precisa ser curada, olhe para você criança, você adolescente. Permita Deus resgatar a sua alma ferida. Muitas vezes é preciso voltar no tempo e reconciliar consigo mesmo. Nenhum perdão será concreto se antes você não se perdoar; nenhum olhar será profundo se você não olhar.

O que pode nos destruir na vida não é o que os outros fazem para nós, mas o que permitimos que outros façam de nós. O maior consolo que você precisa não é dos outros, é de você mesmo. Não adianta o outro deixar você livre, e você se sentir escravo.

Deus é especialista de curar corações machucados

Pare de lamentar o que você não teve. Seja rio, que quando coloca barreira, ele não deixa de crescer, mas fica mais profundo.

Deus ainda prefere os miseráveis. Deus olha para você, e no momento da sua birra Ele se encontra com você.


Padre Fábio de Melo

Padre Fábio de Melo é professor no curso de teologia, cantor, compositor, escritor e apresentador do programa "Direção espiritual" na TV Canção Nova.

05/01/2009 - 08h42
Fonte - Site: Canção Nova

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Feliz Natal !!!!

Feliz Natal !!!!

domingo, 14 de dezembro de 2008

A pureza do olhar

Fonte : Site Canção Nova - Formação

A pureza do olhar
É olhar com carinho para o outro


Ter olhos puros é ter uma conexão direta com nosso coração. Quando Deus transforma o nosso jeito de pensar, modifica também o nosso jeito de olhar as coisas e as pessoas. Vemos as coisas com os olhos da pureza, sem preconceito. Olhar as pessoas com pureza significa permitir que elas sejam vistas por nós como se estivessem sendo vistas por Jesus.


É muito bonito descobrirmos que, na oportunidade de encontrar o outro, também encontramos um pouquinho daquilo que somos. Há duas formas da fazermos isso: nos alegrando quando vemos, refletido no outro, um pouco daquilo que temos de bom. Mas também podemos nos entristecer, quando vemos o que o outro tem de ruim e descobrimos que somos ruins também daquele jeito.

Por isso é natural que, muitas vezes, aquilo que eu escuto de ruim do outro eu acabo não gostando, porque, na verdade, ele me mostra o que eu sou.


Ter a pureza no olhar significa você se despir de tudo e começar a olhar com carinho e liberdade para aquilo que o outro é, permitindo que esse seja o encontro frutuoso, tanto para nos mostrar o que temos de bom e para nos indicar no que precisamos ser melhor.


Neste dia de Santa Luzia, desejo que todos nós tenhamos os olhos puros.




Padre Fábio de Melo - 13/12/2008 - 00h00

Padre Fábio de Melo é professor no curso de teologia, cantor, compositor, escritor e apresentador do programa "Direção espiritual" na TV Canção Nova.

Fonte : Site Canção Nova - Formação

A pureza do olhar

Fonte : Site Canção Nova - Formação

A pureza do olhar
É olhar com carinho para o outro


Ter olhos puros é ter uma conexão direta com nosso coração. Quando Deus transforma o nosso jeito de pensar, modifica também o nosso jeito de olhar as coisas e as pessoas. Vemos as coisas com os olhos da pureza, sem preconceito. Olhar as pessoas com pureza significa permitir que elas sejam vistas por nós como se estivessem sendo vistas por Jesus.


É muito bonito descobrirmos que, na oportunidade de encontrar o outro, também encontramos um pouquinho daquilo que somos. Há duas formas da fazermos isso: nos alegrando quando vemos, refletido no outro, um pouco daquilo que temos de bom. Mas também podemos nos entristecer, quando vemos o que o outro tem de ruim e descobrimos que somos ruins também daquele jeito.

Por isso é natural que, muitas vezes, aquilo que eu escuto de ruim do outro eu acabo não gostando, porque, na verdade, ele me mostra o que eu sou.


Ter a pureza no olhar significa você se despir de tudo e começar a olhar com carinho e liberdade para aquilo que o outro é, permitindo que esse seja o encontro frutuoso, tanto para nos mostrar o que temos de bom e para nos indicar no que precisamos ser melhor.


Neste dia de Santa Luzia, desejo que todos nós tenhamos os olhos puros.




Padre Fábio de Melo - 13/12/2008 - 00h00

Padre Fábio de Melo é professor no curso de teologia, cantor, compositor, escritor e apresentador do programa "Direção espiritual" na TV Canção Nova.

Fonte : Site Canção Nova - Formação

sábado, 6 de dezembro de 2008

Como ter Fé no Sofrimento? - Pregação Hosana Brasil

Pregação Hosana Brasil - 06/12/08
Fonte : Site Canção Nova




O neurótico é aquele que perdeu a fé e tem medo de tudo e de todos. O neurótico é sempre limitado e deixa de fazer muitas coisas na vida porque o medo o paralisa. É um medo acentuado que virou doença. A fé não combina com medo!

Revista-se de uma couraça que o proteja. Acreditar em Deus não é acreditar em absurdos! A experiência de Deus é o cuidado com a experiência humana. Uma palavra bem dita tem o poder de expulsar as maldições!



O jeito mais bonito de transformar o mundo é quando Jesus ganha espaço em nossa consciência. A palavra que ordena o mundo é a Palavra de Deus, a qual funciona como uma matriz, com valores que vêm de Deus e nos propõe suportar os sofrimentos do mundo. As lutas são estabelecidas o tempo todo. A experiência do limite não pode ser tirada da realidade humana. Não há como você ir ao combate se estiver despreparado.

Não conseguiremos sobreviver se não tivermos fé! Não seja vítima de sua vida. Esteja munido de forças humanas, psíquicas e espirituais. Fortalecei-nos no Senhor! Assim, no momento em que a vida parecer insuportável, você terá como resistir. Quais foram as grandes batalhas que você enfrentou? Você venceu ou perdeu?

Não é vergonha fracassar, pois somos humanos. Não é vergonha passar pelos seus limites, vergonha é não os ver. A maturidade nos ensina a não buscar culpados.

Uma palavra profética é uma ‘palavra amorosa’! As palavras amorosas não são de bajulação. Amor que é amor fere. Assim como na atividade física a musculatura precisa sofrer micro lesões para endurecer, e futuramente não doer.

Ninguém nos escondeu que seria necessário a disciplina. Que nascemos de um jeito e morremos de outro. Se não expuser seu corpo ao exercício necessário, você sofrerá. Mas falo do despreparo da alma. Como reagir diante de uma vida que não deu certo? Como dar testemunhos da fé se não teve sofrimento? Ou no momento em que tenho que conviver com os meus limites e aprimorar o meu ser?

Assim como a ostra: “Ostra feliz não faz pérolas”. Ostras são moluscos, animais sem esqueleto, macias, que representam as delícias da gastronomia que podem ser comidas cruas. Como não têm defesas, são animais mansos e seriam presas fáceis. Então, para que isso não acontecesse, a sua natureza as ensinou a produzir casas duras para as proteger.
No fundo do mar, havia uma colônia de ostras felizes. Sabíamos que eram felizes porque dentro delas saía uma delicada melodia, uma música aquática, como se fosse um canto gregoriano. Todas cantando a mesma música, com a exceção de uma ostra solitária que fazia um solo solitário. As ostras felizes riam dela e diziam que ela não saía da depressão. Não era depressão. Havia entrado um grão de areia em sua carne que doía muito. Ela não conseguia se livrar deste grão de areia, mas conseguia se livrar da dor, em virtude de suas arestas e pontas que envolviam o grão com substâncias brilhantes. Enquanto tentava se livrar da dor, cantava seu canto triste. Um dia passou um pescador por ali e levou-as todas para sua casa e sua esposa fez uma sopa de ostras. Deliciando-se com as ostras, seu dente bateu em uma substância dura e brilhante: era uma pérola. Apenas a ostra sofredora faz pérolas.



Isso é verdade para as ostras e para os humanos. A resposta é que ela não se entregou porque foi capaz de transformar a tragédia em beleza. A felicidade é um dom que deve ser simplesmente gozado. Ela se basta, mas não se cria.

Na dor e na dificuldade de sua vida, você precisa encontrar um jeito nobre e diferente de os sentir. Esse cristianismo que não há sofrimento, não é humano. O cristianismo começa no Calvário! O Natal que vamos celebrar é trágico, revestido de beleza, mas é trágico porque um menino que não tinha onde morar e ninguém para o receber, nasce em uma manjedoura. ‘Jesus veio na dor’. Deus entra no mundo pela força da dor. Jesus é o nosso Rei, mas nunca se esqueça que o seu Rei é ‘coroado de espinhos’. Só poderemos reconhecer a glória de Deus se revestirmos a alma que nos assemelha aos artistas, de revestir o cotidiano de uma beleza nobre. Nunca podemos descobrir a beleza do sofrer se não revestirmos o nosso cotidiano de uma beleza nobre.

Porque você acha que as multidões andavam atrás de Jesus? Porque Jesus era especialista em revestir a tragédia de beleza.

O pessimismo nos faz arriar. O pessimismo é a forma mais simplória de suportar a vida, pois não requer o aperfeiçoamento humano. O amor fere.

Porque você acredita em Deus? Não sabemos dizer, só sabemos que no momento que mais nos sentimos frágeis, cremos em Deus. Alguma coisa nos leva além de nós mesmos e não aceito a opinião pessimista. Revista-se da couraça da justiça, do poder do bom senso aprimorado. É dia de celebrar a vitória!

Revista-se dos poderes de Deus e permita que Ele faça a pérola em você, na sua dificuldade! É dia de celebrar a vitória!

As pessoas que fazem diferença na sociedade são aquelas que o autor conseguiu transcrever as dores do mundo em poema.

Sabe o que está faltando para a nossa vida? Recordar-nos de que somos capazes.

Chega de humanos que dizem: ‘Eu não dou conta’. Não temos o direito de dizer que não damos conta se não tentarmos. Neste Hosana Brasil 2008 temos que ter essa consciência de recordar o que Deus nos fez e o que somos, pois “Somos vencedores”.

Chega de lamentar-se, Deus tem projetos maravilhosos para você!
Pe. Fabio de Melo




Transcrição: Eliziane Alves

Como ter Fé no Sofrimento? - Pregação Hosana Brasil

Pregação Hosana Brasil - 06/12/08
Fonte : Site Canção Nova




O neurótico é aquele que perdeu a fé e tem medo de tudo e de todos. O neurótico é sempre limitado e deixa de fazer muitas coisas na vida porque o medo o paralisa. É um medo acentuado que virou doença. A fé não combina com medo!

Revista-se de uma couraça que o proteja. Acreditar em Deus não é acreditar em absurdos! A experiência de Deus é o cuidado com a experiência humana. Uma palavra bem dita tem o poder de expulsar as maldições!



O jeito mais bonito de transformar o mundo é quando Jesus ganha espaço em nossa consciência. A palavra que ordena o mundo é a Palavra de Deus, a qual funciona como uma matriz, com valores que vêm de Deus e nos propõe suportar os sofrimentos do mundo. As lutas são estabelecidas o tempo todo. A experiência do limite não pode ser tirada da realidade humana. Não há como você ir ao combate se estiver despreparado.

Não conseguiremos sobreviver se não tivermos fé! Não seja vítima de sua vida. Esteja munido de forças humanas, psíquicas e espirituais. Fortalecei-nos no Senhor! Assim, no momento em que a vida parecer insuportável, você terá como resistir. Quais foram as grandes batalhas que você enfrentou? Você venceu ou perdeu?

Não é vergonha fracassar, pois somos humanos. Não é vergonha passar pelos seus limites, vergonha é não os ver. A maturidade nos ensina a não buscar culpados.

Uma palavra profética é uma ‘palavra amorosa’! As palavras amorosas não são de bajulação. Amor que é amor fere. Assim como na atividade física a musculatura precisa sofrer micro lesões para endurecer, e futuramente não doer.

Ninguém nos escondeu que seria necessário a disciplina. Que nascemos de um jeito e morremos de outro. Se não expuser seu corpo ao exercício necessário, você sofrerá. Mas falo do despreparo da alma. Como reagir diante de uma vida que não deu certo? Como dar testemunhos da fé se não teve sofrimento? Ou no momento em que tenho que conviver com os meus limites e aprimorar o meu ser?

Assim como a ostra: “Ostra feliz não faz pérolas”. Ostras são moluscos, animais sem esqueleto, macias, que representam as delícias da gastronomia que podem ser comidas cruas. Como não têm defesas, são animais mansos e seriam presas fáceis. Então, para que isso não acontecesse, a sua natureza as ensinou a produzir casas duras para as proteger.
No fundo do mar, havia uma colônia de ostras felizes. Sabíamos que eram felizes porque dentro delas saía uma delicada melodia, uma música aquática, como se fosse um canto gregoriano. Todas cantando a mesma música, com a exceção de uma ostra solitária que fazia um solo solitário. As ostras felizes riam dela e diziam que ela não saía da depressão. Não era depressão. Havia entrado um grão de areia em sua carne que doía muito. Ela não conseguia se livrar deste grão de areia, mas conseguia se livrar da dor, em virtude de suas arestas e pontas que envolviam o grão com substâncias brilhantes. Enquanto tentava se livrar da dor, cantava seu canto triste. Um dia passou um pescador por ali e levou-as todas para sua casa e sua esposa fez uma sopa de ostras. Deliciando-se com as ostras, seu dente bateu em uma substância dura e brilhante: era uma pérola. Apenas a ostra sofredora faz pérolas.



Isso é verdade para as ostras e para os humanos. A resposta é que ela não se entregou porque foi capaz de transformar a tragédia em beleza. A felicidade é um dom que deve ser simplesmente gozado. Ela se basta, mas não se cria.

Na dor e na dificuldade de sua vida, você precisa encontrar um jeito nobre e diferente de os sentir. Esse cristianismo que não há sofrimento, não é humano. O cristianismo começa no Calvário! O Natal que vamos celebrar é trágico, revestido de beleza, mas é trágico porque um menino que não tinha onde morar e ninguém para o receber, nasce em uma manjedoura. ‘Jesus veio na dor’. Deus entra no mundo pela força da dor. Jesus é o nosso Rei, mas nunca se esqueça que o seu Rei é ‘coroado de espinhos’. Só poderemos reconhecer a glória de Deus se revestirmos a alma que nos assemelha aos artistas, de revestir o cotidiano de uma beleza nobre. Nunca podemos descobrir a beleza do sofrer se não revestirmos o nosso cotidiano de uma beleza nobre.

Porque você acha que as multidões andavam atrás de Jesus? Porque Jesus era especialista em revestir a tragédia de beleza.

O pessimismo nos faz arriar. O pessimismo é a forma mais simplória de suportar a vida, pois não requer o aperfeiçoamento humano. O amor fere.

Porque você acredita em Deus? Não sabemos dizer, só sabemos que no momento que mais nos sentimos frágeis, cremos em Deus. Alguma coisa nos leva além de nós mesmos e não aceito a opinião pessimista. Revista-se da couraça da justiça, do poder do bom senso aprimorado. É dia de celebrar a vitória!

Revista-se dos poderes de Deus e permita que Ele faça a pérola em você, na sua dificuldade! É dia de celebrar a vitória!

As pessoas que fazem diferença na sociedade são aquelas que o autor conseguiu transcrever as dores do mundo em poema.

Sabe o que está faltando para a nossa vida? Recordar-nos de que somos capazes.

Chega de humanos que dizem: ‘Eu não dou conta’. Não temos o direito de dizer que não damos conta se não tentarmos. Neste Hosana Brasil 2008 temos que ter essa consciência de recordar o que Deus nos fez e o que somos, pois “Somos vencedores”.

Chega de lamentar-se, Deus tem projetos maravilhosos para você!
Pe. Fabio de Melo




Transcrição: Eliziane Alves

Mensagem de Natal por Pe. Fábio de Melo

Mensagem de Natal por Pe. Fábio de Melo
Extraída da entrevista ao Vnwes em 02/12/08

Fonte: site Vnwes - Jornal eletrônico
através do site oficial Pe. Fábio de Melo



"O Natal é tempo de muita matéria, onde compramos muitas coisas, muitos presentes. Gostaria de desejar que nós descobríssemos que essa matéria é apenas um detalhe da festa. O presente mais bonito que poderíamos aferecer uns aos outros, é o que somos. O presente mais aprimorado que o "outro" merece receber, é o nosso coração cheio de amor."

Feliz Natal e que Deus nos abençoe sempre.
Pe. Fábio de Melo



Transcrição e adaptação: Blog "Amigo de Fé"

Mensagem de Natal por Pe. Fábio de Melo

Mensagem de Natal por Pe. Fábio de Melo
Extraída da entrevista ao Vnwes em 02/12/08

Fonte: site Vnwes - Jornal eletrônico
através do site oficial Pe. Fábio de Melo



"O Natal é tempo de muita matéria, onde compramos muitas coisas, muitos presentes. Gostaria de desejar que nós descobríssemos que essa matéria é apenas um detalhe da festa. O presente mais bonito que poderíamos aferecer uns aos outros, é o que somos. O presente mais aprimorado que o "outro" merece receber, é o nosso coração cheio de amor."

Feliz Natal e que Deus nos abençoe sempre.
Pe. Fábio de Melo



Transcrição e adaptação: Blog "Amigo de Fé"

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Texto Fabio de Melo - Qual é a cor da sua vida?

A vida é um acontecimento que merece ser comemorado. Há cada dia, a cada instante, ela se renova generosa nos pequenos espaços. A vida é miúda, feita de pequenas partes. Viver é construir um mosaico, parte por parte, dia após dia. A beleza de um momento unida à tristeza de outras horas passa a ocupar o mesmo espaço no quadro. As cores se misturam e se arquitetam em busca da harmonia tão desejada. Há dias em que as cores são frias... a vida pede calma, silêncio, pausas...Há dias em que as cores são quentes... a vida rompe com toda forma de calma... Não suportaríamos permanecer em um só lado dessas possibilidades. O que nos torna felizes é justamente a dinâmica que nos envolve com suas eternas variações. A vida é semelhante à trama dos teares. Fios se entrelaçam para construirem juntos o mesmo tecido. A diferença das cores é que garante a beleza final do tecido...Hoje eu não sei qual é a cor da sua vida. A minha é marinho. Não é alegre, nem triste. Espero pelo dia em que será vermelho. Espero que seja breve. O marinho, lado a lado com o vermelho torna-se capaz de expressar uma profundidade que sozinho ele não é capaz de demonstrar. Ninguém pode saber o que é a felicidade, se ainda não tiver passado pela decepção. Só pode saborear bem a vitória aquele que já sentiu o amargo da derrota. O avesso é repleto de ensinamentos, a vida também..."
Pe. Fabio de Melo

Texto Fabio de Melo - Qual é a cor da sua vida?

A vida é um acontecimento que merece ser comemorado. Há cada dia, a cada instante, ela se renova generosa nos pequenos espaços. A vida é miúda, feita de pequenas partes. Viver é construir um mosaico, parte por parte, dia após dia. A beleza de um momento unida à tristeza de outras horas passa a ocupar o mesmo espaço no quadro. As cores se misturam e se arquitetam em busca da harmonia tão desejada. Há dias em que as cores são frias... a vida pede calma, silêncio, pausas...Há dias em que as cores são quentes... a vida rompe com toda forma de calma... Não suportaríamos permanecer em um só lado dessas possibilidades. O que nos torna felizes é justamente a dinâmica que nos envolve com suas eternas variações. A vida é semelhante à trama dos teares. Fios se entrelaçam para construirem juntos o mesmo tecido. A diferença das cores é que garante a beleza final do tecido...Hoje eu não sei qual é a cor da sua vida. A minha é marinho. Não é alegre, nem triste. Espero pelo dia em que será vermelho. Espero que seja breve. O marinho, lado a lado com o vermelho torna-se capaz de expressar uma profundidade que sozinho ele não é capaz de demonstrar. Ninguém pode saber o que é a felicidade, se ainda não tiver passado pela decepção. Só pode saborear bem a vitória aquele que já sentiu o amargo da derrota. O avesso é repleto de ensinamentos, a vida também..."
Pe. Fabio de Melo

Texto Pe. Fabio de Melo - Poucas Palavras!

Não há ser humano sem luta. Cada um sofre o seu tanto para ser o que é. O sangue derramado, fruto do amor à causa a que se dedica é a prova de que a luta aconteceu. Sangue é metáfora do sacrifício. Dizem que o Sagrado é a realidade que foi separada para ser ofertada sobre o altar preparado. Acho bonito pensar assim. Sacralizar é o mesmo que resguardar realidades particulares e públicas, zelando para que não corram o risco da banalização que profana e esvazia o significado. Hoje a palavra é breve, mas o significado não. Espero que dilate no coração de quem precisa ouvir: "Sou padre, sou sagrado e sou feliz por ser." Não me penso vivendo outra realidade, nem tampouco sendo outra coisa. Quem quiser se aproximar, que se aproxime, mas não venha para desrespeitar o Amor que me faz amar. É só isso.
Pe. Fabio de Melo

Texto Pe. Fabio de Melo - Poucas Palavras!

Não há ser humano sem luta. Cada um sofre o seu tanto para ser o que é. O sangue derramado, fruto do amor à causa a que se dedica é a prova de que a luta aconteceu. Sangue é metáfora do sacrifício. Dizem que o Sagrado é a realidade que foi separada para ser ofertada sobre o altar preparado. Acho bonito pensar assim. Sacralizar é o mesmo que resguardar realidades particulares e públicas, zelando para que não corram o risco da banalização que profana e esvazia o significado. Hoje a palavra é breve, mas o significado não. Espero que dilate no coração de quem precisa ouvir: "Sou padre, sou sagrado e sou feliz por ser." Não me penso vivendo outra realidade, nem tampouco sendo outra coisa. Quem quiser se aproximar, que se aproxime, mas não venha para desrespeitar o Amor que me faz amar. É só isso.
Pe. Fabio de Melo

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Texto Pe. Fabio de Melo - Silêncios e Palavras

Não diga as coisas com pressa. Mais vale um silêncio certo que uma palavra errada. Demora naquilo que você precisa dizer. Livre-se da pressa de querer dar ordens ao mundo. É mais fácil a gente se arrepender de uma palavra que de um silêncio.
Palavra errada, na hora errada, pode se transformar em ferida naquele que disse, e também naquele que ouviu. Em muitos momentos da vida o silêncio é a resposta mais sábia que podemos dar a alguém.
Por isso, prepara bem a palavra que será dita. Palavras apressadas não combinam com sabedoria. Os sábios preferem o silêncio. E nos seus poucos dizeres está condensada uma fonte inesgotável de sabedoria. Não caia na tentação do discurso banal, da explicação simplória. Queira a profundidade da fala que nos pede calma. Calma para dizer, calma para ouvir.
Hoje, neste tempo de palavras muitas, queiramos a beleza dos silêncios poucos.

Texto Pe. Fabio de Melo - Silêncios e Palavras

Não diga as coisas com pressa. Mais vale um silêncio certo que uma palavra errada. Demora naquilo que você precisa dizer. Livre-se da pressa de querer dar ordens ao mundo. É mais fácil a gente se arrepender de uma palavra que de um silêncio.
Palavra errada, na hora errada, pode se transformar em ferida naquele que disse, e também naquele que ouviu. Em muitos momentos da vida o silêncio é a resposta mais sábia que podemos dar a alguém.
Por isso, prepara bem a palavra que será dita. Palavras apressadas não combinam com sabedoria. Os sábios preferem o silêncio. E nos seus poucos dizeres está condensada uma fonte inesgotável de sabedoria. Não caia na tentação do discurso banal, da explicação simplória. Queira a profundidade da fala que nos pede calma. Calma para dizer, calma para ouvir.
Hoje, neste tempo de palavras muitas, queiramos a beleza dos silêncios poucos.