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Informativo importante => Havia um link maldoso que direcionava o Blog para outro site, e há tempos estou tentando resolver. Consegui!!! Está de volta!!!! ★

domingo, 3 de maio de 2009

Arvoreando - Música do CD "Eu e o Tempo" - Pe. Fabio de Melo

Por Padre Fábio de Melo,na gravação do CD e DVD "Eu e o Tempo" no Canecão, Rio de Janeiro. Como sempre nos presenteia com os seus Dons, através de suas palavras abençoadas, antes de cantar a música Arvoreando.


“Uma das coisas que eu acho fascinante em Jesus, é a Capacidade que ele tinha de encontrar no meio da multidão as pessoas. Quando ele era capaz de reconhecer em cima de uma árvore um homem, e descobrir nele um amigo. Bonita né, uma amizade que nasce a partir da precariedade. Quando você chega desprevinido, o outro viu o que você tem de pior, e mesmo assim ele se apaixonou por você.
Amor concreto, cotidiano, diário. Jesus se apaixonava assim pelas pessoas e as tornava suas amigas, trazia para perto dele. É fascinante olhar para a capacidade que esse homem, que esse Deus tem , de investigar a miséria do outro e encontrar a pedra preciosa que está escondida.
Isso é Páscoa, isso é ressurreição, é quando no sepulcro do nosso coração alguém descobre um fio de vida e ao puxar esse fio de vida, faz com a gente que se torne melhor.
Não há nada mais bonito do que você ser achado quando você está perdido. Do que ser encontrado no momento em que você não sabe pra onde ir, e nem onde está
O amor humano tem a capacidade de ser amor de Deus em nossa vida por causa disto, porque ele nos elege.
Por isso que é bom nós termos amigos, porque na verdade as pessoas amigas, antecipam no tempo aquilo que nós acreditamos ser eterno.
Quando elas são capazes de olhar para nós e descobrir que temos de bonito, mas que as vezes costuma ficar escondido, por trás daquilo que é precário.
Agradeço muito a Deus pelos amigos que eu tenho, pelas pessoas que descobriram o que eu tenho de pior, uma coisinha que eu tenho de bom e mesmo assim continuam do meu lado. Me ajudando a ser gente, me ajudando a ser mais de Deus, ajudando a buscar dentro de mim a essência boa, que a gente acredita, que Deus esqueceu em cada um de nós.
Ter amigos como diz meu amigo gaucho “Maninho” é como arvorear, lançar galhos, lançar raízes para que o outro quando olhe a árvore, saiba que nós estamos ali, que nós permanecemos para trazer ao outro um pouco de aconchego, que as vezes ele precisa na vida.
Arvoreie, crie árvores, seja amigo!"


Já dizia Mario Quintana: Se tiver que me esquecer, esqueça, mas bem devagar.
Pe. Fabio de Melo


Letra :
Flores são todas as cores
Se tantos amores
Que eu nunca esqueci
Límpida passa no peito essa seiva
Verdade que me une a você

Livre de toda a maldade
Essa tal de amizade pra mim é raiz
Que deixa marcas no solo
É a beleza do colo, do ombro e do sim
Necessidade da terra
Presença
Essencial para a vida

A sua maneira de ser para mim
Já poda o que há de ruim
A minha vontade de ser pra você
Feito sombra, descanso sem fim
E se algum dia esquecer de mim
Só se lembre que eu tenho raiz
Só se lembre que estou por aqui

Necessidade da terra
Presença
Essencial para a vida


A sua maneira de ser para mim
Já poda o que há de ruim
A minha vontade de ser pra você
Feito sombra, descanso sem fim
E se algum dia esquecer de mim
Só se lembre que eu tenho raiz
Só se lembre que estou por aqui.



Arvoreando - Música do CD "Eu e o Tempo" - Pe. Fabio de Melo

Por Padre Fábio de Melo,na gravação do CD e DVD "Eu e o Tempo" no Canecão, Rio de Janeiro. Como sempre nos presenteia com os seus Dons, através de suas palavras abençoadas, antes de cantar a música Arvoreando.


“Uma das coisas que eu acho fascinante em Jesus, é a Capacidade que ele tinha de encontrar no meio da multidão as pessoas. Quando ele era capaz de reconhecer em cima de uma árvore um homem, e descobrir nele um amigo. Bonita né, uma amizade que nasce a partir da precariedade. Quando você chega desprevinido, o outro viu o que você tem de pior, e mesmo assim ele se apaixonou por você.
Amor concreto, cotidiano, diário. Jesus se apaixonava assim pelas pessoas e as tornava suas amigas, trazia para perto dele. É fascinante olhar para a capacidade que esse homem, que esse Deus tem , de investigar a miséria do outro e encontrar a pedra preciosa que está escondida.
Isso é Páscoa, isso é ressurreição, é quando no sepulcro do nosso coração alguém descobre um fio de vida e ao puxar esse fio de vida, faz com a gente que se torne melhor.
Não há nada mais bonito do que você ser achado quando você está perdido. Do que ser encontrado no momento em que você não sabe pra onde ir, e nem onde está
O amor humano tem a capacidade de ser amor de Deus em nossa vida por causa disto, porque ele nos elege.
Por isso que é bom nós termos amigos, porque na verdade as pessoas amigas, antecipam no tempo aquilo que nós acreditamos ser eterno.
Quando elas são capazes de olhar para nós e descobrir que temos de bonito, mas que as vezes costuma ficar escondido, por trás daquilo que é precário.
Agradeço muito a Deus pelos amigos que eu tenho, pelas pessoas que descobriram o que eu tenho de pior, uma coisinha que eu tenho de bom e mesmo assim continuam do meu lado. Me ajudando a ser gente, me ajudando a ser mais de Deus, ajudando a buscar dentro de mim a essência boa, que a gente acredita, que Deus esqueceu em cada um de nós.
Ter amigos como diz meu amigo gaucho “Maninho” é como arvorear, lançar galhos, lançar raízes para que o outro quando olhe a árvore, saiba que nós estamos ali, que nós permanecemos para trazer ao outro um pouco de aconchego, que as vezes ele precisa na vida.
Arvoreie, crie árvores, seja amigo!"


Já dizia Mario Quintana: Se tiver que me esquecer, esqueça, mas bem devagar.
Pe. Fabio de Melo


Letra :
Flores são todas as cores
Se tantos amores
Que eu nunca esqueci
Límpida passa no peito essa seiva
Verdade que me une a você

Livre de toda a maldade
Essa tal de amizade pra mim é raiz
Que deixa marcas no solo
É a beleza do colo, do ombro e do sim
Necessidade da terra
Presença
Essencial para a vida

A sua maneira de ser para mim
Já poda o que há de ruim
A minha vontade de ser pra você
Feito sombra, descanso sem fim
E se algum dia esquecer de mim
Só se lembre que eu tenho raiz
Só se lembre que estou por aqui

Necessidade da terra
Presença
Essencial para a vida


A sua maneira de ser para mim
Já poda o que há de ruim
A minha vontade de ser pra você
Feito sombra, descanso sem fim
E se algum dia esquecer de mim
Só se lembre que eu tenho raiz
Só se lembre que estou por aqui.



sexta-feira, 1 de maio de 2009

Lançamento livro: Cartas entre amigos


Livro: Cartas entre amigos
Assunto: Literatura Brasileira - Contos e Crônicas
Editora:Ediouro
Autor:Gabriel Chalita e Padre Fabio Melo

Autógrafos:
Quarta-feira, 13 de maio às 19:00
Local:Livraria Cultura Conjunto Nacional - Av. Paulista, 2073 - São Paulo/SP

Sobre a obra:
A obra "Cartas entre amigos", traz experiências e lições de vida, contadas de maneira leve e poética. Violência, desastres, medos, angústias, solidão, sobrecarga, ódio, inveja, busca pelo amor. Este mundo pós-moderno, que trouxe avanços tecnológicos e maior rapidez na obtenção e na troca de informações, ao mesmo tempo originou novos sentimentos em virtude de tantas mudanças. É sobre esses sentimentos, que afetam a vida de todos nós, que os autores discorrem. Histórias vivenciadas por eles tornam-se verdadeiros ensinamentos, com passagens inesquecíveis como a perda de pessoas queridas relatadas por Chalita ou ainda as experiências de Fábio em seus estudos e passagem por paróquias de todo país.

Sobre o autor:
* Gabriel Chalita é autor de 46 livros, entre eles ‘Os dez mandamentos da ética’, ‘Pedagogia do amor’, ‘Vivendo a filosofia’, ‘As seduções no discurso’ e ‘Mulheres que mudaram o mundo’. Chalita atua como escritor, professor, apresentador de rádio e TV e ainda vereador – foi o mais votado na capital paulista nas eleições de 2008. Bacharel em Direito e Filosofia, tem dois cursos de doutorado e dois mestrados – um deles em Ciências Sociais. É membro da Academia Paulista de Letras e também da União Brasileira de Escritores.


* Padre Fábio de Melo é graduado em teologia na PUC/Rio e em filosofia pela Fundação Educacional de Brusque (SC), pós-graduado em Educação além de mestrado em teologia sistemática. Autor do best-seller ‘Quem me roubou de mim?’ e outros livros como ‘Quando o sofrimento bater à sua porta’, ‘Mulheres de aço e de flores’, ‘Tempo: saudades e esquecimentos’, entre outros. Na música, já lançou 11 CDs com mais de 1,2 milhão de cópias vendidas e 120 shows realizados no ano de 2008.

Lançamento livro: Cartas entre amigos


Livro: Cartas entre amigos
Assunto: Literatura Brasileira - Contos e Crônicas
Editora:Ediouro
Autor:Gabriel Chalita e Padre Fabio Melo

Autógrafos:
Quarta-feira, 13 de maio às 19:00
Local:Livraria Cultura Conjunto Nacional - Av. Paulista, 2073 - São Paulo/SP

Sobre a obra:
A obra "Cartas entre amigos", traz experiências e lições de vida, contadas de maneira leve e poética. Violência, desastres, medos, angústias, solidão, sobrecarga, ódio, inveja, busca pelo amor. Este mundo pós-moderno, que trouxe avanços tecnológicos e maior rapidez na obtenção e na troca de informações, ao mesmo tempo originou novos sentimentos em virtude de tantas mudanças. É sobre esses sentimentos, que afetam a vida de todos nós, que os autores discorrem. Histórias vivenciadas por eles tornam-se verdadeiros ensinamentos, com passagens inesquecíveis como a perda de pessoas queridas relatadas por Chalita ou ainda as experiências de Fábio em seus estudos e passagem por paróquias de todo país.

Sobre o autor:
* Gabriel Chalita é autor de 46 livros, entre eles ‘Os dez mandamentos da ética’, ‘Pedagogia do amor’, ‘Vivendo a filosofia’, ‘As seduções no discurso’ e ‘Mulheres que mudaram o mundo’. Chalita atua como escritor, professor, apresentador de rádio e TV e ainda vereador – foi o mais votado na capital paulista nas eleições de 2008. Bacharel em Direito e Filosofia, tem dois cursos de doutorado e dois mestrados – um deles em Ciências Sociais. É membro da Academia Paulista de Letras e também da União Brasileira de Escritores.


* Padre Fábio de Melo é graduado em teologia na PUC/Rio e em filosofia pela Fundação Educacional de Brusque (SC), pós-graduado em Educação além de mestrado em teologia sistemática. Autor do best-seller ‘Quem me roubou de mim?’ e outros livros como ‘Quando o sofrimento bater à sua porta’, ‘Mulheres de aço e de flores’, ‘Tempo: saudades e esquecimentos’, entre outros. Na música, já lançou 11 CDs com mais de 1,2 milhão de cópias vendidas e 120 shows realizados no ano de 2008.

Significado da palavra Kairós

Kairos é uma antiga palavra grega que significa "o momento certo" ou "oportuno". Os gregos antigos tinham duas palavras para o tempo: chronos e kairos.


Chronos refere-se ao tempo cronológico, ou sequencial, é de natureza quantitativa, o "tempo dos homens".



Kairós é um momento indeterminado no tempo em que algo especial acontece. Palavra usada também em teologia para descrever a forma qualitativa do tempo, o "tempo de Deus".



Em síntese pode-se dizer que o tempo humano (medido) é descrito em horas e suas divisões e anos em suas divisões. Enquanto que o termo Kairós que descreve "o tempo de Deus" não pode ser medido e sim vivido...


Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Significado da palavra Kairós

Kairos é uma antiga palavra grega que significa "o momento certo" ou "oportuno". Os gregos antigos tinham duas palavras para o tempo: chronos e kairos.


Chronos refere-se ao tempo cronológico, ou sequencial, é de natureza quantitativa, o "tempo dos homens".



Kairós é um momento indeterminado no tempo em que algo especial acontece. Palavra usada também em teologia para descrever a forma qualitativa do tempo, o "tempo de Deus".



Em síntese pode-se dizer que o tempo humano (medido) é descrito em horas e suas divisões e anos em suas divisões. Enquanto que o termo Kairós que descreve "o tempo de Deus" não pode ser medido e sim vivido...


Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Karós com Pe. fabio de Melo



Confirmado o Kairos com Pe. Fábio de Melo na Canção Nova, dia 24 de Maio! O tema deste Kairos será “VENCENDO OS MEDOS E CONQUISTANDO VITÓRIAS”.
Também teremos as presenças de Gabriel Chalita, Eros Biondini, Laércio Oliveira.


Fonte: Blog Eventos Canção Nova

Karós com Pe. fabio de Melo



Confirmado o Kairos com Pe. Fábio de Melo na Canção Nova, dia 24 de Maio! O tema deste Kairos será “VENCENDO OS MEDOS E CONQUISTANDO VITÓRIAS”.
Também teremos as presenças de Gabriel Chalita, Eros Biondini, Laércio Oliveira.


Fonte: Blog Eventos Canção Nova

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Encontrando significado na dor



Programa de 16/Abril/2009. Neste vídeo Pe. Fábio de Melo fala, à luz do Tempo Pascal, da importância que existe em encontrar significado, descobrir o valor da dor, deixando de sofrer em vão. Cristo nos ensina isto, seu sofrimento, sua entrega na cruz não foi em vão, teve um significado, um motivo, a nossa salvação. Páscoa significa "passagem", a dor de Cristo na cruz garantiu a passagem da morte para a vida, Jesus venceu a morte, e nos deu esta vitória. O mesmo ocorreu com o povo hebreu, que fez a passagem da morte que era a escravidão no Egito para a vida nova na Terra Prometida, mas foi um processo doloroso, uma dor que fez sentido. Padre Fábio diz que devemos estar abertos a viver esta experiência de Páscoa em nossas vidas, estar abertos às mudanças que nos tornam melhores, mesmo que acompanhadas da dor.

Encontrando significado na dor



Programa de 16/Abril/2009. Neste vídeo Pe. Fábio de Melo fala, à luz do Tempo Pascal, da importância que existe em encontrar significado, descobrir o valor da dor, deixando de sofrer em vão. Cristo nos ensina isto, seu sofrimento, sua entrega na cruz não foi em vão, teve um significado, um motivo, a nossa salvação. Páscoa significa "passagem", a dor de Cristo na cruz garantiu a passagem da morte para a vida, Jesus venceu a morte, e nos deu esta vitória. O mesmo ocorreu com o povo hebreu, que fez a passagem da morte que era a escravidão no Egito para a vida nova na Terra Prometida, mas foi um processo doloroso, uma dor que fez sentido. Padre Fábio diz que devemos estar abertos a viver esta experiência de Páscoa em nossas vidas, estar abertos às mudanças que nos tornam melhores, mesmo que acompanhadas da dor.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Ressurreição, tempo de misericórdia.


22/04
Ressurreição, tempo de misericórdia.

O tempo é de ressurreição. Já não podemos mais ouvir os gritos do calvário, o movimento curioso de quem desejava a tragédia , a morte pública e cruel. O que temos é o jardim vistoso sugerindo primaveras. A vida revestida de cores mansas como se uma chuva miúda devolvesse aos poucos o frescor que combina com as manhãs.

O que me instiga em tudo isso é a falta de provas para o fato. O sepulcro estava aberto, vazio. Mas isso não era o suficiente para que a ressurreição fosse proclamada. Alguém poderia ter roubado o corpo. Não faltariam incrédulos para essa suspeita.

A certeza da ressurreição não consiste em provas materiais para o fato. A imposição dessa verdade não passa pela materialidade do mundo, nem tampouco pode ser explicada através das claras regras que foram postuladas por nossa razão cartesiana.

Estamos falando de algo maior, superior. O que despertou o grito da ressureição foi o encontro dos olhares de quem havia estado com Ele. Foi o momento em que João reconheceu em Pedro a presença do Mestre. Resquícios esquecidos na alma, doação existencial que o configurava de forma renovada, como se tivesse nascido de novo.

"Ele está no meio de nós!" - A voz proclama. Gita o que ainda não compreende. Grita o que intui em mistério, o que descobre aos poucos. A alma reconhece na carne o milagre da continuidade. Os desdobramentos da Eucaristia celebrada dias antes tornam-se evidentes. João vê na carne de Pedro a carne de Jesus. É o mesmo sangue, é a comunhão estabelecida. O sangue jorrado na cruz encontrou novas veias e por elas corre.

É o olhar epifânico ardendo como a sarça ardeu diante dos olhos de Moisés. Sarça humana, pupilas dilatas de alegria, incapacitadas de esconderem os olhos que estavam por trás dos olhos de Pedro. Olhos que deixaram de brilhar no calvário, mas que agora são reacendidos nos olhos do amigo que ficou. O apóstolo é a continuidade do Mestre. Simbiose que faz o agir ser o mesmo, como se uma costura atasse a vida de Pedro à vida de Cristo.

É o ser emprestado em sacramento, força que o altar atualiza e que a alma recebe prostrada, generosa. A sobrevivência do Cristo passa pela alma que o aceita. É preciso acolher o dom de ser ressurreto. Passa pela nossa carne esta mística que nunca terá fim. Não aceitá-la é o mesmo que viver a privação da felicidade. Não é possível ser feliz fora desta dinâmica. As religiões nos ensinam. É preciso aprender. O altar estendido é o banquete do encontro. O Cristo sentado à mesa nos ensina de forma simples e duradoura que é preciso crescer na ressurreição. Ele nos dá de comer. "Isto é o meu corpo". Ele nos dá de beber. "Isto é o meu sangue".

É Nele que nos transformamos. Quando por Ele nos decidimos,, Dele nos tornamos continuidade. Cada um ao seu modo vive o seu processo. É estrada humana também. Jesus nos ensinou a humanidade antes de nos propor o céu. Por isso o aperfeiçoamento de tudo o que é humano é exercício de santidade. O pecado nos mata, mas a ressurreição nos socorre.

Viver e morrer são dinâmicas inevitáveis. Cada um sabe o tanto que morre. Cada um sabe o tanto que vive. As escolhas estão por toda parte.

Mas o Cristo está diante de nós. Em suas mãos não há outra coisa senão a sua Misericórdia. O motivo de sua morte é o motivo de nossa vida. Ele morreu porque quis nos ensinar que a justiça divina compreende também a sua capacidade de amar. Ele nos deu o direito de sermos íntimos do Pai. Ensinou caminhos simples, diretos, sem rodeios.

Ensinou que podemos ser santos, mesmo sendo proprietários de tantos defeitos. Ensinou que há sempre uma esperança escondida dentro de nós, e que procurar por ela é um jeito bonito que temos de colocar os nossos passos nas marcas de seus pés.

Neste tempo de Ressurreição queiramos a sua misericórdia.

Eu quero. Queira também. Eternamente.