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Informativo importante => Havia um link maldoso que direcionava o Blog para outro site, e há tempos estou tentando resolver. Consegui!!! Está de volta!!!! ★

segunda-feira, 18 de maio de 2009

"Ele, sacerdote das humanas razões. Eu, sacerdote das divinas causas." Pe. Fábio de Melo


Eu na trilha incerta dos meus passos
Mergulhado no destino imenso dos meus sonhos
Vou percorrendo as estradas do mundo
Deitando a toalha branca sobre os altares da humanidade
E retirando do horizonte profano da vida
A matéria-prima que será sacralizada
Ele , o tempo, e seus movimentos de suas cirandas
Vida que se reveste de cores e estações litúrgicas
Que nos convida a celebrar
O específico de cada motivo
Tempo de preparo, de colheita, vida comum
Sopro do espírito, tempo de ressuscitar
Eu, sacerdote das divinas causas
Ele, sacerdote das humanas razões
Quando com ele, faço acordo
Sorrio com os motivos de suas alegrias
E poetizo as tristezas, que de suas mãos se desprendem Mas quando com ele posso
Ah, quando com ele posso, eu dele me esqueço
E vivo

Padre Fábio de Melo
CD/DVD "Eu e o Tempo"

"Os limites do mundo os meus pés não ultrapassam..." (pe. Fábio de Melo)



"Os limites do mundo os meus pés não ultrapassam, mas o que de mais alto existe a minha alma alcança."



Padre Fábio de Melo
CD e DVD "Eu e o Tempo"

"Os limites do mundo os meus pés não ultrapassam..." (pe. Fábio de Melo)



"Os limites do mundo os meus pés não ultrapassam, mas o que de mais alto existe a minha alma alcança."



Padre Fábio de Melo
CD e DVD "Eu e o Tempo"

O que não cabe no tempo sobre o altar deposito. Pe. Fábio de Melo


O que não cabe no tempo sobre o altar deposito.
Ritualizao no agora da vida, o sempre que não tem fim.
A presença na ausência, a palavra no silêncio, o amor no gesto.
Que seja sempre assim: o altar de Cristo feito altar da poesia.

Padre Fábio de Melo
CD/DVD "Eu e o Tempo"

O que não cabe no tempo sobre o altar deposito. Pe. Fábio de Melo


O que não cabe no tempo sobre o altar deposito.
Ritualizao no agora da vida, o sempre que não tem fim.
A presença na ausência, a palavra no silêncio, o amor no gesto.
Que seja sempre assim: o altar de Cristo feito altar da poesia.

Padre Fábio de Melo
CD/DVD "Eu e o Tempo"

domingo, 10 de maio de 2009

domingo, 3 de maio de 2009

Arvoreando - Música do CD "Eu e o Tempo" - Pe. Fabio de Melo

Por Padre Fábio de Melo,na gravação do CD e DVD "Eu e o Tempo" no Canecão, Rio de Janeiro. Como sempre nos presenteia com os seus Dons, através de suas palavras abençoadas, antes de cantar a música Arvoreando.


“Uma das coisas que eu acho fascinante em Jesus, é a Capacidade que ele tinha de encontrar no meio da multidão as pessoas. Quando ele era capaz de reconhecer em cima de uma árvore um homem, e descobrir nele um amigo. Bonita né, uma amizade que nasce a partir da precariedade. Quando você chega desprevinido, o outro viu o que você tem de pior, e mesmo assim ele se apaixonou por você.
Amor concreto, cotidiano, diário. Jesus se apaixonava assim pelas pessoas e as tornava suas amigas, trazia para perto dele. É fascinante olhar para a capacidade que esse homem, que esse Deus tem , de investigar a miséria do outro e encontrar a pedra preciosa que está escondida.
Isso é Páscoa, isso é ressurreição, é quando no sepulcro do nosso coração alguém descobre um fio de vida e ao puxar esse fio de vida, faz com a gente que se torne melhor.
Não há nada mais bonito do que você ser achado quando você está perdido. Do que ser encontrado no momento em que você não sabe pra onde ir, e nem onde está
O amor humano tem a capacidade de ser amor de Deus em nossa vida por causa disto, porque ele nos elege.
Por isso que é bom nós termos amigos, porque na verdade as pessoas amigas, antecipam no tempo aquilo que nós acreditamos ser eterno.
Quando elas são capazes de olhar para nós e descobrir que temos de bonito, mas que as vezes costuma ficar escondido, por trás daquilo que é precário.
Agradeço muito a Deus pelos amigos que eu tenho, pelas pessoas que descobriram o que eu tenho de pior, uma coisinha que eu tenho de bom e mesmo assim continuam do meu lado. Me ajudando a ser gente, me ajudando a ser mais de Deus, ajudando a buscar dentro de mim a essência boa, que a gente acredita, que Deus esqueceu em cada um de nós.
Ter amigos como diz meu amigo gaucho “Maninho” é como arvorear, lançar galhos, lançar raízes para que o outro quando olhe a árvore, saiba que nós estamos ali, que nós permanecemos para trazer ao outro um pouco de aconchego, que as vezes ele precisa na vida.
Arvoreie, crie árvores, seja amigo!"


Já dizia Mario Quintana: Se tiver que me esquecer, esqueça, mas bem devagar.
Pe. Fabio de Melo


Letra :
Flores são todas as cores
Se tantos amores
Que eu nunca esqueci
Límpida passa no peito essa seiva
Verdade que me une a você

Livre de toda a maldade
Essa tal de amizade pra mim é raiz
Que deixa marcas no solo
É a beleza do colo, do ombro e do sim
Necessidade da terra
Presença
Essencial para a vida

A sua maneira de ser para mim
Já poda o que há de ruim
A minha vontade de ser pra você
Feito sombra, descanso sem fim
E se algum dia esquecer de mim
Só se lembre que eu tenho raiz
Só se lembre que estou por aqui

Necessidade da terra
Presença
Essencial para a vida


A sua maneira de ser para mim
Já poda o que há de ruim
A minha vontade de ser pra você
Feito sombra, descanso sem fim
E se algum dia esquecer de mim
Só se lembre que eu tenho raiz
Só se lembre que estou por aqui.



Arvoreando - Música do CD "Eu e o Tempo" - Pe. Fabio de Melo

Por Padre Fábio de Melo,na gravação do CD e DVD "Eu e o Tempo" no Canecão, Rio de Janeiro. Como sempre nos presenteia com os seus Dons, através de suas palavras abençoadas, antes de cantar a música Arvoreando.


“Uma das coisas que eu acho fascinante em Jesus, é a Capacidade que ele tinha de encontrar no meio da multidão as pessoas. Quando ele era capaz de reconhecer em cima de uma árvore um homem, e descobrir nele um amigo. Bonita né, uma amizade que nasce a partir da precariedade. Quando você chega desprevinido, o outro viu o que você tem de pior, e mesmo assim ele se apaixonou por você.
Amor concreto, cotidiano, diário. Jesus se apaixonava assim pelas pessoas e as tornava suas amigas, trazia para perto dele. É fascinante olhar para a capacidade que esse homem, que esse Deus tem , de investigar a miséria do outro e encontrar a pedra preciosa que está escondida.
Isso é Páscoa, isso é ressurreição, é quando no sepulcro do nosso coração alguém descobre um fio de vida e ao puxar esse fio de vida, faz com a gente que se torne melhor.
Não há nada mais bonito do que você ser achado quando você está perdido. Do que ser encontrado no momento em que você não sabe pra onde ir, e nem onde está
O amor humano tem a capacidade de ser amor de Deus em nossa vida por causa disto, porque ele nos elege.
Por isso que é bom nós termos amigos, porque na verdade as pessoas amigas, antecipam no tempo aquilo que nós acreditamos ser eterno.
Quando elas são capazes de olhar para nós e descobrir que temos de bonito, mas que as vezes costuma ficar escondido, por trás daquilo que é precário.
Agradeço muito a Deus pelos amigos que eu tenho, pelas pessoas que descobriram o que eu tenho de pior, uma coisinha que eu tenho de bom e mesmo assim continuam do meu lado. Me ajudando a ser gente, me ajudando a ser mais de Deus, ajudando a buscar dentro de mim a essência boa, que a gente acredita, que Deus esqueceu em cada um de nós.
Ter amigos como diz meu amigo gaucho “Maninho” é como arvorear, lançar galhos, lançar raízes para que o outro quando olhe a árvore, saiba que nós estamos ali, que nós permanecemos para trazer ao outro um pouco de aconchego, que as vezes ele precisa na vida.
Arvoreie, crie árvores, seja amigo!"


Já dizia Mario Quintana: Se tiver que me esquecer, esqueça, mas bem devagar.
Pe. Fabio de Melo


Letra :
Flores são todas as cores
Se tantos amores
Que eu nunca esqueci
Límpida passa no peito essa seiva
Verdade que me une a você

Livre de toda a maldade
Essa tal de amizade pra mim é raiz
Que deixa marcas no solo
É a beleza do colo, do ombro e do sim
Necessidade da terra
Presença
Essencial para a vida

A sua maneira de ser para mim
Já poda o que há de ruim
A minha vontade de ser pra você
Feito sombra, descanso sem fim
E se algum dia esquecer de mim
Só se lembre que eu tenho raiz
Só se lembre que estou por aqui

Necessidade da terra
Presença
Essencial para a vida


A sua maneira de ser para mim
Já poda o que há de ruim
A minha vontade de ser pra você
Feito sombra, descanso sem fim
E se algum dia esquecer de mim
Só se lembre que eu tenho raiz
Só se lembre que estou por aqui.



sexta-feira, 1 de maio de 2009

Lançamento livro: Cartas entre amigos


Livro: Cartas entre amigos
Assunto: Literatura Brasileira - Contos e Crônicas
Editora:Ediouro
Autor:Gabriel Chalita e Padre Fabio Melo

Autógrafos:
Quarta-feira, 13 de maio às 19:00
Local:Livraria Cultura Conjunto Nacional - Av. Paulista, 2073 - São Paulo/SP

Sobre a obra:
A obra "Cartas entre amigos", traz experiências e lições de vida, contadas de maneira leve e poética. Violência, desastres, medos, angústias, solidão, sobrecarga, ódio, inveja, busca pelo amor. Este mundo pós-moderno, que trouxe avanços tecnológicos e maior rapidez na obtenção e na troca de informações, ao mesmo tempo originou novos sentimentos em virtude de tantas mudanças. É sobre esses sentimentos, que afetam a vida de todos nós, que os autores discorrem. Histórias vivenciadas por eles tornam-se verdadeiros ensinamentos, com passagens inesquecíveis como a perda de pessoas queridas relatadas por Chalita ou ainda as experiências de Fábio em seus estudos e passagem por paróquias de todo país.

Sobre o autor:
* Gabriel Chalita é autor de 46 livros, entre eles ‘Os dez mandamentos da ética’, ‘Pedagogia do amor’, ‘Vivendo a filosofia’, ‘As seduções no discurso’ e ‘Mulheres que mudaram o mundo’. Chalita atua como escritor, professor, apresentador de rádio e TV e ainda vereador – foi o mais votado na capital paulista nas eleições de 2008. Bacharel em Direito e Filosofia, tem dois cursos de doutorado e dois mestrados – um deles em Ciências Sociais. É membro da Academia Paulista de Letras e também da União Brasileira de Escritores.


* Padre Fábio de Melo é graduado em teologia na PUC/Rio e em filosofia pela Fundação Educacional de Brusque (SC), pós-graduado em Educação além de mestrado em teologia sistemática. Autor do best-seller ‘Quem me roubou de mim?’ e outros livros como ‘Quando o sofrimento bater à sua porta’, ‘Mulheres de aço e de flores’, ‘Tempo: saudades e esquecimentos’, entre outros. Na música, já lançou 11 CDs com mais de 1,2 milhão de cópias vendidas e 120 shows realizados no ano de 2008.

Lançamento livro: Cartas entre amigos


Livro: Cartas entre amigos
Assunto: Literatura Brasileira - Contos e Crônicas
Editora:Ediouro
Autor:Gabriel Chalita e Padre Fabio Melo

Autógrafos:
Quarta-feira, 13 de maio às 19:00
Local:Livraria Cultura Conjunto Nacional - Av. Paulista, 2073 - São Paulo/SP

Sobre a obra:
A obra "Cartas entre amigos", traz experiências e lições de vida, contadas de maneira leve e poética. Violência, desastres, medos, angústias, solidão, sobrecarga, ódio, inveja, busca pelo amor. Este mundo pós-moderno, que trouxe avanços tecnológicos e maior rapidez na obtenção e na troca de informações, ao mesmo tempo originou novos sentimentos em virtude de tantas mudanças. É sobre esses sentimentos, que afetam a vida de todos nós, que os autores discorrem. Histórias vivenciadas por eles tornam-se verdadeiros ensinamentos, com passagens inesquecíveis como a perda de pessoas queridas relatadas por Chalita ou ainda as experiências de Fábio em seus estudos e passagem por paróquias de todo país.

Sobre o autor:
* Gabriel Chalita é autor de 46 livros, entre eles ‘Os dez mandamentos da ética’, ‘Pedagogia do amor’, ‘Vivendo a filosofia’, ‘As seduções no discurso’ e ‘Mulheres que mudaram o mundo’. Chalita atua como escritor, professor, apresentador de rádio e TV e ainda vereador – foi o mais votado na capital paulista nas eleições de 2008. Bacharel em Direito e Filosofia, tem dois cursos de doutorado e dois mestrados – um deles em Ciências Sociais. É membro da Academia Paulista de Letras e também da União Brasileira de Escritores.


* Padre Fábio de Melo é graduado em teologia na PUC/Rio e em filosofia pela Fundação Educacional de Brusque (SC), pós-graduado em Educação além de mestrado em teologia sistemática. Autor do best-seller ‘Quem me roubou de mim?’ e outros livros como ‘Quando o sofrimento bater à sua porta’, ‘Mulheres de aço e de flores’, ‘Tempo: saudades e esquecimentos’, entre outros. Na música, já lançou 11 CDs com mais de 1,2 milhão de cópias vendidas e 120 shows realizados no ano de 2008.

Significado da palavra Kairós

Kairos é uma antiga palavra grega que significa "o momento certo" ou "oportuno". Os gregos antigos tinham duas palavras para o tempo: chronos e kairos.


Chronos refere-se ao tempo cronológico, ou sequencial, é de natureza quantitativa, o "tempo dos homens".



Kairós é um momento indeterminado no tempo em que algo especial acontece. Palavra usada também em teologia para descrever a forma qualitativa do tempo, o "tempo de Deus".



Em síntese pode-se dizer que o tempo humano (medido) é descrito em horas e suas divisões e anos em suas divisões. Enquanto que o termo Kairós que descreve "o tempo de Deus" não pode ser medido e sim vivido...


Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Significado da palavra Kairós

Kairos é uma antiga palavra grega que significa "o momento certo" ou "oportuno". Os gregos antigos tinham duas palavras para o tempo: chronos e kairos.


Chronos refere-se ao tempo cronológico, ou sequencial, é de natureza quantitativa, o "tempo dos homens".



Kairós é um momento indeterminado no tempo em que algo especial acontece. Palavra usada também em teologia para descrever a forma qualitativa do tempo, o "tempo de Deus".



Em síntese pode-se dizer que o tempo humano (medido) é descrito em horas e suas divisões e anos em suas divisões. Enquanto que o termo Kairós que descreve "o tempo de Deus" não pode ser medido e sim vivido...


Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Karós com Pe. fabio de Melo



Confirmado o Kairos com Pe. Fábio de Melo na Canção Nova, dia 24 de Maio! O tema deste Kairos será “VENCENDO OS MEDOS E CONQUISTANDO VITÓRIAS”.
Também teremos as presenças de Gabriel Chalita, Eros Biondini, Laércio Oliveira.


Fonte: Blog Eventos Canção Nova

Karós com Pe. fabio de Melo



Confirmado o Kairos com Pe. Fábio de Melo na Canção Nova, dia 24 de Maio! O tema deste Kairos será “VENCENDO OS MEDOS E CONQUISTANDO VITÓRIAS”.
Também teremos as presenças de Gabriel Chalita, Eros Biondini, Laércio Oliveira.


Fonte: Blog Eventos Canção Nova

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Encontrando significado na dor



Programa de 16/Abril/2009. Neste vídeo Pe. Fábio de Melo fala, à luz do Tempo Pascal, da importância que existe em encontrar significado, descobrir o valor da dor, deixando de sofrer em vão. Cristo nos ensina isto, seu sofrimento, sua entrega na cruz não foi em vão, teve um significado, um motivo, a nossa salvação. Páscoa significa "passagem", a dor de Cristo na cruz garantiu a passagem da morte para a vida, Jesus venceu a morte, e nos deu esta vitória. O mesmo ocorreu com o povo hebreu, que fez a passagem da morte que era a escravidão no Egito para a vida nova na Terra Prometida, mas foi um processo doloroso, uma dor que fez sentido. Padre Fábio diz que devemos estar abertos a viver esta experiência de Páscoa em nossas vidas, estar abertos às mudanças que nos tornam melhores, mesmo que acompanhadas da dor.

Encontrando significado na dor



Programa de 16/Abril/2009. Neste vídeo Pe. Fábio de Melo fala, à luz do Tempo Pascal, da importância que existe em encontrar significado, descobrir o valor da dor, deixando de sofrer em vão. Cristo nos ensina isto, seu sofrimento, sua entrega na cruz não foi em vão, teve um significado, um motivo, a nossa salvação. Páscoa significa "passagem", a dor de Cristo na cruz garantiu a passagem da morte para a vida, Jesus venceu a morte, e nos deu esta vitória. O mesmo ocorreu com o povo hebreu, que fez a passagem da morte que era a escravidão no Egito para a vida nova na Terra Prometida, mas foi um processo doloroso, uma dor que fez sentido. Padre Fábio diz que devemos estar abertos a viver esta experiência de Páscoa em nossas vidas, estar abertos às mudanças que nos tornam melhores, mesmo que acompanhadas da dor.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Ressurreição, tempo de misericórdia.


22/04
Ressurreição, tempo de misericórdia.

O tempo é de ressurreição. Já não podemos mais ouvir os gritos do calvário, o movimento curioso de quem desejava a tragédia , a morte pública e cruel. O que temos é o jardim vistoso sugerindo primaveras. A vida revestida de cores mansas como se uma chuva miúda devolvesse aos poucos o frescor que combina com as manhãs.

O que me instiga em tudo isso é a falta de provas para o fato. O sepulcro estava aberto, vazio. Mas isso não era o suficiente para que a ressurreição fosse proclamada. Alguém poderia ter roubado o corpo. Não faltariam incrédulos para essa suspeita.

A certeza da ressurreição não consiste em provas materiais para o fato. A imposição dessa verdade não passa pela materialidade do mundo, nem tampouco pode ser explicada através das claras regras que foram postuladas por nossa razão cartesiana.

Estamos falando de algo maior, superior. O que despertou o grito da ressureição foi o encontro dos olhares de quem havia estado com Ele. Foi o momento em que João reconheceu em Pedro a presença do Mestre. Resquícios esquecidos na alma, doação existencial que o configurava de forma renovada, como se tivesse nascido de novo.

"Ele está no meio de nós!" - A voz proclama. Gita o que ainda não compreende. Grita o que intui em mistério, o que descobre aos poucos. A alma reconhece na carne o milagre da continuidade. Os desdobramentos da Eucaristia celebrada dias antes tornam-se evidentes. João vê na carne de Pedro a carne de Jesus. É o mesmo sangue, é a comunhão estabelecida. O sangue jorrado na cruz encontrou novas veias e por elas corre.

É o olhar epifânico ardendo como a sarça ardeu diante dos olhos de Moisés. Sarça humana, pupilas dilatas de alegria, incapacitadas de esconderem os olhos que estavam por trás dos olhos de Pedro. Olhos que deixaram de brilhar no calvário, mas que agora são reacendidos nos olhos do amigo que ficou. O apóstolo é a continuidade do Mestre. Simbiose que faz o agir ser o mesmo, como se uma costura atasse a vida de Pedro à vida de Cristo.

É o ser emprestado em sacramento, força que o altar atualiza e que a alma recebe prostrada, generosa. A sobrevivência do Cristo passa pela alma que o aceita. É preciso acolher o dom de ser ressurreto. Passa pela nossa carne esta mística que nunca terá fim. Não aceitá-la é o mesmo que viver a privação da felicidade. Não é possível ser feliz fora desta dinâmica. As religiões nos ensinam. É preciso aprender. O altar estendido é o banquete do encontro. O Cristo sentado à mesa nos ensina de forma simples e duradoura que é preciso crescer na ressurreição. Ele nos dá de comer. "Isto é o meu corpo". Ele nos dá de beber. "Isto é o meu sangue".

É Nele que nos transformamos. Quando por Ele nos decidimos,, Dele nos tornamos continuidade. Cada um ao seu modo vive o seu processo. É estrada humana também. Jesus nos ensinou a humanidade antes de nos propor o céu. Por isso o aperfeiçoamento de tudo o que é humano é exercício de santidade. O pecado nos mata, mas a ressurreição nos socorre.

Viver e morrer são dinâmicas inevitáveis. Cada um sabe o tanto que morre. Cada um sabe o tanto que vive. As escolhas estão por toda parte.

Mas o Cristo está diante de nós. Em suas mãos não há outra coisa senão a sua Misericórdia. O motivo de sua morte é o motivo de nossa vida. Ele morreu porque quis nos ensinar que a justiça divina compreende também a sua capacidade de amar. Ele nos deu o direito de sermos íntimos do Pai. Ensinou caminhos simples, diretos, sem rodeios.

Ensinou que podemos ser santos, mesmo sendo proprietários de tantos defeitos. Ensinou que há sempre uma esperança escondida dentro de nós, e que procurar por ela é um jeito bonito que temos de colocar os nossos passos nas marcas de seus pés.

Neste tempo de Ressurreição queiramos a sua misericórdia.

Eu quero. Queira também. Eternamente.


Ressurreição, tempo de misericórdia.


22/04
Ressurreição, tempo de misericórdia.

O tempo é de ressurreição. Já não podemos mais ouvir os gritos do calvário, o movimento curioso de quem desejava a tragédia , a morte pública e cruel. O que temos é o jardim vistoso sugerindo primaveras. A vida revestida de cores mansas como se uma chuva miúda devolvesse aos poucos o frescor que combina com as manhãs.

O que me instiga em tudo isso é a falta de provas para o fato. O sepulcro estava aberto, vazio. Mas isso não era o suficiente para que a ressurreição fosse proclamada. Alguém poderia ter roubado o corpo. Não faltariam incrédulos para essa suspeita.

A certeza da ressurreição não consiste em provas materiais para o fato. A imposição dessa verdade não passa pela materialidade do mundo, nem tampouco pode ser explicada através das claras regras que foram postuladas por nossa razão cartesiana.

Estamos falando de algo maior, superior. O que despertou o grito da ressureição foi o encontro dos olhares de quem havia estado com Ele. Foi o momento em que João reconheceu em Pedro a presença do Mestre. Resquícios esquecidos na alma, doação existencial que o configurava de forma renovada, como se tivesse nascido de novo.

"Ele está no meio de nós!" - A voz proclama. Gita o que ainda não compreende. Grita o que intui em mistério, o que descobre aos poucos. A alma reconhece na carne o milagre da continuidade. Os desdobramentos da Eucaristia celebrada dias antes tornam-se evidentes. João vê na carne de Pedro a carne de Jesus. É o mesmo sangue, é a comunhão estabelecida. O sangue jorrado na cruz encontrou novas veias e por elas corre.

É o olhar epifânico ardendo como a sarça ardeu diante dos olhos de Moisés. Sarça humana, pupilas dilatas de alegria, incapacitadas de esconderem os olhos que estavam por trás dos olhos de Pedro. Olhos que deixaram de brilhar no calvário, mas que agora são reacendidos nos olhos do amigo que ficou. O apóstolo é a continuidade do Mestre. Simbiose que faz o agir ser o mesmo, como se uma costura atasse a vida de Pedro à vida de Cristo.

É o ser emprestado em sacramento, força que o altar atualiza e que a alma recebe prostrada, generosa. A sobrevivência do Cristo passa pela alma que o aceita. É preciso acolher o dom de ser ressurreto. Passa pela nossa carne esta mística que nunca terá fim. Não aceitá-la é o mesmo que viver a privação da felicidade. Não é possível ser feliz fora desta dinâmica. As religiões nos ensinam. É preciso aprender. O altar estendido é o banquete do encontro. O Cristo sentado à mesa nos ensina de forma simples e duradoura que é preciso crescer na ressurreição. Ele nos dá de comer. "Isto é o meu corpo". Ele nos dá de beber. "Isto é o meu sangue".

É Nele que nos transformamos. Quando por Ele nos decidimos,, Dele nos tornamos continuidade. Cada um ao seu modo vive o seu processo. É estrada humana também. Jesus nos ensinou a humanidade antes de nos propor o céu. Por isso o aperfeiçoamento de tudo o que é humano é exercício de santidade. O pecado nos mata, mas a ressurreição nos socorre.

Viver e morrer são dinâmicas inevitáveis. Cada um sabe o tanto que morre. Cada um sabe o tanto que vive. As escolhas estão por toda parte.

Mas o Cristo está diante de nós. Em suas mãos não há outra coisa senão a sua Misericórdia. O motivo de sua morte é o motivo de nossa vida. Ele morreu porque quis nos ensinar que a justiça divina compreende também a sua capacidade de amar. Ele nos deu o direito de sermos íntimos do Pai. Ensinou caminhos simples, diretos, sem rodeios.

Ensinou que podemos ser santos, mesmo sendo proprietários de tantos defeitos. Ensinou que há sempre uma esperança escondida dentro de nós, e que procurar por ela é um jeito bonito que temos de colocar os nossos passos nas marcas de seus pés.

Neste tempo de Ressurreição queiramos a sua misericórdia.

Eu quero. Queira também. Eternamente.


sexta-feira, 17 de abril de 2009

O Guardador de almas - Reportagem publicada pela Revista Século XXX

O Guardador de almas
Por Ana Flavia Barreto

Padre Fabio chega ao palco em passos leves e a platéia lhe sorri emoções. Os primeiros acordes soam “Tudo é do Pai”, com muita graça e um brilho insistente dos músicos.
As músicas, que são em maioria composições do Padre, mexem com o interior das pessoas e as faz sentir-se abraçadas. Ele traduz sentimentos e o público, em resposta, chove alegrias. Então, o próximo passo é aquietar o coração para ouvi-lo dividir saudades, compartilhar histórias sobre a sua família e amigos.
São cerca de três mil pessoas ocupando o Empório Brasil, em Cianorte (PR), que deslizam em uníssono nas melodias entoadas pela voz aveludada de um trovador moderno, arquiteto da alma, um artista que põe doçura em cada coisa que faz.
Em meio a tanta gente, consegue capturar os olhares que estão em busca de algo que os toque.Considera que seu público é de uma grande riqueza: “Nós temos hoje aqui dentro evangélicos, céticos, católicos, todos em torno da bondade dos que querem fazer uma experiência positiva de Deus”. Cada um ali presente tem sua razão, mas é o encontro com Deus que está estabelecido. “Já que você me reconheceu então conheça meu Deus, é o que venho apresentar”, ele afirma.
Uma curiosidade: nesse show compareceram pessoas até do Paraguai, com direito a entregar uma bandeira do país a ele no palco, que ele exibiu durante uma música. Todos aplaudiram e ele “gastou” seu espanhol em um sorridente “muchas gracias”.
O Padre é enfático e se chateia com publicações que têm ofendido sua platéia: “Eu fico muito triste, sobretudo quando desrespeita o público, quando uma reportagem afirma que as mulheres que vão aos meus shows são um bando de histéricas, isso não é verdade. É gente honesta, com fé, em processo de crescimento. Gente que realmente faz uma experiência de Deus, no qual fazemos parte. Falar mal de mim é até natural, mas falar do público tem me deixado aborrecido”.
Natural de Formiga, MG, Fabio de Melo entrou no seminário aos 16 anos, é graduado em Teologia na PUC-Rio, em Filosofia pela Fundação Educacional de Brusque, SC, pós-graduado em Educação na Universidade Salgado de Oliveira, Rio de Janeiro e mestre em Teologia sistemática pelo Instituto Santo Inácio de Loyola, Belo Horizonte, MG.
Escreveu cinco livros - prosa poética a escapar de seus dedos. Tem 11 CDs com canções religiosas e não religiosas, e o DVD Eu e o Tempo, gravado em janeiro deste ano no Canecão, no Rio de Janeiro.
Seu mais recente CD - VIDA - (disco de platina triplo, cerca de 600 mil cópias vendidas), se deu pela parceria LGK/ Sony Music, que contribuiu para novas possibilidades em seu trabalho evangelístico.
“Primeiro detalhe que modificou foi a forma de divulgar. Até então eu estava em uma mídia católica que não ousava muito na divulgação como esta. E depois a qualificação mesmo, o profissionalismo que a gente pode assumir por causa da infra-estrutura que o próprio evento foi tendo. A partir desse momento, tivemos oportunidades de fazer essa evangelização acontecer com um pouco mais de estrutura. No mais, continuo do mesmo jeito, vivendo da mesma forma, com uma responsabilidade a mais: quanto mais a gente fica público maior é a necessidade de reconhecer o que torna público. Fiquei conhecido porque sou padre e faço um trabalho de evangelização que hoje é diferente”, observa.
Já recebeu críticas positivas e respeitosas, mas ainda é vítima de polêmicas de uma mídia que não deixa de inventar opinião e ainda tanto questiona o fato de ele se apresentar sem batina em seus shows. “Não sou um aventureiro. Não comecei esse trabalho com a música ano passado”, adverte.
Ele tem alma leve e olhos de menino, que aprendeu a encontrar graça no simples ato de ir comprar pão, ver poesia onde ninguém imaginaria poder existir e transformar lugares: novos olhos para a mesma paisagem. “Tudo depende da conversão do olhar. Eu enxergo o mesmo muro todos os dias, mas há momentos em que eu vejo a poesia que há nele. Eu acho que essa conversão é importante. É trabalhar a sensibilidade”, conta.
Ele alerta para novas percepções, nos deixa “significando”, e é bonito aprender os novos sabores da vida, as novas maneiras de sorrir e abraçar, a melodia quando o beija-flor beija e uma abelha que pousa na flor. Uma nova religião, que a todo tempo floresce e renova-se em nós. “O que é o processo religioso? É o despertar da sensibilidade para olhar a vida de todo dia. Não tem nada de extraordinário acontecendo em nossa vida, mas tudo isso é sinal de Deus. E é bonito demais você perceber que, na descoberta da humanidade descobre-se também o que é divino e que não existe uma separação para isso”, revela.

Padre Fabio tem “estrela na testa” e soube fazer dela um Sol: iluminado por Deus, contribui para aquecer e confortar com sabedoria na hora da dor; e fazer raiar aquele coração que carregava vazio, silêncio e sombra. Lindo é ele falar de amor! Da maior lição que Jesus deixou e que devemos praticá-la em todos os momentos de nossas vidas.E quando fica difícil amar, o Padre Fabio carrega assim consigo sutileza, carisma e paciência pra explicar, e partilha um pouco de suas reflexões também em seu site (www.fabiodemelo.com.br). Lá ele escreve bonito dentro da gente. Uma obra não para lhe dizer parabéns, mas sim: muito obrigada!
Tem seus livros na lista dos mais vendidos do país. Letras que alcançam as estrelas e por fim nos ilumina - no sentido mais luz da palavra. E para completar, vem com sua sábia Direção Espiritual, o programa semanal ao vivo que vai ao ar pela Canção Nova, em que cada vez mais a Palavra de Deus nos edifica, e seus conselhos vêm acrescentados de doses terapêuticas de virtude, beleza, poesia, com palavra bonita e pronúncia bem feita. Graças a Deus.

Ana Flavia Barreto é estudante de arquitetura e urbanismo da Universidade Estadual de Londrina e colaborou com o artigo para a Revista Século XXX


"Uma reportagem linda, onde a riqueza do contéudo está repleta de sensibilidade, que expressa dignamente o ser humano divino, que o Pe. Fabio representa.
Quando acolhemos em nossos corações esse sinal de Deus, nos conduzindo, permitimos que essa sensibilidade desperte, para olharmos a vida de todo dia, de uma forma diferente, 'Divina'. "

Blog "Amigo de Fé"

O Guardador de almas - Reportagem publicada pela Revista Século XXX

O Guardador de almas
Por Ana Flavia Barreto

Padre Fabio chega ao palco em passos leves e a platéia lhe sorri emoções. Os primeiros acordes soam “Tudo é do Pai”, com muita graça e um brilho insistente dos músicos.
As músicas, que são em maioria composições do Padre, mexem com o interior das pessoas e as faz sentir-se abraçadas. Ele traduz sentimentos e o público, em resposta, chove alegrias. Então, o próximo passo é aquietar o coração para ouvi-lo dividir saudades, compartilhar histórias sobre a sua família e amigos.
São cerca de três mil pessoas ocupando o Empório Brasil, em Cianorte (PR), que deslizam em uníssono nas melodias entoadas pela voz aveludada de um trovador moderno, arquiteto da alma, um artista que põe doçura em cada coisa que faz.
Em meio a tanta gente, consegue capturar os olhares que estão em busca de algo que os toque.Considera que seu público é de uma grande riqueza: “Nós temos hoje aqui dentro evangélicos, céticos, católicos, todos em torno da bondade dos que querem fazer uma experiência positiva de Deus”. Cada um ali presente tem sua razão, mas é o encontro com Deus que está estabelecido. “Já que você me reconheceu então conheça meu Deus, é o que venho apresentar”, ele afirma.
Uma curiosidade: nesse show compareceram pessoas até do Paraguai, com direito a entregar uma bandeira do país a ele no palco, que ele exibiu durante uma música. Todos aplaudiram e ele “gastou” seu espanhol em um sorridente “muchas gracias”.
O Padre é enfático e se chateia com publicações que têm ofendido sua platéia: “Eu fico muito triste, sobretudo quando desrespeita o público, quando uma reportagem afirma que as mulheres que vão aos meus shows são um bando de histéricas, isso não é verdade. É gente honesta, com fé, em processo de crescimento. Gente que realmente faz uma experiência de Deus, no qual fazemos parte. Falar mal de mim é até natural, mas falar do público tem me deixado aborrecido”.
Natural de Formiga, MG, Fabio de Melo entrou no seminário aos 16 anos, é graduado em Teologia na PUC-Rio, em Filosofia pela Fundação Educacional de Brusque, SC, pós-graduado em Educação na Universidade Salgado de Oliveira, Rio de Janeiro e mestre em Teologia sistemática pelo Instituto Santo Inácio de Loyola, Belo Horizonte, MG.
Escreveu cinco livros - prosa poética a escapar de seus dedos. Tem 11 CDs com canções religiosas e não religiosas, e o DVD Eu e o Tempo, gravado em janeiro deste ano no Canecão, no Rio de Janeiro.
Seu mais recente CD - VIDA - (disco de platina triplo, cerca de 600 mil cópias vendidas), se deu pela parceria LGK/ Sony Music, que contribuiu para novas possibilidades em seu trabalho evangelístico.
“Primeiro detalhe que modificou foi a forma de divulgar. Até então eu estava em uma mídia católica que não ousava muito na divulgação como esta. E depois a qualificação mesmo, o profissionalismo que a gente pode assumir por causa da infra-estrutura que o próprio evento foi tendo. A partir desse momento, tivemos oportunidades de fazer essa evangelização acontecer com um pouco mais de estrutura. No mais, continuo do mesmo jeito, vivendo da mesma forma, com uma responsabilidade a mais: quanto mais a gente fica público maior é a necessidade de reconhecer o que torna público. Fiquei conhecido porque sou padre e faço um trabalho de evangelização que hoje é diferente”, observa.
Já recebeu críticas positivas e respeitosas, mas ainda é vítima de polêmicas de uma mídia que não deixa de inventar opinião e ainda tanto questiona o fato de ele se apresentar sem batina em seus shows. “Não sou um aventureiro. Não comecei esse trabalho com a música ano passado”, adverte.
Ele tem alma leve e olhos de menino, que aprendeu a encontrar graça no simples ato de ir comprar pão, ver poesia onde ninguém imaginaria poder existir e transformar lugares: novos olhos para a mesma paisagem. “Tudo depende da conversão do olhar. Eu enxergo o mesmo muro todos os dias, mas há momentos em que eu vejo a poesia que há nele. Eu acho que essa conversão é importante. É trabalhar a sensibilidade”, conta.
Ele alerta para novas percepções, nos deixa “significando”, e é bonito aprender os novos sabores da vida, as novas maneiras de sorrir e abraçar, a melodia quando o beija-flor beija e uma abelha que pousa na flor. Uma nova religião, que a todo tempo floresce e renova-se em nós. “O que é o processo religioso? É o despertar da sensibilidade para olhar a vida de todo dia. Não tem nada de extraordinário acontecendo em nossa vida, mas tudo isso é sinal de Deus. E é bonito demais você perceber que, na descoberta da humanidade descobre-se também o que é divino e que não existe uma separação para isso”, revela.

Padre Fabio tem “estrela na testa” e soube fazer dela um Sol: iluminado por Deus, contribui para aquecer e confortar com sabedoria na hora da dor; e fazer raiar aquele coração que carregava vazio, silêncio e sombra. Lindo é ele falar de amor! Da maior lição que Jesus deixou e que devemos praticá-la em todos os momentos de nossas vidas.E quando fica difícil amar, o Padre Fabio carrega assim consigo sutileza, carisma e paciência pra explicar, e partilha um pouco de suas reflexões também em seu site (www.fabiodemelo.com.br). Lá ele escreve bonito dentro da gente. Uma obra não para lhe dizer parabéns, mas sim: muito obrigada!
Tem seus livros na lista dos mais vendidos do país. Letras que alcançam as estrelas e por fim nos ilumina - no sentido mais luz da palavra. E para completar, vem com sua sábia Direção Espiritual, o programa semanal ao vivo que vai ao ar pela Canção Nova, em que cada vez mais a Palavra de Deus nos edifica, e seus conselhos vêm acrescentados de doses terapêuticas de virtude, beleza, poesia, com palavra bonita e pronúncia bem feita. Graças a Deus.

Ana Flavia Barreto é estudante de arquitetura e urbanismo da Universidade Estadual de Londrina e colaborou com o artigo para a Revista Século XXX


"Uma reportagem linda, onde a riqueza do contéudo está repleta de sensibilidade, que expressa dignamente o ser humano divino, que o Pe. Fabio representa.
Quando acolhemos em nossos corações esse sinal de Deus, nos conduzindo, permitimos que essa sensibilidade desperte, para olharmos a vida de todo dia, de uma forma diferente, 'Divina'. "

Blog "Amigo de Fé"

terça-feira, 14 de abril de 2009

Sofrer pelo que vale a pena.



Programa de 26/Março/2009. Neste vídeo Padre Fábio de Melo atende à uma pessoa que pergunta se é possível ser feliz sofrendo. Pe. Fábio diz que depende de como vivemos o sofrimento, não podemos apenas sofrer por sofrer, é preciso sofrer apenas por aquilo que vale a pena, este tipo de sofrimento nos faz crescer e ser melhor como pessoa, e com isto permitindo inclusive ser feliz.

Fonte : Blog do Programa Direção Espiritual

Sofrer pelo que vale a pena.



Programa de 26/Março/2009. Neste vídeo Padre Fábio de Melo atende à uma pessoa que pergunta se é possível ser feliz sofrendo. Pe. Fábio diz que depende de como vivemos o sofrimento, não podemos apenas sofrer por sofrer, é preciso sofrer apenas por aquilo que vale a pena, este tipo de sofrimento nos faz crescer e ser melhor como pessoa, e com isto permitindo inclusive ser feliz.

Fonte : Blog do Programa Direção Espiritual

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Agradecimento aos 14.000 acessos - Feliz Páscoa!


Agradeço a todos o enorme carinho, pelos 14.000 acessos.


Tenho sido agraciada com a conquista de novos amigos, através do Blog.
A reflexão através do Pe. Fábio de Melo me proporcionou esse ponto de partida para o novo, a partir dessa opção pela vida em plenitude, por intercessão do amor misericordioso de Jesus. Temos que "renascer" todos os dias, mediante aos nossos atos, só assim nos tornamos melhores.

Com enorme alegria
Simone - Blog "Amigo de Fé"

Agradecimento aos 14.000 acessos - Feliz Páscoa!


Agradeço a todos o enorme carinho, pelos 14.000 acessos.


Tenho sido agraciada com a conquista de novos amigos, através do Blog.
A reflexão através do Pe. Fábio de Melo me proporcionou esse ponto de partida para o novo, a partir dessa opção pela vida em plenitude, por intercessão do amor misericordioso de Jesus. Temos que "renascer" todos os dias, mediante aos nossos atos, só assim nos tornamos melhores.

Com enorme alegria
Simone - Blog "Amigo de Fé"

segunda-feira, 6 de abril de 2009

sexta-feira, 3 de abril de 2009

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Chamada do Padre Fabio de Mello no programa do Raul Gil que irá ao ar dia 04/04/09


Padre Fabio de Mello estará no quadro Homenagem ao Artista
dia 4 de abril de 2009, 13:30 hs, no Programa Raul Gil


"O mais difícil na vida não é dar o que temos,
é dar o que somos."
Pe. Fabio de Melo

Chamada do Padre Fabio de Mello no programa do Raul Gil que irá ao ar dia 04/04/09


Padre Fabio de Mello estará no quadro Homenagem ao Artista
dia 4 de abril de 2009, 13:30 hs, no Programa Raul Gil


"O mais difícil na vida não é dar o que temos,
é dar o que somos."
Pe. Fabio de Melo

segunda-feira, 30 de março de 2009

Show Vida em Campinas - 29/03/09

Padre Fábio de Melo atrai 3 mil em show em Campinas


Cerca de 3 mil pessoas lotaram o ginásio do Colégio São José, no Jardim Nossa Senhora Auxiliadora, em Campinas, ontem (29), para ver a apresentação do padre Fábio de Melo.

Rejeita o rótulo de galã. “Ser reduzido a um padre bonitinho é muito triste. Esta fama me incomoda. O importante é ter responsabilidade pelo que se faz pelo próximo.”

"O importante é que a mensagem não só chegue até as pessoas, mas mude a vida delas com uma marca positiva. “Creio no poder da comunicação religiosa da música popular e tento fazer com que a música seja ponte entre a palavra de Deus e o coração dos brasileiros."
Padre Fabio de Melo





"As fotos registraram um momento lindo, infelizmente não revela a beleza de cada coração, principalmente ao final de um show, repleto de luz, amor, onde a presença divina é a base."
Pe. Fabio tem o dom de nos indicar o caminho de Deus, e um pequeno testemunho é justamente o registro que citei acima, a união da família, em busca desse caminho.
Já fomos 3,5,6 estamos somando a cada dia! Juntos somos mais.

Que benção ao vivenciar a alegria de uma criança, ao conseguir entregar pessoalmente seu tão sonhado bilhetinho ao Pe. Fábio, se sentiu abençoada por ele ter tocado na sua mãozinha. Que essa pureza de criança, aliada ao que você já expressa,nos surpreendendo com tanto amor e sensibilidade, seja fortalecida.

Padre Fabio,
"Que a sua luz, também se fortaleça, edificando sua vocação, no direcionamento, união e no amor de diversos "Filhos do Céu, que despertados, acolhem e assumem a palavra de Deus "

Blog "Amigo de Fé"

Show Vida em Campinas - 29/03/09

Padre Fábio de Melo atrai 3 mil em show em Campinas


Cerca de 3 mil pessoas lotaram o ginásio do Colégio São José, no Jardim Nossa Senhora Auxiliadora, em Campinas, ontem (29), para ver a apresentação do padre Fábio de Melo.

Rejeita o rótulo de galã. “Ser reduzido a um padre bonitinho é muito triste. Esta fama me incomoda. O importante é ter responsabilidade pelo que se faz pelo próximo.”

"O importante é que a mensagem não só chegue até as pessoas, mas mude a vida delas com uma marca positiva. “Creio no poder da comunicação religiosa da música popular e tento fazer com que a música seja ponte entre a palavra de Deus e o coração dos brasileiros."
Padre Fabio de Melo





"As fotos registraram um momento lindo, infelizmente não revela a beleza de cada coração, principalmente ao final de um show, repleto de luz, amor, onde a presença divina é a base."
Pe. Fabio tem o dom de nos indicar o caminho de Deus, e um pequeno testemunho é justamente o registro que citei acima, a união da família, em busca desse caminho.
Já fomos 3,5,6 estamos somando a cada dia! Juntos somos mais.

Que benção ao vivenciar a alegria de uma criança, ao conseguir entregar pessoalmente seu tão sonhado bilhetinho ao Pe. Fábio, se sentiu abençoada por ele ter tocado na sua mãozinha. Que essa pureza de criança, aliada ao que você já expressa,nos surpreendendo com tanto amor e sensibilidade, seja fortalecida.

Padre Fabio,
"Que a sua luz, também se fortaleça, edificando sua vocação, no direcionamento, união e no amor de diversos "Filhos do Céu, que despertados, acolhem e assumem a palavra de Deus "

Blog "Amigo de Fé"

segunda-feira, 16 de março de 2009

Show de Pe. Fábio de Melo no Hosana Brasil 2008

Entrega do Disco de Platina, mais de 150.000 cópias do Cd Filho do Céu, no show Hosana Brasil 2008.




"Quando amamos, enxergamos o que ainda pode ser."
Pe. Fabio de Melo


Fonte : Blog Programa Direção Espiritual

Show de Pe. Fábio de Melo no Hosana Brasil 2008

Entrega do Disco de Platina, mais de 150.000 cópias do Cd Filho do Céu, no show Hosana Brasil 2008.




"Quando amamos, enxergamos o que ainda pode ser."
Pe. Fabio de Melo


Fonte : Blog Programa Direção Espiritual

A segurança começa em casa

Fonte : Blog Programa Direção Espititual


Programa de 26/Fevereiro/2009. Neste vídeo Pe. Fábio reflete sobre a falta de segurança que vivemos atualmente, e diz que a segurança que não temos na rua é fruto da forma como educamos nossos filhos em casa. Muitas pessoas buscam segurança construindo altos muros, mas os muros que criamos não são só de pedra, fazemos muros humanos, evitando o contato com as pessoas por ter medo do outro, gerando ainda mais insegurança nos relacionamentos. São os pequenos gestos, como dar bons exemplos, que constroem a segurança.


Fonte : Blog Programa Direção Espititual

A segurança começa em casa

Fonte : Blog Programa Direção Espititual


Programa de 26/Fevereiro/2009. Neste vídeo Pe. Fábio reflete sobre a falta de segurança que vivemos atualmente, e diz que a segurança que não temos na rua é fruto da forma como educamos nossos filhos em casa. Muitas pessoas buscam segurança construindo altos muros, mas os muros que criamos não são só de pedra, fazemos muros humanos, evitando o contato com as pessoas por ter medo do outro, gerando ainda mais insegurança nos relacionamentos. São os pequenos gestos, como dar bons exemplos, que constroem a segurança.


Fonte : Blog Programa Direção Espititual

quinta-feira, 5 de março de 2009

Preenchendo vazios - Programa de 12/Fevereiro/2009


Programa de 12/Fevereiro/2009. Aqui neste vídeo Pe. Fábio responde à uma pessoa que pergunta o que fazer quanto se sente um grande vazio dentro de si, dizendo que o melhor a se fazer nestes casos é preencher este vazio com coisas boas, como por exemplo uma boa leitura, boa música, etc. Padre Fábio nos convida a refletir sobre as escolhas que estamos fazendo em nossas vidas, que nos enchem ou que são indiferentes, nos deixando vazios. A própria religião é um canal que Deus nos disponibiliza para preenchermos este vazio, pois somente o amor de Deus tem este poder. A religião não pode se reduzir a um simples cumprimento de obrigações, mas sim uma experiência pessoal com Deus.

Postado por Fabiano - Blog Direção Espiritual

Preenchendo vazios - Programa de 12/Fevereiro/2009


Programa de 12/Fevereiro/2009. Aqui neste vídeo Pe. Fábio responde à uma pessoa que pergunta o que fazer quanto se sente um grande vazio dentro de si, dizendo que o melhor a se fazer nestes casos é preencher este vazio com coisas boas, como por exemplo uma boa leitura, boa música, etc. Padre Fábio nos convida a refletir sobre as escolhas que estamos fazendo em nossas vidas, que nos enchem ou que são indiferentes, nos deixando vazios. A própria religião é um canal que Deus nos disponibiliza para preenchermos este vazio, pois somente o amor de Deus tem este poder. A religião não pode se reduzir a um simples cumprimento de obrigações, mas sim uma experiência pessoal com Deus.

Postado por Fabiano - Blog Direção Espiritual

terça-feira, 3 de março de 2009

Uma pipa no céu...

Fonte : Site Pe. Fabio de Melo (texto Blog)
02/03
Uma pipa no céu...
A vida exige leveza, assim como a viagem. A estrada fica mais bonita quando podemos olhá-la sem o peso de malas nas mãos.

Seguir leve é desafio. Há paradas que nos motivam compras, suplementos que julgamos precisar num tempo que ainda não nos pertence, e que nem sabemos se o teremos.

Temos a pretensão de preparar o futuro. Eu tenho. Talvez você tenha também. É bom que a gente se ocupe de coisas futuras, mas tenho receio que a ocupação seja demasiada. Temo que na honesta tentativa de me projetar, eu me esqueça de ficar no hoje da vida.

Os pesos nascem desta articulação. Coisas do passado, do presente e do futuro. Tudo num tempo só.

Há uma cena que me ensina sobre tudo isso. Vejo o menino e sua pipa que não sobe ao céu. Eu o observo de longe. Ele faz de tudo. Mexe na estrutura, diminui o tamanho da rabiola, e nada. O pequeno recorte de papel colorido, preso na estrutura de alguns feixes de bambú retorcidos se recusa a conhecer as alturas.

O menino se empenha. Sabe muito bem que uma pipa só tem sentido se for feita para voar. Ele acredita no que ouviu. Alguém o ensinou o que é uma pipa, e para que serve. Ele acredita no que viu. Alguém já empinou uma pipa ao seu lado. O que ele agora precisa é repetir o gesto. Ele tenta, mas a pipa está momentaneamente impossibilitada de cumprir a função que possui.

Sem desistir do projeto, o menino continua o seu empenho. Busca soluções. Olha para os amigos que estão ao lado e pede ajuda. Aos poucos eles se juntam e realizam gestos de intervenção...

Por fim, ele tenta mais uma vez. O milagre acontece. Obedecendo ao destino dos ventos, a pipa vai se desprendendo das mãos do menino. A linha que até então estava solta vai se esticando. O que antes estava preso ao chão, aos poucos, bem aos poucos, vai ganhando a imensidão do céu.

O rosto do menino se desprende no mesmo momento em que a pipa inicia a sua subida. O sorriso nasceu, floresceu leve, sem querer futuro, sem querer passado. Sorriso de querer só o presente. As linhas nas mãos. A pipa no céu...


Fonte : Site Padre Fabio de Melo

Uma pipa no céu...

Fonte : Site Pe. Fabio de Melo (texto Blog)
02/03
Uma pipa no céu...
A vida exige leveza, assim como a viagem. A estrada fica mais bonita quando podemos olhá-la sem o peso de malas nas mãos.

Seguir leve é desafio. Há paradas que nos motivam compras, suplementos que julgamos precisar num tempo que ainda não nos pertence, e que nem sabemos se o teremos.

Temos a pretensão de preparar o futuro. Eu tenho. Talvez você tenha também. É bom que a gente se ocupe de coisas futuras, mas tenho receio que a ocupação seja demasiada. Temo que na honesta tentativa de me projetar, eu me esqueça de ficar no hoje da vida.

Os pesos nascem desta articulação. Coisas do passado, do presente e do futuro. Tudo num tempo só.

Há uma cena que me ensina sobre tudo isso. Vejo o menino e sua pipa que não sobe ao céu. Eu o observo de longe. Ele faz de tudo. Mexe na estrutura, diminui o tamanho da rabiola, e nada. O pequeno recorte de papel colorido, preso na estrutura de alguns feixes de bambú retorcidos se recusa a conhecer as alturas.

O menino se empenha. Sabe muito bem que uma pipa só tem sentido se for feita para voar. Ele acredita no que ouviu. Alguém o ensinou o que é uma pipa, e para que serve. Ele acredita no que viu. Alguém já empinou uma pipa ao seu lado. O que ele agora precisa é repetir o gesto. Ele tenta, mas a pipa está momentaneamente impossibilitada de cumprir a função que possui.

Sem desistir do projeto, o menino continua o seu empenho. Busca soluções. Olha para os amigos que estão ao lado e pede ajuda. Aos poucos eles se juntam e realizam gestos de intervenção...

Por fim, ele tenta mais uma vez. O milagre acontece. Obedecendo ao destino dos ventos, a pipa vai se desprendendo das mãos do menino. A linha que até então estava solta vai se esticando. O que antes estava preso ao chão, aos poucos, bem aos poucos, vai ganhando a imensidão do céu.

O rosto do menino se desprende no mesmo momento em que a pipa inicia a sua subida. O sorriso nasceu, floresceu leve, sem querer futuro, sem querer passado. Sorriso de querer só o presente. As linhas nas mãos. A pipa no céu...


Fonte : Site Padre Fabio de Melo