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Informativo importante => Havia um link maldoso que direcionava o Blog para outro site, e há tempos estou tentando resolver. Consegui!!! Está de volta!!!! ★

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Acampamento, conquista de novos amigos....




Acampamento, conquista de novos amigos....




segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Portador de Deus - 1a. Pregação Acampamento de Oração - Dia 17/10/08

"Quando o Sofrimento bater a sua porta"


Dias 17, 18 e 19/2008


Portador de Deus


Padre Fábio de Melo

Foto: Robson Siqueira/Fotos CN






Hoje celebramos na liturgia, memória de Santo Inácio, que recebeu o titulo de ‘’Teófiro” – portador de Deus.







Você já passou pela experiência de ser ‘portador’? Quando era pequeno, minha mãe me mandava buscar alguma coisa, e junto, levava um bilhetinho. Na verdade, era para me dar autoridade.







O que acho interessante é que ser portador de Deus tem a ver com a observação que Jesus faz sobre a hipocrisia. No ser portador não importa quem porta, mas o que se porta. Não importa quem leva, mas o que se leva.







Aqui a gente entende um detalhe da teologia sacramental muito bonito. Você pode já ter pensado que a Missa que um padre celebrou não tinha valor, pela vida que ele levava. Não importa o portador, e sim o conteúdo que ele anuncia.







Tenho que confiar que ele cumprirá o ofício de trazer o que foi pedido a ele. O que Deus realiza na minha vida de sacerdote, o que eu posso realizar a partir dos sacramentos, não está na minha dignidade, mas no ministério recebido.




Em mim o mistério de Deus sobrevive, mesmo que eu não faça como deveria ser feito, mesmo pecador. Aí a gente entende a autoridade do padre, onde mesmo não tendo uma vida santa, Jesus continua atuando nele, continua tendo poder de perdoar pecados, de ministrar os sacramentos. Nos paramentos que visto há uma identidade cravada.





Inácio de Antioquia dizia: “Neste mundo eu quero ser portador de Deus, desta verdade absoluta”. E sabe onde ele foi parar? No meio dos leões.




Com portador eu não posso extraviar esse conteúdo. Tenho que me comprometer com ele. Sou portador de um recado e eu não tenho direito de negligenciar isso...e Jesus diz para termos cuidado com aqueles que podem nos mandar para o inferno.




Você é portador de Deus.




Não há cristianismo na moleza. O portador ‘porta a dor’. Não significa você buscar sofrimento, mas abrir o coração para viver o sacrifício de cada hora.




O martírio virá. Não há como segurar esse bilhete de qualquer jeito, o mundo quer retirá-lo de nós.




Na carta que você carrega, a família tem valor, os cativos serão libertos, não há espaço para mentira, para as drogas, para os vícios. A carta que levamos leva boas noticias.




As ameaças que sofremos são outras, os inimigos são outros. Hoje você está sendo assassinado na alma.


"Preciso ser cristão em tudo o que sou e realizo. Sou portador de uma noticia!"Foto: Robson Siqueira/Fotos CN







Estamos diante do desafio de dar conta da vida todos os dias. Esse é o martírio de hoje, em tempos que não são favoráveis aos cristãos. Você está disposto a viver esse martírio?




Chega de hipocrisia. Precisamos assumir o cristianismo com todas as conseqüências.




Preciso ser cristão em tudo o que sou e realizo. Sou portador de uma noticia!




Seja portador de Deus vivendo o seu papel. O cristianismo nos envolve por inteiro. E a espada que está diante de nos hoje é essa que quer nos mandar para o inferno, que cria o inferno dentro de nossa casa.




Os saqueadores estão loucos pelos seus filhos. A cena do martírio é a mesma.




O mundo nos ameaça o tempo todo e só vai sobreviver aquele que estiver consciente do conteúdo da carta que porta, da identidade que tem. Deus conta com você.





As feras estão soltas. O mundo de hoje é covarde. Descubra o perigo mais próximo de você e aja! Peça a sabedoria que o Espírito Santo nos concede e aja. Não negligencie de levar até o fim essa carta que Deus lhe confia.




Quando as pessoas olharem pra nós terão que ver o cristo refletido. Ver que você administra seu lar diferente. Que você não é mãe de qualquer jeito.





Tu és uma carta de Cristo! Anunciamos o Evangelho mesmo calados!




Faça transparecer a identidade que está em você. Filho do céu. Portador de Deus.




Há muita gente desistindo, mas eu não desisto, não quero desistir.




Um filho do céu não pode desistir.
Não desista!







Transcrição e adaptação: Nara Bessa

Fonte : Site Canção Nova

Portador de Deus - 1a. Pregação Acampamento de Oração - Dia 17/10/08

"Quando o Sofrimento bater a sua porta"


Dias 17, 18 e 19/2008


Portador de Deus


Padre Fábio de Melo

Foto: Robson Siqueira/Fotos CN






Hoje celebramos na liturgia, memória de Santo Inácio, que recebeu o titulo de ‘’Teófiro” – portador de Deus.







Você já passou pela experiência de ser ‘portador’? Quando era pequeno, minha mãe me mandava buscar alguma coisa, e junto, levava um bilhetinho. Na verdade, era para me dar autoridade.







O que acho interessante é que ser portador de Deus tem a ver com a observação que Jesus faz sobre a hipocrisia. No ser portador não importa quem porta, mas o que se porta. Não importa quem leva, mas o que se leva.







Aqui a gente entende um detalhe da teologia sacramental muito bonito. Você pode já ter pensado que a Missa que um padre celebrou não tinha valor, pela vida que ele levava. Não importa o portador, e sim o conteúdo que ele anuncia.







Tenho que confiar que ele cumprirá o ofício de trazer o que foi pedido a ele. O que Deus realiza na minha vida de sacerdote, o que eu posso realizar a partir dos sacramentos, não está na minha dignidade, mas no ministério recebido.




Em mim o mistério de Deus sobrevive, mesmo que eu não faça como deveria ser feito, mesmo pecador. Aí a gente entende a autoridade do padre, onde mesmo não tendo uma vida santa, Jesus continua atuando nele, continua tendo poder de perdoar pecados, de ministrar os sacramentos. Nos paramentos que visto há uma identidade cravada.





Inácio de Antioquia dizia: “Neste mundo eu quero ser portador de Deus, desta verdade absoluta”. E sabe onde ele foi parar? No meio dos leões.




Com portador eu não posso extraviar esse conteúdo. Tenho que me comprometer com ele. Sou portador de um recado e eu não tenho direito de negligenciar isso...e Jesus diz para termos cuidado com aqueles que podem nos mandar para o inferno.




Você é portador de Deus.




Não há cristianismo na moleza. O portador ‘porta a dor’. Não significa você buscar sofrimento, mas abrir o coração para viver o sacrifício de cada hora.




O martírio virá. Não há como segurar esse bilhete de qualquer jeito, o mundo quer retirá-lo de nós.




Na carta que você carrega, a família tem valor, os cativos serão libertos, não há espaço para mentira, para as drogas, para os vícios. A carta que levamos leva boas noticias.




As ameaças que sofremos são outras, os inimigos são outros. Hoje você está sendo assassinado na alma.


"Preciso ser cristão em tudo o que sou e realizo. Sou portador de uma noticia!"Foto: Robson Siqueira/Fotos CN







Estamos diante do desafio de dar conta da vida todos os dias. Esse é o martírio de hoje, em tempos que não são favoráveis aos cristãos. Você está disposto a viver esse martírio?




Chega de hipocrisia. Precisamos assumir o cristianismo com todas as conseqüências.




Preciso ser cristão em tudo o que sou e realizo. Sou portador de uma noticia!




Seja portador de Deus vivendo o seu papel. O cristianismo nos envolve por inteiro. E a espada que está diante de nos hoje é essa que quer nos mandar para o inferno, que cria o inferno dentro de nossa casa.




Os saqueadores estão loucos pelos seus filhos. A cena do martírio é a mesma.




O mundo nos ameaça o tempo todo e só vai sobreviver aquele que estiver consciente do conteúdo da carta que porta, da identidade que tem. Deus conta com você.





As feras estão soltas. O mundo de hoje é covarde. Descubra o perigo mais próximo de você e aja! Peça a sabedoria que o Espírito Santo nos concede e aja. Não negligencie de levar até o fim essa carta que Deus lhe confia.




Quando as pessoas olharem pra nós terão que ver o cristo refletido. Ver que você administra seu lar diferente. Que você não é mãe de qualquer jeito.





Tu és uma carta de Cristo! Anunciamos o Evangelho mesmo calados!




Faça transparecer a identidade que está em você. Filho do céu. Portador de Deus.




Há muita gente desistindo, mas eu não desisto, não quero desistir.




Um filho do céu não pode desistir.
Não desista!







Transcrição e adaptação: Nara Bessa

Fonte : Site Canção Nova

Acampamento de Oração com padre Fábio de Melo

Acampamento de Oração com padre Fábio de Melo

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Padre Fábio vai lançar novo livro : "Quando o sofrimento bater à sua porta"

Durante o Acampamento de Oração dos dias 17 e 19 de outubro, padre Fábio de Melo vai lançar o seu novo livro “Quando o sofrimento bater à sua porta”. O tema de sua obra é o foco de todo o encontro, que acontece na sede da Comunidade Canção Nova, em Cachoeira Paulista (SP).





Sobre o livro




Em “Quando o sofrimento bater à sua porta”, padre Fábio de Melo nos proporciona uma reflexão sobre as razões de nosso sofrimento e como transformá-lo em fonte de valores. A partir de vários relatos, ele expõe que o sofrimento humano está repleto de ensinamento; tudo dependerá de nosso ponto de vista e de nossas escolhas.


O livro mostra ainda que o sofrimento não deve ser um estado definitivo, mas sim um instante de travessia, um caminho para a transformação. “Sofrimento é destino inevitável, porque é fruto do processo que nos torna humanos. O grande desafio é identificar o sofrimento que vale a pena ser sofrido”, relata o sacerdote.




Sobre o autor



Fábio de Melo, mineiro nascido na cidade de Formiga, é graduado em Filosofia e Teologia, pós-graduado em Educação e mestre em Teologia Sistemática. Padre, professor universitário, escritor, cantor e compositor, dedica-se inteiramente ao trabalho de evangelização por meio da arte, e segue o princípio de que o Evangelho é sempre uma palavra que nos proporciona a “aventura do bem”.

Padre Fábio vai lançar novo livro : "Quando o sofrimento bater à sua porta"

Durante o Acampamento de Oração dos dias 17 e 19 de outubro, padre Fábio de Melo vai lançar o seu novo livro “Quando o sofrimento bater à sua porta”. O tema de sua obra é o foco de todo o encontro, que acontece na sede da Comunidade Canção Nova, em Cachoeira Paulista (SP).





Sobre o livro




Em “Quando o sofrimento bater à sua porta”, padre Fábio de Melo nos proporciona uma reflexão sobre as razões de nosso sofrimento e como transformá-lo em fonte de valores. A partir de vários relatos, ele expõe que o sofrimento humano está repleto de ensinamento; tudo dependerá de nosso ponto de vista e de nossas escolhas.


O livro mostra ainda que o sofrimento não deve ser um estado definitivo, mas sim um instante de travessia, um caminho para a transformação. “Sofrimento é destino inevitável, porque é fruto do processo que nos torna humanos. O grande desafio é identificar o sofrimento que vale a pena ser sofrido”, relata o sacerdote.




Sobre o autor



Fábio de Melo, mineiro nascido na cidade de Formiga, é graduado em Filosofia e Teologia, pós-graduado em Educação e mestre em Teologia Sistemática. Padre, professor universitário, escritor, cantor e compositor, dedica-se inteiramente ao trabalho de evangelização por meio da arte, e segue o princípio de que o Evangelho é sempre uma palavra que nos proporciona a “aventura do bem”.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Pe. Fábio de Melo - Filho do Céu

Pe. Fábio de Melo - Filho do Céu

Pe. Fabio de Melo emociona público no Show em Manaus.

NOTíCIAS




MANAUS - O show "Não desista do amor", apresentado pelo cantor, compositor e Padre Fábio de Melo, na noite de ontem ( 8) mostrou além das canções, histórias de vida. Ele emocionou o público que lotou o Teatro La Salle, no Dom Pedro.

O show também apresentou o mais novo trabalho do Padre Fábio de Melo,o Cd ‘Vida', que concentra 14 composições, todas interpretadas pelo padre durante o show, com destaque para ‘Deus é Capaz’, ‘Humano Demais’, ‘Contrários’ e ‘Vida’,que dá nome ao álbum.





Padre Fábio disse que é muito bom estar em Manaus mais uma vez. “Fico muito feliz de voltar a essa cidade tão calorosa. Nosso coração sangrou de alegria quando ficamos sabendo da necessidade de fazer mais uma sessão”, disse.



Ao referir-se ao sucesso das músicas católicas junto ao público, o padre mostrou-se satisfeito."Na lista dos mais vendidos, estão dois Cds de padres. O que é mais importante é saber que a música católica está ganhando a um lugar de respeito. Estamos chegando lá", acrescentou.


Emoção


Durante o show, muitas pessoas foram às lágrimas com as palavras sábias de Padre Fábio.



A estudante Glória Silva, 23, disse que as palavras e as músicas eram como bálsamos para alma. “Estou emocionada, sairei daqui com o coração lavado”.



Tecladista



Maurício Pezarollo trabalha com o Padre Fábio há mais de dois anos. Eu fiz a produção do Cd ‘Filho do Ceú’, logo depois estreitamos o contato e surgiu o projeto de Piano e Voz. A partir dai começamos a viajar pelo Brasil.Há um ano e meio estamos na estrada.


- Trabalhar com o Padre Fábio é uma bênção. Eu toco com Tony Garrido, já toquei com Sandra de Sá, com grandes artistas, mas é diferente a acolhida da música católica. O carinho que nós recebemos é totalmente diferente. É uma outra vida, uma nova experiência. O legal é que o Padre, sempre faz essa ponte com a música brasileira e a católica. Eu sempre tento colocar os músicos da música secular dentro da católica e vice-versa -, disse.



Ao final do show, Fábio de Melo autografou CD`s e livros e também foi fotografado e tirou fotos com os fãs e fiéis.



Pe. Fabio de Melo emociona público no Show em Manaus.

NOTíCIAS




MANAUS - O show "Não desista do amor", apresentado pelo cantor, compositor e Padre Fábio de Melo, na noite de ontem ( 8) mostrou além das canções, histórias de vida. Ele emocionou o público que lotou o Teatro La Salle, no Dom Pedro.

O show também apresentou o mais novo trabalho do Padre Fábio de Melo,o Cd ‘Vida', que concentra 14 composições, todas interpretadas pelo padre durante o show, com destaque para ‘Deus é Capaz’, ‘Humano Demais’, ‘Contrários’ e ‘Vida’,que dá nome ao álbum.





Padre Fábio disse que é muito bom estar em Manaus mais uma vez. “Fico muito feliz de voltar a essa cidade tão calorosa. Nosso coração sangrou de alegria quando ficamos sabendo da necessidade de fazer mais uma sessão”, disse.



Ao referir-se ao sucesso das músicas católicas junto ao público, o padre mostrou-se satisfeito."Na lista dos mais vendidos, estão dois Cds de padres. O que é mais importante é saber que a música católica está ganhando a um lugar de respeito. Estamos chegando lá", acrescentou.


Emoção


Durante o show, muitas pessoas foram às lágrimas com as palavras sábias de Padre Fábio.



A estudante Glória Silva, 23, disse que as palavras e as músicas eram como bálsamos para alma. “Estou emocionada, sairei daqui com o coração lavado”.



Tecladista



Maurício Pezarollo trabalha com o Padre Fábio há mais de dois anos. Eu fiz a produção do Cd ‘Filho do Ceú’, logo depois estreitamos o contato e surgiu o projeto de Piano e Voz. A partir dai começamos a viajar pelo Brasil.Há um ano e meio estamos na estrada.


- Trabalhar com o Padre Fábio é uma bênção. Eu toco com Tony Garrido, já toquei com Sandra de Sá, com grandes artistas, mas é diferente a acolhida da música católica. O carinho que nós recebemos é totalmente diferente. É uma outra vida, uma nova experiência. O legal é que o Padre, sempre faz essa ponte com a música brasileira e a católica. Eu sempre tento colocar os músicos da música secular dentro da católica e vice-versa -, disse.



Ao final do show, Fábio de Melo autografou CD`s e livros e também foi fotografado e tirou fotos com os fãs e fiéis.



terça-feira, 7 de outubro de 2008

Padre Fábio de Melo realiza três shows em Manaus

NOTÍCIAS
Portal Amazônia - Manaus,Amazonas,Brazil



Padre Fábio de Melo realiza três shows em Manaus

07 de outubro de 2008.




MANAUS – O tema "Amor" marcará os dois dias de show do cantor, compositor e Padre Fábio de Melo em Manaus. O evento será realizado no Teatro La Salle, na Avenida Dom Pedro I, Bairro Dom Pedro. No dia 8, às 20h, 9/10 em dois horários, às 17h30 e 20h.



"Não desista do Amor" é o nome do show que Padre Fábio irá apresentar, junto com o seu mais recente trabalho, o Cd ‘Vida’, que possui 14 faixas, entre elas sucessos como ‘Tudo é do Pai”, "Humano Demais" e "Vida" que dá nome ao álbum.


Devido a enorme procura por ingressos, a organização do show, teve que fazer um horário extra, no segundo dia, para poder atender a demanda. Os ingressos estavam sendo vendidos ao preço de R$ 50 e estão esgotados.


Sobre Padre Fábio de Melo

Mineiro, nascido no interior, em uma cidade chamada Formiga. De uma família extremamente simples, mas ao mesmo tempo “interessante” como ele mesmo define. “Interessante porque ali eu recolhi muitas coisas, muitos detalhes, que foram primordiais na construção de tudo aquilo que hoje eu posso dizer que sou”, disse.
Ao longo dos seus 37 anos, já são 14 Cds gravados, um DVD ‘Bem da Palavra do Bem’ (Canção Nova) e quatro livros publicados. Também apresenta toda a quinta-feira ao vivo, às 22h30, o programa Direção Espiritual na Canção Nova, onde responde a perguntas enviadas por telefone, cartas e e-mail.


Música

- Eu agradeço junto a Deus a oportunidade de ter feito da música um instrumento de meu trabalho, acho maravilhoso a possibilidade de evangelizar através dela, de falar das questões que eu acredito e que muitas vezes a minha racionalidade não me dá condições de fazer alguém experimentar. Mas a música, essa linguagem sensível, sempre me possibilita trazer um contexto de animação, de vida e de reflexão para a vida das pessoas, - concluiu.

Padre Fábio de Melo realiza três shows em Manaus

NOTÍCIAS
Portal Amazônia - Manaus,Amazonas,Brazil



Padre Fábio de Melo realiza três shows em Manaus

07 de outubro de 2008.




MANAUS – O tema "Amor" marcará os dois dias de show do cantor, compositor e Padre Fábio de Melo em Manaus. O evento será realizado no Teatro La Salle, na Avenida Dom Pedro I, Bairro Dom Pedro. No dia 8, às 20h, 9/10 em dois horários, às 17h30 e 20h.



"Não desista do Amor" é o nome do show que Padre Fábio irá apresentar, junto com o seu mais recente trabalho, o Cd ‘Vida’, que possui 14 faixas, entre elas sucessos como ‘Tudo é do Pai”, "Humano Demais" e "Vida" que dá nome ao álbum.


Devido a enorme procura por ingressos, a organização do show, teve que fazer um horário extra, no segundo dia, para poder atender a demanda. Os ingressos estavam sendo vendidos ao preço de R$ 50 e estão esgotados.


Sobre Padre Fábio de Melo

Mineiro, nascido no interior, em uma cidade chamada Formiga. De uma família extremamente simples, mas ao mesmo tempo “interessante” como ele mesmo define. “Interessante porque ali eu recolhi muitas coisas, muitos detalhes, que foram primordiais na construção de tudo aquilo que hoje eu posso dizer que sou”, disse.
Ao longo dos seus 37 anos, já são 14 Cds gravados, um DVD ‘Bem da Palavra do Bem’ (Canção Nova) e quatro livros publicados. Também apresenta toda a quinta-feira ao vivo, às 22h30, o programa Direção Espiritual na Canção Nova, onde responde a perguntas enviadas por telefone, cartas e e-mail.


Música

- Eu agradeço junto a Deus a oportunidade de ter feito da música um instrumento de meu trabalho, acho maravilhoso a possibilidade de evangelizar através dela, de falar das questões que eu acredito e que muitas vezes a minha racionalidade não me dá condições de fazer alguém experimentar. Mas a música, essa linguagem sensível, sempre me possibilita trazer um contexto de animação, de vida e de reflexão para a vida das pessoas, - concluiu.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

CD Vida - O 3o. mais vendido do Brasil


CD Vida - O 3o. mais vendido do Brasil


sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Com dez CDs lançados, Pe. Fábio evita título de ídolo


3 Out 2008 ... Fabio de Melo é capaz de contrariar a idéia de que música religiosa só agrada aos fiéis. O nome ainda é pouco conhecido fora do segmento, ...


Com dez CDs lançados, Pe. Fábio evita título de ídolo.



Fábio de Melo é capaz de contrariar a idéia de que música religiosa só agrada aos fiéis. O nome ainda é pouco conhecido fora do segmento, mas é só ficar algumas horas perto dele que logo se percebe o tamanho de seu sucesso. Padre desde 2001, Fábio está lançando novo disco, “Vida”, o 11 da carreira e o primeiro com distribuição de uma grande gravadora, a Som Livre

— o disco é o sexto da lista dos mais vendidos. Na noite da última sexta-feira, o cantor esteve numa livraria de um shopping na Tijuca para uma noite de autógrafos. Quem passou por lá ficou pasmo: foram mais de 600 pessoas procurando por ele, 300 senhas distribuídas e 244 discos vendidos.

Acredito que o trabalho do evangelizador é mais eficaz à medida que estabelece pontes. Não quero me limitar a um discurso de sacristia. O desafio é unir cultura e fé — diz o padre, fã de Chico Buarque, Tom Jobim, Caetano Veloso e Cartola: — Boa música para mim é sinônimo de boa letra — diz ele, que compõe há 18 anos.

Mineiro da cidade de Formiga, Fábio, de 37 anos, que também é escritor — já são quatro livros, entre eles “Mulheres de aço e de flores” —, não se vê como um ídolo e nem pretende se tornar um.

— É muito pesado ser elevado à condição de ídolo, é desumanizador. Idolatria não faz bem a ninguém. Não quero ser fruto do que o outro idealizou — explica. Para Pe. Fábio, se a mídia alcança hoje a música religiosa é graças a Padre Marcelo Rossi. — Ele fez um trabalho muito corajoso, que abriu portas — elogia ele, que em breve volta ao Rio para um show, no dia 6 de janeiro, numa das casas mais tradicionais da cidade, o Canecão.




Fonte : Globo.com (Sessão Extra.com)

Site:http://extra.globo.com/lazer/sessaoExtra/post.asp?t=outro_padre_pop&cod_Post=129316&a=177

Com dez CDs lançados, Pe. Fábio evita título de ídolo


3 Out 2008 ... Fabio de Melo é capaz de contrariar a idéia de que música religiosa só agrada aos fiéis. O nome ainda é pouco conhecido fora do segmento, ...


Com dez CDs lançados, Pe. Fábio evita título de ídolo.



Fábio de Melo é capaz de contrariar a idéia de que música religiosa só agrada aos fiéis. O nome ainda é pouco conhecido fora do segmento, mas é só ficar algumas horas perto dele que logo se percebe o tamanho de seu sucesso. Padre desde 2001, Fábio está lançando novo disco, “Vida”, o 11 da carreira e o primeiro com distribuição de uma grande gravadora, a Som Livre

— o disco é o sexto da lista dos mais vendidos. Na noite da última sexta-feira, o cantor esteve numa livraria de um shopping na Tijuca para uma noite de autógrafos. Quem passou por lá ficou pasmo: foram mais de 600 pessoas procurando por ele, 300 senhas distribuídas e 244 discos vendidos.

Acredito que o trabalho do evangelizador é mais eficaz à medida que estabelece pontes. Não quero me limitar a um discurso de sacristia. O desafio é unir cultura e fé — diz o padre, fã de Chico Buarque, Tom Jobim, Caetano Veloso e Cartola: — Boa música para mim é sinônimo de boa letra — diz ele, que compõe há 18 anos.

Mineiro da cidade de Formiga, Fábio, de 37 anos, que também é escritor — já são quatro livros, entre eles “Mulheres de aço e de flores” —, não se vê como um ídolo e nem pretende se tornar um.

— É muito pesado ser elevado à condição de ídolo, é desumanizador. Idolatria não faz bem a ninguém. Não quero ser fruto do que o outro idealizou — explica. Para Pe. Fábio, se a mídia alcança hoje a música religiosa é graças a Padre Marcelo Rossi. — Ele fez um trabalho muito corajoso, que abriu portas — elogia ele, que em breve volta ao Rio para um show, no dia 6 de janeiro, numa das casas mais tradicionais da cidade, o Canecão.




Fonte : Globo.com (Sessão Extra.com)

Site:http://extra.globo.com/lazer/sessaoExtra/post.asp?t=outro_padre_pop&cod_Post=129316&a=177

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Outonos e primaveras...

30/09
Outonos e primaveras...

Primavera é tempo de ressurreição. A vida cumpre o ofício de florescer ao seu tempo. O que hoje está revestido de cores precisou passar pelo silêncio das sombras. A vida não é por acaso. Ela é fruto do processo que a encaminha sem pressa e sem atropelos a um destino que não finda, porque é ciclo que a faz continuar em insondáveis movimentos de vida e morte. O florido sobre a terra não é acontecimento sem precedências. Antes da flor, a morte da semente, o suspiro dissonante de quem se desprende do que é para ser revestido de outras grandezas. O que hoje vejo e reconheço belo é apenas uma parte do processo. O que eu não pude ver é o que sustenta a beleza.



A arte de morrer em silêncio é atributo que pertence às sementes. A dureza do chão não permite que os nossos olhos alcancem o acontecimento. Antes de ser flor, a primavera é chão escuro de sombras, vida se entregando ao dialético movimento de uma morte anunciada, cumprida em partes.




A primavera só pode ser o que é porque o outono lhe embalou em seus braços.



Outono é o tempo em que as sementes deitam sobre a terra seus destinos de fecundidade. É o tempo em que à morte se entregam, esperançosas de ressurreição. Outono é a maternidade das floradas, dos cantos das cigarras e dos assovios dos ventos. Outono é a preparação das aquarelas, dos trabalhos silenciosos que não causam alardes, mas que mais tarde serão fundamentais para o sustento da beleza que há de vir.


São as estações do tempo. São as estações da vida.



Há em nossos dias uma infinidade de cenas que podemos reconhecer a partir da mística dos outonos e das primaveras. Também nós cumprimos em nossa carne humana os mesmos destinos. Destino de morrer em pequenas partes, mediante sacrifícios que nos faz abraçar o silêncio das sombras...




Destino de florescer costurados em cores, alçados por alegrias que nos caem do céu, quando menos esperadas, anunciando que depois de outonos, a vida sempre nos reserva primaveras...
Floresçamos.

Outonos e primaveras...

30/09
Outonos e primaveras...

Primavera é tempo de ressurreição. A vida cumpre o ofício de florescer ao seu tempo. O que hoje está revestido de cores precisou passar pelo silêncio das sombras. A vida não é por acaso. Ela é fruto do processo que a encaminha sem pressa e sem atropelos a um destino que não finda, porque é ciclo que a faz continuar em insondáveis movimentos de vida e morte. O florido sobre a terra não é acontecimento sem precedências. Antes da flor, a morte da semente, o suspiro dissonante de quem se desprende do que é para ser revestido de outras grandezas. O que hoje vejo e reconheço belo é apenas uma parte do processo. O que eu não pude ver é o que sustenta a beleza.



A arte de morrer em silêncio é atributo que pertence às sementes. A dureza do chão não permite que os nossos olhos alcancem o acontecimento. Antes de ser flor, a primavera é chão escuro de sombras, vida se entregando ao dialético movimento de uma morte anunciada, cumprida em partes.




A primavera só pode ser o que é porque o outono lhe embalou em seus braços.



Outono é o tempo em que as sementes deitam sobre a terra seus destinos de fecundidade. É o tempo em que à morte se entregam, esperançosas de ressurreição. Outono é a maternidade das floradas, dos cantos das cigarras e dos assovios dos ventos. Outono é a preparação das aquarelas, dos trabalhos silenciosos que não causam alardes, mas que mais tarde serão fundamentais para o sustento da beleza que há de vir.


São as estações do tempo. São as estações da vida.



Há em nossos dias uma infinidade de cenas que podemos reconhecer a partir da mística dos outonos e das primaveras. Também nós cumprimos em nossa carne humana os mesmos destinos. Destino de morrer em pequenas partes, mediante sacrifícios que nos faz abraçar o silêncio das sombras...




Destino de florescer costurados em cores, alçados por alegrias que nos caem do céu, quando menos esperadas, anunciando que depois de outonos, a vida sempre nos reserva primaveras...
Floresçamos.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Entrevista na Revista Malu (18/09/08) - Matéria: "Ele entende você."

Fonte : Site Oficial Pe. Fabio de Melo

Entrevista na Revista Malu (18/09/08) - Matéria: "Ele entende você."

Fonte : Site Oficial Pe. Fabio de Melo

terça-feira, 23 de setembro de 2008

terça-feira, 16 de setembro de 2008

O poder da palavra imperativa - Pe. Fabio de Melo (16/09/08)


Imperar é atributo que sugere poder. O imperador comanda o império, rege com autoridade. Imperativo é tudo o que ordena, o que governa. Na linguagem temos os verbos imperativos. São aqueles que dão ordens. Sempre que os leio escuto gritos, vozes querendo me convencer do conteúdo que sugerem. O verbo é a casa da ação. Dele se desdobram movimentos. Verbos mobilizam os sujeitos. É a regra da gramática, mas é também a regra da vida. Penso nas palavras que me ordenam. Quero compreender a razão de gritarem tanto sobre os meus ouvidos e de me moverem para a vida que vivo. A interpretação que faço do mundo passa pelos verbos que imperam sobre mim. Por isso, a qualidade da vida depende dos verbos que imperam sobre ela. Gosto de conjugar o verbo “amar” no imperativo – “Ame!”
Não há necessidade de complementos. Ame este ou aquele. Ame agora ou depois. Não há justificativas. É só amar. É só seguir a ordem que o verbo sugere. “Ame!” Repito.
Não escuto gritos, mas uma voz mansa com poder de conselho. Voz que reconheço ser a de Jesus a me conduzir por um caminho seguro que me fará viver melhor. “Ame!” Ele repete! “Ame!” Ele aconselha.
Tenho aprendido que o amor é o melhor jeito de responder às questões do mundo. Experimento isso na carne. Eu fico melhor cada vez que amo. Digo isso como homem religioso que sou. A religião é a casa do amor, assim como o verbo é a casa da ação. Se não é, não é religião. É esconderijo onde acomodamos nossa hipocrisia. É lugar onde justificamos nossas intolerâncias. É guerra fria que fazemos em nome de Deus. Eu ainda acredito que o amor é a religião que o mundo precisa. Jesus ensinou isso. Morreu por crer assim. Elevou à potência máxima o imperativo do amor, e não fugiu das consequências. Tenho medo quando nos especializamos em qualificar as pessoas como boas ou ruins, em nome da religião. Tenho medo de deixar que outros verbos imperem sobre minha vida. Verbos que excluem, abandonam, jogam fora e que condenam a partir de aparências... É nesta hora que eu me recordo do imperativo de meu Mestre - “Ame!” E só assim eu descanso. Eu sei que você também costuma se perder em tantas realidades desta vida. Eu sei que o seguimento de Jesus costuma nos colocar em encruzilhadas, porque não há seguimento sem escolhas. É natural que nasçam dúvidas e a gente se pergunte – E agora? Como ser de Deus no meio de tantas realidades contrárias? Como manter o olhar fixo no que cremos sem que a gente precise cometer o absurdo de desprezar os que creem diferente de nós?Nem sempre conseguimos acertar, fazer da melhor forma.
Quer um conselho? Ame!

O poder da palavra imperativa - Pe. Fabio de Melo (16/09/08)


Imperar é atributo que sugere poder. O imperador comanda o império, rege com autoridade. Imperativo é tudo o que ordena, o que governa. Na linguagem temos os verbos imperativos. São aqueles que dão ordens. Sempre que os leio escuto gritos, vozes querendo me convencer do conteúdo que sugerem. O verbo é a casa da ação. Dele se desdobram movimentos. Verbos mobilizam os sujeitos. É a regra da gramática, mas é também a regra da vida. Penso nas palavras que me ordenam. Quero compreender a razão de gritarem tanto sobre os meus ouvidos e de me moverem para a vida que vivo. A interpretação que faço do mundo passa pelos verbos que imperam sobre mim. Por isso, a qualidade da vida depende dos verbos que imperam sobre ela. Gosto de conjugar o verbo “amar” no imperativo – “Ame!”
Não há necessidade de complementos. Ame este ou aquele. Ame agora ou depois. Não há justificativas. É só amar. É só seguir a ordem que o verbo sugere. “Ame!” Repito.
Não escuto gritos, mas uma voz mansa com poder de conselho. Voz que reconheço ser a de Jesus a me conduzir por um caminho seguro que me fará viver melhor. “Ame!” Ele repete! “Ame!” Ele aconselha.
Tenho aprendido que o amor é o melhor jeito de responder às questões do mundo. Experimento isso na carne. Eu fico melhor cada vez que amo. Digo isso como homem religioso que sou. A religião é a casa do amor, assim como o verbo é a casa da ação. Se não é, não é religião. É esconderijo onde acomodamos nossa hipocrisia. É lugar onde justificamos nossas intolerâncias. É guerra fria que fazemos em nome de Deus. Eu ainda acredito que o amor é a religião que o mundo precisa. Jesus ensinou isso. Morreu por crer assim. Elevou à potência máxima o imperativo do amor, e não fugiu das consequências. Tenho medo quando nos especializamos em qualificar as pessoas como boas ou ruins, em nome da religião. Tenho medo de deixar que outros verbos imperem sobre minha vida. Verbos que excluem, abandonam, jogam fora e que condenam a partir de aparências... É nesta hora que eu me recordo do imperativo de meu Mestre - “Ame!” E só assim eu descanso. Eu sei que você também costuma se perder em tantas realidades desta vida. Eu sei que o seguimento de Jesus costuma nos colocar em encruzilhadas, porque não há seguimento sem escolhas. É natural que nasçam dúvidas e a gente se pergunte – E agora? Como ser de Deus no meio de tantas realidades contrárias? Como manter o olhar fixo no que cremos sem que a gente precise cometer o absurdo de desprezar os que creem diferente de nós?Nem sempre conseguimos acertar, fazer da melhor forma.
Quer um conselho? Ame!

Eu e o meu melhor amigo - Pe. Fabio de Melo


Ele me ensina que a vida é uma orquestra linda, mas dói...



O meu melhor amigo morreu numa tarde triste de sexta-feira. O sol ainda era quente e o calor era intenso. Morreu de um jeito cruel. Vítima de um sistema político e religioso que não sabia entender que Deus prefere os miseráveis. Morreu porque amou demais; morreu porque não sabia mentir.
O meu melhor amigo não sabia ser indiferente. Viveu o tempo todo recolhendo os que estavam caídos e desacreditados. Ele foi um ser humano inesquecível. Entrava em lugares proibidos e dormia na casa de pessoas abomináveis. Trocou santos por Zaqueu, doutores por Mateus. Não se preocupava com o que os outros estavam achando dele, mas ocupava-se de sua vida como se cada instante vivido fosse o último.
Meu melhor amigo tinha o poder de ser irreverente. Ele olhava nos olhos dos fracassados e lhes restituía a coragem perdida. Segurava nas mãos dos cansados e os convencia que ainda lhes restavam forças para chegar.
O meu melhor amigo era desconcertante. Tinha o dom de confundir os sábios e encantar os simples. Eu, certa vez, também me encantei com ele. Chegou num dia em que eu não sei dizer qual foi. Chegou numa hora em que não sei precisar. Sei que chegou, sei que veio. Entrou pela porta da minha vida e nunca mais o deixei sair. Somos íntimos. Minha fala está presa à dele. Eu o admiro tanto que acabo tendo a pretensão de querer ser como ele. Já me peguei cantando para ele os versos de Tom Jobim: “Não há você sem mim e eu não existo sem você!” Ele sorri quando eu canto.
Meu melhor amigo me ensina a ser humano. Ele me ensina que a vida é uma orquestra linda, mas dói. Ele me ensina a apreciar os acordes tristes... e aí dói menos. A beleza distrai a tristeza. Foi assim que eu assisti à sua morte na Sexta-feira Santa. Eu sabia que era passageira. Era apenas um interlúdio feito de acordes menores, dilacerantes de tão tristes. Meu amigo não sabe ser morto. Ele gosta é de ser vivo, vivente! E é assim que eu entendo a dinâmica da Ressurreição. Quando digo: “Ele está no meio de nós!” eu estou convidando o meu amigo a ser vivo através de mim. Quem ama, de verdade, leva sempre a criatura amada por onde vai. E é assim que o amor vai se tornando concreto no meio de nós. É assim que a vida vai ficando eterna... e a gente vai ressuscitando aos poucos...
Hoje, eu acordei mais feliz. Nada de especial me aconteceu. Apenas me recordei de que meu melhor amigo ainda acredita em mim, apesar de tudo. Eu sou um legítimo representante de sua ressurreição no mundo. Não posso me esquecer disso. As pessoas olham para mim... eu espero que elas não me vejam... eu espero que vejam o meu melhor amigo, em mim.

Padre Fábio de Melo

Artigos- Canção Nova

10/08/2006 - 09h38

Eu e o meu melhor amigo - Pe. Fabio de Melo


Ele me ensina que a vida é uma orquestra linda, mas dói...



O meu melhor amigo morreu numa tarde triste de sexta-feira. O sol ainda era quente e o calor era intenso. Morreu de um jeito cruel. Vítima de um sistema político e religioso que não sabia entender que Deus prefere os miseráveis. Morreu porque amou demais; morreu porque não sabia mentir.
O meu melhor amigo não sabia ser indiferente. Viveu o tempo todo recolhendo os que estavam caídos e desacreditados. Ele foi um ser humano inesquecível. Entrava em lugares proibidos e dormia na casa de pessoas abomináveis. Trocou santos por Zaqueu, doutores por Mateus. Não se preocupava com o que os outros estavam achando dele, mas ocupava-se de sua vida como se cada instante vivido fosse o último.
Meu melhor amigo tinha o poder de ser irreverente. Ele olhava nos olhos dos fracassados e lhes restituía a coragem perdida. Segurava nas mãos dos cansados e os convencia que ainda lhes restavam forças para chegar.
O meu melhor amigo era desconcertante. Tinha o dom de confundir os sábios e encantar os simples. Eu, certa vez, também me encantei com ele. Chegou num dia em que eu não sei dizer qual foi. Chegou numa hora em que não sei precisar. Sei que chegou, sei que veio. Entrou pela porta da minha vida e nunca mais o deixei sair. Somos íntimos. Minha fala está presa à dele. Eu o admiro tanto que acabo tendo a pretensão de querer ser como ele. Já me peguei cantando para ele os versos de Tom Jobim: “Não há você sem mim e eu não existo sem você!” Ele sorri quando eu canto.
Meu melhor amigo me ensina a ser humano. Ele me ensina que a vida é uma orquestra linda, mas dói. Ele me ensina a apreciar os acordes tristes... e aí dói menos. A beleza distrai a tristeza. Foi assim que eu assisti à sua morte na Sexta-feira Santa. Eu sabia que era passageira. Era apenas um interlúdio feito de acordes menores, dilacerantes de tão tristes. Meu amigo não sabe ser morto. Ele gosta é de ser vivo, vivente! E é assim que eu entendo a dinâmica da Ressurreição. Quando digo: “Ele está no meio de nós!” eu estou convidando o meu amigo a ser vivo através de mim. Quem ama, de verdade, leva sempre a criatura amada por onde vai. E é assim que o amor vai se tornando concreto no meio de nós. É assim que a vida vai ficando eterna... e a gente vai ressuscitando aos poucos...
Hoje, eu acordei mais feliz. Nada de especial me aconteceu. Apenas me recordei de que meu melhor amigo ainda acredita em mim, apesar de tudo. Eu sou um legítimo representante de sua ressurreição no mundo. Não posso me esquecer disso. As pessoas olham para mim... eu espero que elas não me vejam... eu espero que vejam o meu melhor amigo, em mim.

Padre Fábio de Melo

Artigos- Canção Nova

10/08/2006 - 09h38

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Pe. Fábio: Cristianismo mal vivido

Padre Fábio de Melo em entrevista (no Acampamento de Pentecostes - maio/2008), fala sobre as consequências do cristianismo mal vivido e a desagregação da espiritualidade da vida cotidiana.







http://www.webtvcn.com/?id=78681


Site WEBTVCN

Pe. Fábio: Cristianismo mal vivido

Padre Fábio de Melo em entrevista (no Acampamento de Pentecostes - maio/2008), fala sobre as consequências do cristianismo mal vivido e a desagregação da espiritualidade da vida cotidiana.







http://www.webtvcn.com/?id=78681


Site WEBTVCN

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Não Pense duas vezes... (Pe. Fabio de Melo)

A felicidade é um susto. Chega na calada da noite, na fala do dia, no improviso das horas. Chega sem chegar, insinua mais que propõe... Felicidade é animal arisco. Tem que ser adimirada à distância porque não aceita a jaula que preparamos para ela. Vê-la solta e livre no campo, correndo com sua velocidade tão elegante é uma sublime forma de possuí-la.

Felicidade é chuva que cai na madrugada, quando dormimos. O que vemos é a terra agradecida, pronta para fecundar o que nela está sepultado, aguardando a hora da ressurreição.

Felicidade é coisa que não tem nome. É silêncio que perpassa os dias tornando-os mais belos e falantes.

Felicidade é carinho de mãe em situação de desespero. É olhar de amigo em horas de abandono. É fala calmante em instantes de desconsolo.

Felicidade é palavra pouca que diz muito. É frase dita na hora certa e que vale por livros inteiros.

Eu busco a frase de cada dia, o poema que me espera na esquina, o recado de Deus escrito na minha geladeira... Eu vivo assim... Sem doma, sem dona, sem porteiras, porque a felicidade é meu destino de honra, meu brasão e minha bandeira.

Eu quero a felicidade de toda hora. Não quero o rancor, não quero o alarde dos artifícios das palavras comuns, nem tampouco o amor que deseja aprisionar meu sonho em suas gaiolas tão mesquinhas. O que quero é o olhar de Jesus refletido no olhar de quem amo. Isso sim é felicidade sem medidas.

O café quente na tarde fria, a conversa tão cheia de humor, o choro vez em quando.

Felicidades pequenas... O olhar da criança que me acompanha do colo da mãe, e que depois, à distância, sorri segura, porque sabe que eu não a levarei de seu lugar preferido.

A felicidade é coisa sem jeito, mas com ela eu me ajeito. Não forço para que seja como quero, apenas acolho sua chegada, quando menos espero.

E então sorrio, como quem sabe, que quando ela chega, o melhor é não dispersar as forças... E aí sou feliz por inteiro na pequena parte que me cabe.
O que hoje você tem diante dos olhos ?
Merece um sorriso? Não pense duas vezes...

Padre fabio de Melo

Não Pense duas vezes... (Pe. Fabio de Melo)

A felicidade é um susto. Chega na calada da noite, na fala do dia, no improviso das horas. Chega sem chegar, insinua mais que propõe... Felicidade é animal arisco. Tem que ser adimirada à distância porque não aceita a jaula que preparamos para ela. Vê-la solta e livre no campo, correndo com sua velocidade tão elegante é uma sublime forma de possuí-la.

Felicidade é chuva que cai na madrugada, quando dormimos. O que vemos é a terra agradecida, pronta para fecundar o que nela está sepultado, aguardando a hora da ressurreição.

Felicidade é coisa que não tem nome. É silêncio que perpassa os dias tornando-os mais belos e falantes.

Felicidade é carinho de mãe em situação de desespero. É olhar de amigo em horas de abandono. É fala calmante em instantes de desconsolo.

Felicidade é palavra pouca que diz muito. É frase dita na hora certa e que vale por livros inteiros.

Eu busco a frase de cada dia, o poema que me espera na esquina, o recado de Deus escrito na minha geladeira... Eu vivo assim... Sem doma, sem dona, sem porteiras, porque a felicidade é meu destino de honra, meu brasão e minha bandeira.

Eu quero a felicidade de toda hora. Não quero o rancor, não quero o alarde dos artifícios das palavras comuns, nem tampouco o amor que deseja aprisionar meu sonho em suas gaiolas tão mesquinhas. O que quero é o olhar de Jesus refletido no olhar de quem amo. Isso sim é felicidade sem medidas.

O café quente na tarde fria, a conversa tão cheia de humor, o choro vez em quando.

Felicidades pequenas... O olhar da criança que me acompanha do colo da mãe, e que depois, à distância, sorri segura, porque sabe que eu não a levarei de seu lugar preferido.

A felicidade é coisa sem jeito, mas com ela eu me ajeito. Não forço para que seja como quero, apenas acolho sua chegada, quando menos espero.

E então sorrio, como quem sabe, que quando ela chega, o melhor é não dispersar as forças... E aí sou feliz por inteiro na pequena parte que me cabe.
O que hoje você tem diante dos olhos ?
Merece um sorriso? Não pense duas vezes...

Padre fabio de Melo

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Tudo Posso - Padre Fabio de Melo

Tudo Posso (letra da música) - Cd Vida



Tudo Posso - Padre Fabio de Melo

Tudo Posso (letra da música) - Cd Vida



terça-feira, 9 de setembro de 2008

Fábio de Melo: padre no altar e padre no palco - Entrevistas - 25 de Fevereiro de 2006


Fábio de Melo: padre no altar e padre no palco

Boa pinta, jeito de artista de novela ou cantor de televisão, o padre Fabio de Melo vai conquistando o seu espaço na mídia, apesar do sucesso não desvia do verdadeiro ministério a que foi vocacionado: uma preocupação que não passa despercebida nesta entrevista que o mais jovem dos padres-cantores concedeu.
- Como e quando começou a vocação de cantor? Isto aconteceu antes ou depois da vocação de consagrado?
Pe. Fábio de Melo – Desde criança sempre gostei de música. Na minha vida tem a mesma função que tem no desenho animado. Sem ela não saberemos entender a cena. A música é o elemento que nos direciona para a interpretação mais acertada dos fatos.
- O senhor já foi tentado a largar a vida de consagrado para seguir uma vida de artista secular?
Pe. Fábio de Melo – Não. Mesmo porque sempre tive muita certeza do que queria. Deus me deu a graça de conciliar tudo o que sou com tudo o que Ele queria que eu fosse. Sempre inventam histórias a nosso respeito. Ser público consiste em sofrer na carne as invenções dos outros. É lamentável que estas conversas surjam assim do nada. Por vezes, nós cristãos criticamos a mídia que sobrevive da fofoca, mas acabamos reproduzindo em nosso meio a mesma postura.Minha vida sacerdotal é minha realização. Nunca pensei em desistir dela. Se um dia isso vier a me acontecer saberão por mim mesmo. Não quero informantes da minha vida, mas participantes, gente que me ajude a ser padre, que reze por mim e que não embarque nos comentários de quem não sabe fazer outra coisa, senão inventar histórias a respeito da vida de quem nem sequer conhece. Só isso. No mais, estou feliz. Recolho a dor e alegria de ser o que sou e de fazer o que faço.
- O senhor é um padre jovem, bonito e famoso. Quando sobe no palco as garotas gritam freneticamente. Qual é a sensação nesse momento?
Pe. Fábio de Melo – Encaro com naturalidade. A música católica sobrevive assim. Todos os que trabalham com música lidam com essa manifestação inicial. Quando começa o show é muito natural que as pessoas que estão ali se manifestem de alguma forma. O grito é a expressão da massa. Não há outra forma possível de se demonstrar o carinho que se tem pela pessoa que entrou no palco. Agora, quando percebo que os gritos não passam, então dou um jeito de mostrar que não estou ali para isso. O palco não é diferente do altar. Sou padre nos dois e para mim não há diferença. O padre que preside o mistério da Eucaristia é o mesmo que preside o mistério da canção, que também é uma forma de comunhão existencial, partilha, vida que nos torna irmãos.- A música é também um instrumento de evangelização.
Das músicas que o senhor gravou até hoje, na sua opinião, qual delas transmite mais este ensinamento?
Pe. Fábio de Melo – Gosto de dizer bem as coisas. Música para mim é uma oportuinidade de traduzir a teologia que amo tanto. O povo merece conhecer a verdade revelada, a face verdadeira de Deus, que é a misericórdia. Sempre que escuto alguém me dizer que Deus lhe falou através de uma canção composta por mim, chego à conclusão de que aquela música já cumpriu a sua missão, já valeu por ter sido feita. Por isso, é difícil identificar a que mais transmitiu algum bem às pessoas. Não quero ser injusto com minha obra nem tão pouco colocá-la acima do que ela é.
- São 90 milhões de católicos. Na sua opinião, por que é que se vende tão poucos CDs de música católica e também livros e revistas católicas, enquanto que as coisas do mundo, que são mais caras, vendem mais?
Pe. Fábio de Melo – Porque, infelizmente, a cultura religiosa não fez a ponte com a cultura popular. Hoje já vemos sinais de mudança. Estamos aprimorando a linguagem, desenvolvendo um jeito próprio de dizer as coisas, adotando o bom gosto e superando os estereótipos do sagrado. Não podemos mais permanecer na contramão. O bom gosto tem que tomar conta das nossas produções. O povo gosta de coisa bonita. E Deus também.
- Toda música tem uma história. Para o senhor, qual história teria uma música? E qual música?
Pe. Fábio de Melo – A arte é sempre uma forma de transformação alquímica. Uma tristeza sempre se reveste de beleza quando verdadeiramente experimentada. Eu não fujo do que me faz sofrer. Não tenho medo da dor; ao contrário, se tiver que sofrer eu quero sofrer até chegar ao ensinamento que na dor está latente. A música “Mais perto” nasceu assim. Ela é fruto colhido de uma dor sem tamanho. A música “Marcas do eterno” também. Sempre que alguém me pergunta “por que você fez essa música?” eu respondo: “não sei, porque se eu soubesse não a teria feito. A arte é um recurso que nos ajuda a dizer o que por natureza não pode ser dito.

Fábio de Melo: padre no altar e padre no palco - Entrevistas - 25 de Fevereiro de 2006


Fábio de Melo: padre no altar e padre no palco

Boa pinta, jeito de artista de novela ou cantor de televisão, o padre Fabio de Melo vai conquistando o seu espaço na mídia, apesar do sucesso não desvia do verdadeiro ministério a que foi vocacionado: uma preocupação que não passa despercebida nesta entrevista que o mais jovem dos padres-cantores concedeu.
- Como e quando começou a vocação de cantor? Isto aconteceu antes ou depois da vocação de consagrado?
Pe. Fábio de Melo – Desde criança sempre gostei de música. Na minha vida tem a mesma função que tem no desenho animado. Sem ela não saberemos entender a cena. A música é o elemento que nos direciona para a interpretação mais acertada dos fatos.
- O senhor já foi tentado a largar a vida de consagrado para seguir uma vida de artista secular?
Pe. Fábio de Melo – Não. Mesmo porque sempre tive muita certeza do que queria. Deus me deu a graça de conciliar tudo o que sou com tudo o que Ele queria que eu fosse. Sempre inventam histórias a nosso respeito. Ser público consiste em sofrer na carne as invenções dos outros. É lamentável que estas conversas surjam assim do nada. Por vezes, nós cristãos criticamos a mídia que sobrevive da fofoca, mas acabamos reproduzindo em nosso meio a mesma postura.Minha vida sacerdotal é minha realização. Nunca pensei em desistir dela. Se um dia isso vier a me acontecer saberão por mim mesmo. Não quero informantes da minha vida, mas participantes, gente que me ajude a ser padre, que reze por mim e que não embarque nos comentários de quem não sabe fazer outra coisa, senão inventar histórias a respeito da vida de quem nem sequer conhece. Só isso. No mais, estou feliz. Recolho a dor e alegria de ser o que sou e de fazer o que faço.
- O senhor é um padre jovem, bonito e famoso. Quando sobe no palco as garotas gritam freneticamente. Qual é a sensação nesse momento?
Pe. Fábio de Melo – Encaro com naturalidade. A música católica sobrevive assim. Todos os que trabalham com música lidam com essa manifestação inicial. Quando começa o show é muito natural que as pessoas que estão ali se manifestem de alguma forma. O grito é a expressão da massa. Não há outra forma possível de se demonstrar o carinho que se tem pela pessoa que entrou no palco. Agora, quando percebo que os gritos não passam, então dou um jeito de mostrar que não estou ali para isso. O palco não é diferente do altar. Sou padre nos dois e para mim não há diferença. O padre que preside o mistério da Eucaristia é o mesmo que preside o mistério da canção, que também é uma forma de comunhão existencial, partilha, vida que nos torna irmãos.- A música é também um instrumento de evangelização.
Das músicas que o senhor gravou até hoje, na sua opinião, qual delas transmite mais este ensinamento?
Pe. Fábio de Melo – Gosto de dizer bem as coisas. Música para mim é uma oportuinidade de traduzir a teologia que amo tanto. O povo merece conhecer a verdade revelada, a face verdadeira de Deus, que é a misericórdia. Sempre que escuto alguém me dizer que Deus lhe falou através de uma canção composta por mim, chego à conclusão de que aquela música já cumpriu a sua missão, já valeu por ter sido feita. Por isso, é difícil identificar a que mais transmitiu algum bem às pessoas. Não quero ser injusto com minha obra nem tão pouco colocá-la acima do que ela é.
- São 90 milhões de católicos. Na sua opinião, por que é que se vende tão poucos CDs de música católica e também livros e revistas católicas, enquanto que as coisas do mundo, que são mais caras, vendem mais?
Pe. Fábio de Melo – Porque, infelizmente, a cultura religiosa não fez a ponte com a cultura popular. Hoje já vemos sinais de mudança. Estamos aprimorando a linguagem, desenvolvendo um jeito próprio de dizer as coisas, adotando o bom gosto e superando os estereótipos do sagrado. Não podemos mais permanecer na contramão. O bom gosto tem que tomar conta das nossas produções. O povo gosta de coisa bonita. E Deus também.
- Toda música tem uma história. Para o senhor, qual história teria uma música? E qual música?
Pe. Fábio de Melo – A arte é sempre uma forma de transformação alquímica. Uma tristeza sempre se reveste de beleza quando verdadeiramente experimentada. Eu não fujo do que me faz sofrer. Não tenho medo da dor; ao contrário, se tiver que sofrer eu quero sofrer até chegar ao ensinamento que na dor está latente. A música “Mais perto” nasceu assim. Ela é fruto colhido de uma dor sem tamanho. A música “Marcas do eterno” também. Sempre que alguém me pergunta “por que você fez essa música?” eu respondo: “não sei, porque se eu soubesse não a teria feito. A arte é um recurso que nos ajuda a dizer o que por natureza não pode ser dito.